Hot-air balloon festivals

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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

@ Acordo Ortográfico

DECRETO No 7.875, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012

Altera o Decreto no 6.583, de 29 de setembro de 2008, que promulga o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

Art. 1o O Decreto no 6.583, de 29 de setembro de 2008, passa a vigorar com as seguintes alterações:

"Art. 2o ......................................................................

Parágrafo único. A implementação do Acordo obedecerá ao período de transição de 1o de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2015, durante o qual coexistirão a norma ortográfica atualmente em vigor e a nova norma estabelecida." (NR)

Art. 2o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Confira.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

@ Excelência com Equidade

Em julho de 2012, com auxílio da Fundação Lemann, o jornal O Globo publicou a série de reportagens “Aula de Excelência na Pobreza”, que foi contemplada com o Prêmio Esso de Jornalismo na categoria Educação. Nessa série, foram selecionadas 82 escolas públicas brasileiras que, em 2009, estavam entre as 25% que atendem alunos com menor nível socioeconômico no país e, ao mesmo tempo, atingiam um Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) igual ou superior a 6 (meta do governo brasileiro para todas as escolas em 2022). A visita dos jornalistas a algumas dessas escolas apontou indícios de quais foram as características e ações que ajudaram essas escolas a ter êxito. A série de reportagens, com seus achados e repercussão positiva, motivou a Fundação Lemann e o Itaú BBA a estudarem o tema em maior profundidade e com o rigor metodológico de uma pesquisa.

Investigar as características comuns e as lições que podemos aprender com escolas que, mesmo em condições adversas, conseguem garantir o aprendizado de todos os alunos é o objetivo principal deste estudo. Queremos jogar luz sobre aquilo quefunciona, na expectativa de que gestores, pesquisadores e formuladores de políticas, dentro de suas realidades e com as devidas adaptações, usem estes exemplos como referência, inspiração e motivação.

Ao longo de 2013, serão divulgados textos mais aprofundados sobre cada uma das escolas analisadas e artigos mais detalhados sobre alguns dos temas que se mostraram essenciais para a garantia do aprendizado dos alunos.

Download : Excelência com Equidade

domingo, 23 de dezembro de 2012

@ Retrospectiva 2012

Tendências, tecnologias, revoluções: confira tudo o que marcou o ano de 2012

O universo educacional viveu meses intensos em 2012. As tecnologias vieram para ficar, muitas inovações nasceram e deram frutos, pessoas, sistemas e projetos estão revolucionando o jeito antigo de educar. Para que você não perca nenhum dos grandes movimentos que marcaram o ano, fizemos uma retrospectiva dos temas mais pulsantes que passaram pelo Porvir. Confira.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

@ Khan Academy Lite

Khan Academy pode chegar aos outros 65%

Salman Khan começou, sem querer, uma metodologia que muitos hoje dizem estar liderando a revolução on-line da educação. Com vídeos curtos, majoritariamente sobre assuntos de matemática e ciências, agregados em uma plataforma, ele conseguiu levar conteúdo do ensino básico para todo o mundo. De 2004 para cá, suas aulas já foram assistidas mais de 200 milhões de vezes. Mas no meio desse caminho de sucesso, um de seus estagiários se incomodou com uma conta que não fechava: como revolucionar a educação no mundo se apenas 35% das pessoas têm acesso à internet? Como resposta, Jamie Alexandre lançou, na semana passada, a Khan Academy Lite, uma versão offline da plataforma que reúne vídeos e exercícios e funciona sem a necessidade de conexão constante. Confira.

sábado, 15 de dezembro de 2012

@ Inovação

Nova York reinventa escolas públicas pela inovação

Alunos desmotivados, escolas sem as mínimas condições de segurança, professores mal pagos. Essa realidade, que traduz o cotidiano de boa parte das escolas públicas brasileiras, não é privilégio nosso: também era o que se via em Nova York há menos de dez anos. Mas uma série de reformas educacionais vem mudando a cara da rede pública da cidade. A mais recente delas, o iZone, estimula a adoção de modelos inovadores desenhados a partir das necessidades de cada escola. Deu tão certo que a iniciativa vive um momento de franca expansão – passou das 80 instituições participantes em 2011 para 160 em 2012 e a previsão é que chegue a 400 até 2014.

Para tanto, uma das estratégias mais importantes nas escolas iZone foi trazer a tecnologia para dentro das salas de aula com o uso de plataformas virtuais de aprendizado, numa iniciativa chamada iLearnNYC. Com elas, os professores puderam começar a usar o aprendizado híbrido (ou blended learning), que reformula a maneira da entrega do conhecimento, uma vez que mescla aulas e exercícios on-line e presenciais em várias possibilidades de arranjos entre estudantes dentro e fora de sala. Para ver como o recurso é útil não é preciso ir longe. Depois do furacão Sandy, que devastou a cidade em outubro, os alunos puderam continuar os estudos virtualmente enquanto as escolas se recuperavam para abrir as portas.  Confira.

@ Ter mais ou viver melhor?

Publicação dá dicas de como viver sustentavelmente

Você sabia que somos mais de 7 bilhões de pessoas no mundo e que, segundo cálculos, em 2050 haverá mais 3 bilhões de seres humanos dividindo nosso pouco espaço? Sabia também que, todos os anos, as cidades geram 1,3 bilhão de resíduos sólidos? Mas calma. Isso não é um manual para compreender o suposto fim do mundo no próximo dia 21. Ao contrário, a publicação Ter mais ou viver melhor?, lançada pelo Instituto Akatu e a Unescocat (Unesco – Catalunha), ensina como viver de maneira mais sustentável e, assim, preservar nosso querido planeta. Confira.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

@ Calendário Escolar 2013

RESOLUÇÃO SEE Nº 2.233, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2012.  

Estabelece, para a Rede Pública Estadual de Educação Básica, o Calendário Escolar para o ano de 2013.

Art. 1º O Calendário Escolar, respeitadas as normas legais, deve ser elaborado pela escola, discutido e aprovado pelo Colegiado e amplamente divulgado, cabendo ao Serviço de Inspeção Escolar supervisionar o cumprimento das atividades nele previstas, de acordo com as normas da Secretaria de Estado de Educação. Confira.

domingo, 9 de dezembro de 2012

@ Nível socioeconômico

O nível socioeconômico das escolas de Educação Básica brasileiras

Relatório do Projeto de Pesquisa apoiado pelo Instituto Unibanco, realizado pelo Grupo de Avaliação e Medidas Educacionais (GAME) da UFMG, com intermediação da Fundação de Amparo a Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais.

Autores: Maria Teresa Gonzaga Alves e José Francisco Soares

Clique aqui para baixar. Fonte.

Pesquisa mostra que nível socioeconômico deve ser considerado nos resultados das avaliações Estudo da UFMG construiu um indicador para cada escola de Educação Básica do País. Confira.

Escola no interior do Piauí desbanca 5 mil instituições do País
Alunos de colégio estadual de Cocal dos Alves têm renda familiar de até 1 salário mínimo. Confira.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

@ A+ Learning

Prêmio elege espaços de aprendizagem mais inovadores

A Archtizer, um dos maiores sites do mundo voltado para arquitetura, lançou neste ano o A+ Award, um concurso em que vai reunir 200 jurados para escolher os melhores projetos arquitetônicos em mais de 50 categorias. Uma delas, a A+ Learning, vai premiar o espaço de aprendizado mais inovador, construído ou ainda em projeto, dos últimos três anos. Confira.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

@ Anima

@ Podemos errar?

‘Escola deve preparar alunos para errar’

 Ao se jogar a palavra empreendedorismo no Google, em um quinto de segundo são levantadas mais de 10 milhões de páginas relacionadas ao tema. O termo e outros correlatos, como criação, inovação e ousadia estão entre as chamadas “habilidades do século 21”. Nesse contexto de crescente importância, será que os sistemas de ensino estão preparando seus alunos para serem empreendedores? A resposta dada a essa questão por Michell Zappa, futurologista da área de tecnologia e que, mais recentemente, tem se dedicado a análises educacionais, é que não. E isso pelo simples fato de ainda sermos muito resistentes a uma coisinha fundamental no ato de empreender: o erro.

“Não vejo aqui no Brasil uma cultura que aceite os fracassos como parte do aprendizado”, comenta Zappa, que traduz suas previsões em infográficos que têm rodado o mundo. No Vale do Silício, exemplifica ele, é muito mais comum que as pessoas lidem com o erro de maneira mais positiva e produtiva. “As crianças precisarão ser capazes de resolver problemas que ainda não existem. E, para isso, precisarão ser estimuladas a inovar, criar, acertar e errar também”, diz ele. Confira

Zappa vai dar palestra em São Paulo entre 19 e 21 janeiro, compartilhando suas ideias no evento Innovate 2013 – Reimagining School, promovido pela Graded, escola americana de São Paulo. Segundo a organização, a intenção do encontro, que vai reunir profissionais do Brasil e dos EUA, é debater sobre a escola que mais bem serve e inspira os estudantes de hoje. As inscrições estão abertas e os valores já podem ser consultados.

@ The Learning Curve

Novo índice global avalia a eficácia da educação

Para quem gosta de dados educacionais, uma boa e uma má notícia. A boa: a Pearson, empresa especializada em soluções educacionais, lançou a The Learning Curve, plataforma que reúne uma série de dados educacionais internacionais com o objetivo de ajudar o setor público e a iniciativa privada a tomarem decisões. As informações, colhidas com o apoio da divisão de pesquisas da The Economist, são apresentadas por meio de um site, lançado hoje. Lá, é possível conferir um relatório consolidado do estudo, dados sobre quanto cada país tem se dedicado à educação, casos bem sucedidos – inclusive uma brasileira – e análises de especialistas. Além disso, os estudiosos propõe ainda um novo índice global capaz de medir a eficácia educacional dos países analisados. Confira

Bom, agora a má notícia: nesse índice, chamado de Z-Score (pontuação Z, em livre tradução), o Brasil ficou em penúltimo lugar. Essa nova proposta de indicador global, que compara o desempenho de 39 países e de Hong Kong, se baseia nas notas do Pisa (Programa Internacional de Avaliação dos Alunos) e no cruzamento de outros dados estatísticos, como o valor investido em educação por cada país e os resultados colhidos. “É claro que a colocação do Brasil é muito ruim, mas o fato de o país ter dados confiáveis e comparáveis internacionalmente já é algo positivo”, diz Mekler Nunes, diretor superintendente de Educação Básica da Pearson. A título de curiosidade, as três primeiras posições não chegam a surpreender: elas são ocupadas por Finlândia, Coreia do Sul e Japão.

Mais: Educação brasileira entre as piores

@ Khan Academy

Khan Academy lança aplicativo para assistir aos vídeos da plataforma pelo celular

 A Khan Academy, organização sem fins lucrativos que disponibiliza palestras e aulas on-line, acaba de lançar um aplicativo móvel para iPhone, iPod Touch e iPad que permitirá aos usuários acesso completo ao seu acervo de mais de 3.500 vídeos. O novo programa vai incluir temas como matemática, ciências, química, biologia, física etc. Agora, os alunos que utilizam a plataforma poderão continuar o processo de aprendizagem enquanto estão em período de férias. A Khan tem mais de 440 mil assinantes em seu canal no YouTube, com mais de 210 milhões de visualizações. Confira. Em inglês.

Acesse o aplicativo, clique aqui.

Khan Academy em português - Fundação Lemann

terça-feira, 27 de novembro de 2012

@ Academy for Global Citizenship

Escola prepara aluno para a vida com sustentabilidade

Ohm… Ohm… Ohm… É repetindo o mantra na aula de ioga que crianças, com idades entre 5 e 11 anos, começam seu dia de estudo na AGC (Academy for Global Citizenship). As mãozinhas, eventualmente, ficam sujas de terra das atividades feitas na horta ou com as três galinhas poedeiras que essa escola charter, pública de administração privada, tem. Na instituição, que fica em Chicago (EUA), a preocupação com a sustentabilidade é tão central que o currículo tradicional é trabalhado sempre a partir de questões ambientais, painéis solares proveem parte da energia usada na escola, o lixo produzido é reciclado e as refeições são orgânicas. O objetivo de tudo isso é formar pessoas capazes de responder aos desafios que o mundo de hoje coloca.

 “A AGC tem o propósito de capacitar os alunos para se tornarem cidadãos ativos, aplicar seus conhecimentos e habilidades para fazer impacto significativo no mundo”, afirmou a fundadora Sarah Elizabeth Ippel ao Porvir. No DNA da escola está a crença de que aprender a partir de processos naturais é a maneira mais eficiente de empoderar os alunos e fazê-los compreender a conexão entre as suas escolhas cotidianas e o bem-estar global e local. “A atual geração vai enfrentar desafios significativos relacionados ao meio ambiente. Ela precisará ter as habilidades necessárias para lidar com isso”, diz Sarah Elizabeth. Lançada em 2008, a escola ainda está em fase de implantação. Hoje ela tem 300 alunos da educação infantil ao quinto ano do ensino fundamental e a previsão é chegar a 750 matrículas do ensino infantil ao médio até 2015. Confira.

Sarah estará no Brasil em 29 de novembro durante o TEDx Unisinos, realizado em Porto Alegre.

domingo, 25 de novembro de 2012

@ 12 tendências

As 12 tendências da educação brasileira até 2017

Laboratórios móveis, redes, inteligências colaborativas, geolocalização, aprendizado baseado em jogos, conteúdo aberto. Achou essa lista futurista demais para ser usado em escala nas escolas do Brasil, públicas e privadas? Talvez ela não seja tão inalcançável assim.

O sistema Firjan reuniu um grupo de 30 especialistas para analisar o estado do uso da tecnologia em práticas no país e fez prognósticos sobre quais ferramentas já estarão sendo usadas em escala em um horizonte de até cinco anos. Confira.

Recorte brasileiro do Horizon Report, um dos principais estudos mundiais sobre o uso de tecnologias de educação.

Confira o vídeo de abertura do Conecta 2012 com o debate sobre educação brasileira, tendências e desafios: clique aqui.

NMC Technology Outlook: Brazilian K12 Education 2012-2017


quarta-feira, 21 de novembro de 2012

@ Letramento Digital

Pesquisa "Letramento Digital, Autoria e Colaboração em Rede: Os Professores da Educação Básica e o Papel das Licenciaturas a Distância na Apropriação das Tecnologias Digitais". Confira.

Acesse o blog e-letramento.

LETRAMENTO DIGITAL, AUTORIA E COLABORAÇÃO EM REDE: OS PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA E O PAPEL DAS LICENCIATURAS A DISTÂNCIA NA APROPRIAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS. Confira o relatório.

@ Educação quilombola

Resolução define diretrizes curriculares nacionais para educação quilombola na educação básica

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

RESOLUÇÃO Nº 8, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2012

Define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica.

confira na íntegra, clicando aqui.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

@ Projeto Gente

O Projeto Gente, idealizado pela Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, consiste em conceber e desenvolver um novo modelo de escola que: inova na arquitetura do prédio escolar; se apropria integralmente de novas tecnologias educacionais; promove inovação curricular; coloca o aluno no centro do processo de aprendizagem e tem ênfase na formação dos professores. No ano de 2012 o projeto envolve a concepção e desenvolvimento, para sua implementação em 2013. O projeto é apoiado pelo Instituto Natura e outros institutos como Fundação Telefônica Vivo, Intel, Microsoft, Tamboro, Ensina e Instituto Ayrton Senna. Confira o blog da Escola Municipal André Urani (RJ)

@ School of One

School of One leva ensino personalizado à rede pública

 Partindo da premissa de que cada criança aprende em um ritmo diferente e por isso o modelo atual de ensino – com um professor dando aulas para turmas com cerca de 30 alunos – não atende plenamente às necessidades dos estudantes, dois especialistas em educação criaram uma forma inovadora de ensino personalizado nos Estados Unidos. Joel Rose e Christopher Rush lançaram, em 2009, o School of One (Escola de Um, em tradução livre), um novo modelo de aprendizagem baseado em tecnologia e em mudanças no espaço físico e no papel do professor.

O projeto-piloto foi realizado em três escolas públicas da cidade de Nova York durante dois anos. Em 2011, a dupla fundou a New Classrooms (Novas Salas de Aula, em tradução livre), uma organização sem fins lucrativos que trabalha auxiliando escolas a implantar essa nova proposta de aprendizagem, chamada de Teach to One (Ensine para Um, em tradução livre).

Confira.

 

domingo, 18 de novembro de 2012

@ Yves de La Taille

Yves de La Taille: "Nossos alunos precisam de princípios, e não só de regras"

Para o psicólogo, a escola deve investir em formação ética no convívio entre alunos, professores e funcionários para vencer a indisciplina

 Agressões, humilhação, ausência de limites. Nove em cada dez educadores reclamam que as salas de aula estão cada vez mais incivilizadas e que é preciso dar um basta. Para resolver o problema, nove entre dez escolas recorrem a regras de controle e punição. "É legitimo, mas é pouco. É preciso criar uma lei para coibir algo que o bom senso por si só deveria banir?", questiona Yves de La Taille, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Especialista em Psicologia Moral (a ciência que investiga os processos mentais que levam alguém a obedecer ou não a regras e valores), ele defende que a escola ajude a formar pessoas capazes de resolver conflitos coletivamente, pautadas pelo respeito a princípios discutidos pela comunidade. O caminho para chegar lá passa pela formação ética - não necessariamente como conteúdo didático, mas principalmente no convívio diário dentro da instituição. Confira a entrevista na íntegra, clicando aqui.

@ António Nóvoa

Entrevista com o educador português António Nóvoa 

  Para o reitor da Universidade de Lisboa, as instituições de hoje carregam a carga de caminhões sobre rodas de bicicleta. Ele destaca a necessidade de criar um tempo probatório para os professores após a graduação 

 [...] Mesmo com tantas mudanças na sociedade, a escola continua sendo uma instituição imprescindível para a formação do ser humano?

NÓVOA  Sim. Ela é o lugar onde é possível falar com toda gente e sobre todas as culturas. As crianças precisam conhecer mundos diferentes. Quando perguntaram ao filósofo francês Olivier Reboul (1925-1992) o que deve ser ensinado nas escolas, ele respondeu citando o filósofo inglês Herbert Spencer (1820-1903): "Tudo que une e tudo que liberta". O que une são as raízes. O que liberta é o mundo. O que une são as culturas a que pertencemos. O que liberta são as ciências e as outras culturas. O que une são as tradições. O que liberta é o conhecimento sobre outras realidades.  Sempre que perdemos a segunda dimensão ou a deixamos de lado propositalmente, confinamos as crianças em espaços coerentes, porém muito mais pobres.  C0nfira a entrevista na íntegra, clicando aqui.

O pensamento de António Nóvoa: o que podemos aprender com a formação de médicos (video)

@ Como o professor vê a Educação

 Instituto Paulo Montenegro (*)

 Em tempos nos quais soa tão consensual o diagnóstico de que a educação precisa ser transformada, torna-se imprescindível saber o que pensa um dos principais protagonistas do processo educativo: o profissional que vive o cotidiano do ensino e seus desafios, o personagem que é ao mesmo tempo mitificado e fustigado pela sociedade e pela mídia. Mais do que nunca, é preciso ouvir o professor.

 [...] É dentro dessa perspectiva que deve ser interpretado o rico manancial de informações que emergem do estudo Ser professor. Não é um documento repleto de verdades, mas um texto pleno de perspectivas, um mapa de prospecção a partir do qual é possível conhecer um pouco mais esse profissional que todos reconhecem como sendo decisivo para o nosso futuro enquanto nação: o professor. Confira.

 (*) Esta pesquisa foi desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) sob encomenda da Fundação Victor Civita (FVC). O artigo que segue foi elaborado pela equipe técnica do Instituto Paulo Montenegro, organização sem fins lucrativos vinculada ao Grupo Ibope.

Perfil dos professores brasileiros (UNESCO)

@ 120 Minutes


"Eu não quero estar sozinho
Eu não quero ser conhecido
Eu não quero te amar em vão
Eu não quero precisar de uma mudança
Eu não quero ser organizado
Eu não quero surpreender
Eu não quero outra bebida
Eu não quero ter que pensar
Eu não quero ficar na mesma
Eu não quero outro nome
Eu não quero ser difamado
Eu não quero ser aclamado
Eu só quero ver você
enfrentar novamente
Seja meu amigo"
[Teenage Fanclub]


@ Proficiência

Baixa proficiência de inglês no Brasil expõe deficiências no sistema de ensino

Mesmo com uma grade curricular que contempla ao menos oito anos de aulas do idioma, o País ficou em 46º lugar em um ranking de desempenho que levou em conta 54 países onde a língua não é nativa

A Education First (EF), rede mundial de intercâmbio, aplicou, entre 2009 e 2011, exames em 1,67 milhão de adultos interessados em aperfeiçoar seu inglês, em 54 países onde o idioma não é nativo. O Brasil ficou em 46.º lugar, atrás de países como Argentina, Uruguai, Irã, Peru, China, Venezuela e Síria. A nota média obtida pelos brasileiros, 46,86, colocou o País no pior nível, o de “proficiência muito baixa”.

 De acordo com o relatório da pesquisa, quanto melhor a posição do país no ranking, maior a renda e o valor de suas exportações per capita, maiores os gastos com pesquisa e desenvolvimento, mais usuários de internet por 100 habitantes, mais alto o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), maiores o gasto público com educação e o nível de escolaridade da população. O estudo indica que o conhecimento de inglês está para a economia assim como a infraestrutura. Confira.

 Faça download do relatório EF EPI 2012. clicando aqui. Mais referências.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

@ Educopédia

Com aulas digitais, nota sobe até 30% no Rio

Educopédia oferece material de apoio a professores e alunos de escolas municipais

O uso de tecnologia nas salas de aula na cidade do Rio de Janeiro começa a dar resultados. As 19 escolas que adotaram sistematicamente o uso da Educopédia, plataforma de aulas digitais, registraram notas bimestrais de 20% a 30% melhores do que o restante da rede municipal. Confira.

Escola de SP oferece em site proposta semelhante

Escola Estadual João Borges (SP)

domingo, 11 de novembro de 2012

@ Novas ferramentas

Cérebros portáteis e seu potencial de mudar educação

Apalpe o seu bolso ou vasculhe na sua bolsa. Encontrou um aparelhinho retangular? Pois ele não é só um telefone celular. Ele é, na opinião do consultor internacional em tecnologia Scott Klososky, um dos responsáveis por algumas das drásticas mudanças que têm ocorrido na forma como as pessoas aprendem e ensinam. Esses dispositivos móveis – e nessa conta Klososky inclui smartphones e tablets – são o que chamam de “cérebros portáteis”: equipamentos que dão acesso fácil, rápido e gratuito a um volume muito maior de informação do que a humanidade jamais viu. Confira.

“Se entendermos que agora temos aparelhos que aumentam o que o nosso cérebro faz, isso muda completamente a forma como devemos ensinar as crianças, como colocamos a tecnologia em prol da educação”, disse Klososky em entrevista ao Porvir. Para o especialista, que estará em São Paulo em janeiro no evento Innovate 2013 Re-imagining School, com a facilidade de se chegar a qualquer informação, os antigos métodos de ensino, baseados na memorização e na repetição, tornaram-se inadequados. “Não faz mais o menor sentido exigir que os alunos decorem coisas. Todo o tipo de dado está disponível para qualquer um na internet”, disse.

@ Sandy


@ Diário de Classe

Autora de 'Diário de Classe' diz que não sai mais sozinha

Depois de criar o "Diário de Classe", diário virtual em que relata os problemas da escola pública onde estuda, a catarinense Isadora Faber, 13, viu sua vida mudar.

Na escola, enfrenta ameaças de alunos e funcionários. Os pais não a deixam mais sair sozinha. "Tem gente que diz que vai me bater", conta.

Em entrevista à Folha, a aluna da 7ª série da escola municipal Maria Tomázia Coelho, de Florianópolis, fala sobre sua rotina (que inclui duas horas diárias para ver os comentários da página) e as represálias que sofre. Confira.

Escola Básica Maria Tomázia Coelho

Rua Vereador Onildo Lemos, 1409 - Santinho
CEP:88058-601 - Fone: (48) 32691325
Florianópolis - SC
Diretora: Liziane Díaz Farias
e-mail: ebm.mariatomazia@pmf.sc.gov.br



terça-feira, 6 de novembro de 2012

@ Sistine Chapel


@ Mitos e verdades

10 mitos e verdades na educação brasileira

 Será que os professores brasileiros dão aula em várias escolas ao mesmo tempo? Será que os alunos sabem mais português que matemática? O Porvir listou dez verdades em que as pessoas costumam acreditar quando se trata de educação e decidiu classificá-las como mito ou verdade. Para tanto, recorreu ao QEdu, plataforma que entra no ar hoje com dados educacionais do país organizados de maneira atraente, e convidou o especialista Ernesto Martins, da Fundação Lemann, para comentar essas hipóteses.

Como o Porvir adiantou em agosto, o QEdu é um sistema on-line lançado pela Fundação Lemann e pela Meritt que permite que qualquer pessoa tenha acesso fácil e intuitivo a dados oficiais do Ministério da Educação referentes à Prova Brasil (seus resultados e questionários socioeconômicos de 2007, 2009 e, em breve, 2011) e ao Censo Escolar – que, verdade seja dita, já estavam disponíveis, mas o chegar a eles nem sempre era fácil e cruzar esses dados mais difícil ainda. Nesse ambiente virtual, será possível comparar desempenhos de cidades e estados, ver a proficiência dos alunos a partir de suas notas na Prova Brasil e ter acesso aos contextos em que esses alunos estão inseridos com dados atualizados do Censo Escolar. Confira!

domingo, 4 de novembro de 2012

@ Move It

Sedentarismo já ameaça reduzir expectativa de vida

Estudo internacional que inclui o Brasil mostra que inatividade física está criando primeira geração de jovens que viverá menos que seus pais. Confira.

New Move It report outlines plan to get ‘most inactive generation in history’ moving

A report published today, written by the Young Foundation and commissioned by NIKE, Inc., summarizes the current state of physical inactivity in the UK and outlines a four-point plan to start to turn things around. The costs and consequences of having the most inactive generation in history are not sustainable. The research indicates it costs the UK economy £8.2bn per year to sustain inactive Britons.

The insights and recommendations within Move It complement a broader framework for action entitled Designed to Move, released in New York last week. There is a growing sense that the various actors in this field need to align and unify efforts in order to start to make headway. This is the purpose of both Designed to Move and Move it. Confira.

@ Chip em uniforme

Colégio precisa compreender a fonte de desinteresse do aluno

Controlar quem está presente pelo chip sinaliza falência da capacidade de diálogo e renúncia do papel educativo, privando adolescentes de seu direito à educação plena e de serem formados para seus deveres, consciente e livremente.

Confira o artigo de Roseli Fischmann na íntegra, clique aqui.

Escola põe chip em uniforme para pai monitorar estudante

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

sábado, 27 de outubro de 2012

@ República das Crianças

Coparticipação é a chave das escolas democráticas

Em escola democrática é assim, todo mundo é responsável por tudo. Por isso, quando Nina, 6, passou saltitando e caiu, os meninos mais velhos correram para socorrê-la e a trouxeram carregada. Também por isso, na hora de decidir como seria o acantonamento, dia em que os alunos trariam seus colchonetes para passar a noite na escola, todos eles, os pequenos de 6 a 9 anos, e os grandes, de 12 a 14, se reuniram em assembleia para decidir que atividades fariam, quantas pizzas seriam necessárias, que filme assistiriam na sessão de cinema. Valeu o voto da maioria.

Essas situações ocorreram na Politeia, escola localizada na zona oeste paulistana e adepta da educação democrática. Mas ela não está sozinha na aposta em um ensino que valoriza a coparticipação de alunos e educadores na decisão de assuntos da escola, na relação próxima com a comunidade e no aprendizado construído a partir dos interesses das crianças. O modelo, que teve seu primeiro exemplo ainda em 1852 com a escola Iaslaia Poliana, do russo Liev Tolstoi, vem ganhando mais força nos últimos anos. “Sem dúvida nenhuma, as escolas democráticas são uma tendência”, diz Helena Singer, diretora da Associação Cidade Escola Aprendiz e autora do livro República das Crianças. Confira.

@ Escolas Estaduais

Secretaria de Estado de Educação (MG)

RESOLUÇÃO SEE Nº 2.197, DE 26 DE OUTUBRO DE 2012.

Dispõe sobre a organização e o funcionamento do ensino nas Escolas Estaduais de Educação Básica de Minas Gerais e dá outras providências.

Art. 1º A presente Resolução estabelece as diretrizes para a organização e o funcionamento do ensino nas Escolas Estaduais de Educação Básica de Minas Gerais.

Parágrafo único. Estas diretrizes estão em consonância com a legislação nacional, com os fundamentos e procedimentos definidos pelos Conselhos Nacional e Estadual de Educação, com as normas do Sistema Estadual de Ensino de Minas Gerais e com a estratégia governamental de longo prazo definida no Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado - PMDI 2011- 2030.

Art. 2º O disposto nesta Resolução, complementada, quando necessário, por normas específicas, aplica-se a todas as etapas e modalidades da Educação Básica.

Art. 3º As Escolas da Rede Estadual de Ensino adotarão, como norteadores de suas ações pedagógicas, os seguintes princípios:

Confira.

@ Reforma política

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

@ Primeira infância

Curso leva projetos de primeira infância a Harvard

Estudar em Harvard, uma das universidades mais prestigiadas do mundo, faz parte dos sonhos de muita gente. Imagine, então, se essa oportunidade for o passo inicial para a elaboração de um projeto próprio? O Curso de Liderança Executiva em Desenvolvimento da Primeira Infância 2013 será composto por três módulos, sendo o primeiro em Harvard, o segundo on-line e o terceiro, no Insper. Neles, os alunos receberão suporte para desenvolver projetos consistentes que trabalhem com crianças em idade pré-escolar.

Para participar, basta inscrever seu projeto pelo site NCPI (Núcleo Ciência Pela Infância) até 30 de novembro, mas terá prioridade o candidato que enviar sua inscrição até 20 de novembro. Entre os critérios de seleção estão o currículo do candidato e a relevância do projeto proposto. O curso custará US$ 8.800, incluídos custos de hospedagem, material curricular e refeições dos módulos presenciais – a passagem não está incluída. Confira.

A primeira edição do curso foi realizada neste ano. Com 47 participantes, entre eles deputados federais, secretários estaduais e municipais, membros da academia e líderes sociais. Foram desenvolvidos 14 projetos a serem implementados em nove estados, todos direcionados para as crianças.

domingo, 21 de outubro de 2012

@ Sonho Brasileiro



Confira a pesquisa, clicando aqui.

A cultura do “e” no lugar da cultura do “ou”.

O mundo vem há tempos nos ensinando a colocar tudo em caixinhas. Tem a caixinha do que é certo, a caixinha do que é errado. A caixinha do bonito e do feio. E aí vêm as caixinhas das palavras, dos números, das cores… e depois as das disciplinas – matemática, português, física. Tem as humanas e as exatas, e existe até o mito de que quem vai bem numa não vai bem na outra. Na hora de escolher uma profissão, novas caixinhas: advogado de um lado, psicólogos do outro. E parece que o conhecimento de um não tem nada a ver com o conhecimento do outro.

Aí vem alguém, de repente, e diz pra gente “pensar fora da caixa”. No ambiente corporativo isso é bastante comum nos dias de hoje. Fala-se em inovação e criatividade, mas é claro que fica difícil “pensar fora da caixa” quando tudo o que se aprendeu é o oposto. Todo o nosso conhecimento se organizou nas caixinhas onde as coisas pouco conversam. Confira.

@ EMEF Pres. Campos Salles

Escola em Heliópolis implanta república de alunos

Quem ouve o prefeito, os secretários e os vereadores falarem não acredita. Explicam em pormenores como tudo funciona, resolvem conflitos, debatem assuntos de interesse de seus pares, escutam suas reivindicações, discutem como encaminhá-las. Em tempos de eleição, daria até para pensar que o grupo é formado por políticos vencedores do primeiro turno já montando suas equipes. Mas não. São alunos com idades entre 10 e 15 anos, eleitos para serem os primeiros gestores da república de crianças recém-constituída na Emef Presidente Campos Salles, escola pública localizada em Heliópolis, segunda maior favela de São Paulo, que se inspirou na Escola da Ponte para adotar um modelo de educação democrática.Confira.

Confira o regimento escolar.

Confira os princípios.

Confira o roteiro de estudo e a reorganização do tempo e do espaço.

Assista matéria veiculada no Jornal da Band, no dia 20/10/12.

Sem paredes, sem medo - Revista Carta Capital - 24/09/2012.

A construção de uma nova prática pedagógica na EMEF Presidente Campos Salles, em São Paulo.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

@ Tecnologias móveis

Smartphones aumentam nota de alunos de baixa renda

Enquanto uma pesquisa divulgada hoje (17/10) pela consultoria Strategy Analytics diz que no mundo já existem mais de 1 bilhão de usuário de smartphones, dentro de sala de aula, eles nem sempre são bem-vindos. Se, por um lado, cada celular esconde um universo de distrações, como videogames, redes sociais e programas de mensagem instantânea, por outro, estudos têm mostrado que as tecnologias móveis são capazes de ajudar os alunos a terem melhores experiências de aprendizado e, consequentemente, melhores resultados nas provas. É o que mostram os resultados do ecK-Nt, que levou smartphones a alunos de baixa renda de várias escolas na Carolina do Norte, nos Estados Unidos. Confira.

@ Bibliotecas

Campanha quer zerar déficit de bibliotecas no Brasil

Imagine se 24 bibliotecas fossem instaladas diariamente no país até os próximos oito anos. O que seria considerado um sonho para as instituições de ensino é, na verdade, a conta que precisaria ser feita para atender à lei 12.244, sancionada há dois anos, que obriga todas as escolas públicas e privadas a implantarem bibliotecas até 2020. Para dar luz ao tema, o Instituto EcoFuturo em parceria com empresas privadas e organizações civis lançou recentemente a campanha Eu Quero Minha Biblioteca. A ideia é sensibilizar os candidatos e prefeitos eleitos pelas eleições municipais e, principalmente, mobilizar a população para exigir a efetividade deste direito. Confira.

@ 12 ferramentas

12 ferramentas de apoio ao professor

O cotidiano da sala de aula é, por si só, extenuante. O professor está sempre sobrecarregado com aulas para planejar, provas para corrigir, cursos de atualização para fazer e, com tudo isso, nem sempre é fácil acompanhar os lançamentos tecnológicos que podem facilitar e otimizar o seu tempo.

Para ajudar os professores interessados nos novos recursos disponíveis pela web, o Porvir organizou uma lista com 12 ferramentas em português e inglês de apoio à prática da sala de aula. Entre os recursos estão redes sociais que ajudam na comunicação com alunos, plataformas que permitem aos professores criar, compartilhar e até mesmo vender materiais de ensino; outras que auxiliam a produzir e gerenciar calendários de aulas. Há, também, blogs que ajudam os educadores a preparar suas aulas de história ou matemática, aplicativos que ajudam o docente a gerar métodos simples de desenhos e diagramações durante as aulas e até mesmo plataformas que reúnem conteúdos em animações e simulações, divididos por nível de escolaridade e disciplina. Confira as ferramentas.

@ Telinha na escola

Site mostra como trabalhar a cultura digital na educação

Materiais produzidos por educadores de três escolas públicas de Pernambuco, Tocantins e Ceará estão sendo disponibilizados em um site para ajudar outros professores do ensino fundamental e médio a trabalharem a cultura digital em sala de aula. O recém lançado portal Telinha na Escola quer estimular educadores e alunos a experimentarem as novas tecnologias de uma forma criativa e que transforme os processos de aprendizagem. Confira.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

@ TIC Kids Online Brasil

CGI.br lança resultados da pesquisa TIC Kids Online Brasil

Agência FAPESP – O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) divulgou os resultados da primeira pesquisa TIC Kids Online Brasil, que visa levantar dados sobre as oportunidades on-line e o uso seguro da internet.

A pesquisa é resultado de um acordo entre o Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br) e a London School of Economics (LSE) para trazer para o Brasil a metodologia utilizada na pesquisa EU Kids Online, conduzida em 25 países da Europa em 2010.

O Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br) adaptou o modelo da pesquisa europeia à realidade brasileira, mantendo a comparabilidade com os resultados dos demais países. Foram realizadas 1.580 entrevistas com crianças/adolescentes de 9 a 16 anos e o mesmo número de pais.

A pesquisa mostrou que a frequência de uso da internet é elevada na faixa etária entre 9 e 16 anos: 47% usam a internet todos os dias ou quase todos os dias. Veja a apresentação da pesquisa.

O uso da internet por esse perfil ocorre em uma variedade de locais. Destaque para o uso na escola (42%), no domicílio (40% dos entrevistados utilizam a internet na sala de casa ou outro ambiente coletivo do domicílio), na lan house (35%) e pelo celular, que é citado por 18% dos usuários de 9 a 16 anos.

Entre as atividades realizadas pela criança/adolescente na internet no mês anterior à pesquisa, as mais mencionadas são: “fazer trabalho escolar” (82%), “visitar uma rede social” (68%), “assistir vídeos no YouTube” (66%), “jogar on-line” (54%).

Atividades mais complexas ou interativas, como postar conteúdos, são menos citadas: 40% postaram fotos, vídeos ou músicas, 24% postaram uma mensagem em um site e 10% escreveram em blog. Confira.

Em agosto de 2012, o CERT.br divulgou um fascículo com dicas específicas de segurança em redes sociais. O material compõe a nova versão da Cartilha de Segurança para Internet, confira aqui.

Informações sobre iniciativas de segurança na internet são congregadas no site InternetSegura.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

@ Calvin

Calvin nas palavras do seu criador:

"O nome Calvin veio de um teólogo (Calvin, Jean -- 1509-1564) que acreditava em predestinação. A maioria dos leitores acredita que o nome Calvin veio do nome de um filho meu, ou então que o personagem foi baseado nas memórias da minha própria infância. Para falar a verdade, eu não tenho filhos e, na minha infância, eu fui uma criança muito calma e obediente -- praticamente o oposto de Calvin. Uma das coisas mais divertidas em escrever sobre o Calvin é que geralmente eu não concordo com as suas atitudes...

Muitas das facetas do Calvin são na verdade faces de mim mesmo. Eu suspeito que grande parte de nós envelhece sem crescer, e dentro (às vezes não tão dentro) de cada adulto existe uma criança que quer que tudo aconteça de acordo com a sua vontade. Eu uso o Calvin como um modo de deixar a minha imaturidade fluir, como uma maneira de manter a minha curiosidade sobre o mundo natural, como uma maneira de ridicularizar as minhas próprias obsessões, e, como uma maneira de comentar sobre a natureza humana. Eu não gostaria de ter o Calvin na minha casa, mas no papel, ele me ajuda a levar a vida e a entendê-la." - Bill Watterson

fonte

@ Poder

@ Biblioteca Mundial

Biblioteca Digital Mundial traz acervo iconográfico gratuito pra rede

A Biblioteca Digital Mundial reúne um rico acervo iconográfico e multilíngue voltado sobretudo às referências literárias, históricas e geográficas que constituem, em diversos museus e coleções particulares, o patrimônio artístico e cultural da humanidade.

Disponibilizado gratuitamente on line, traz informações em diferentes plataformas do conhecimento, como manuscritos, mapas, livros raros, partituras, gravações, filmes, gravuras, fotografias e desenhos arquitetônicos. Confira.

@ Inovação e panaceia

Tecnologias na Educação: entre inovação e panaceia

Por Helena Singer

Desde que o computador se tornou pessoal e a rede mundial, muito se fala sobre uma revolução iminente na educação – educação entendida como sistema escolar. O fato é que já estamos há duas décadas neste processo e o sistema de ensino pouco se afetou. Mas este baixo impacto da revolução tecnológica no ensino escolar não passou incólume – a cada dia, mais e mais se fala do fracasso do sistema, do descrédito da profissão de ensinar, da indisciplina dos estudantes. Os dois fenômenos – a revolução tecnológica e o fracasso do sistema escolar – estão ligados: a nova geração tem uma forma de pensar, agir, se comunicar e relacionar que não encontra ressonância no modelo escolar. Confira.

@ Participação social

Concurso premia vídeos sobre participação social

“O que é participação social para você?” é a pergunta que precisa ser respondida no Concurso Cultural Educonex@o 2012, promovido pela NET Educação. Estudantes com idades entre 14 e 19 anos, vinculados a instituições de ensino (escolas, ONGs, fundações e institutos), podem participar com a produção de um vídeo curtos, de 1 a 2 minutos.

Os vídeos devem ser produzidos por grupos de dois a cinco alunos e enviados até 5 de novembro pelo site do concurso. Entre 19 e 30 de novembro, uma comissão julgadora e o público da internet escolherão os três melhores vídeos. Cada membro da equipe ganhadora será premiado com uma câmera fotográfica com recurso de filmagem e a instituição de ensino receberá um equipamento de datashow.

Mais informações, regulamento e um vídeo introdutório podem ser acessados no portal da NET Educação.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

@ Reaprender a aprender

“Professores devem reaprender a aprender”

O professor americano Will Richardson percebeu, em sua rotina de sala de aula, que havia alguma coisa mudando naquele espaço de aprendizagem. O ano era 2001 e ele dava aula de inglês para o ensino médio em escolas norte-americanas. Nessa década que se passou, as tecnologias foram entrando no universo educacional, ele começou a escrever sobre o assunto e, entre idas e vindas de conversas com professores pelo país, sua suspeita só se confirmou: essa aflição não era só sua. Foi aí que percebeu que o primeiro passo para os professores se adequarem aos novos formatos de educação era fazer com que eles reaprendessem a aprender e, para isso, era fundamental que eles se organizassem em redes.

“Esse é um dos desafios mais interessantes que temos hoje: como é que ajudamos os professores a entender o que está acontecendo fora das escolas e os deixamos aptos para preparar as crianças para essa realidade?”, pergunta o especialista, que já tem uma dica de qual seja a resposta. “Os professores têm que construir suas próprias redes e se tornar responsáveis pelo seu aprendizado, assim como se espera que os alunos façam”, afirma Richardson, que há seis anos vêm capacitando professores por meio do programa Powerful Learning Practice.

Confira na íntegra.

Richardson vai estar em São Paulo entre 19 e 21 janeiro, compartilhando suas ideias no evento Innovate 2013 – Reimaginating School, promovido pela Graded, escola americana de São Paulo. Segundo a organização, a intenção do encontro, que vai reunir profissionais do Brasil e dos EUA, é debater sobre a escola que mais bem serve e inspira os estudantes de hoje. As inscrições estão abertas e os valores já podem ser consultados.


terça-feira, 9 de outubro de 2012

@ Nem tudo funciona

Entre as promessas para educação, nem tudo funciona

Em VEJA desta semana, articulista Gustavo Ioschpe contrapõe às propostas dos candidatos estudos e análises que comprovam o que, de fato, dá resultado

O papel aceita tudo, e nada mais propício do que uma campanha eleitoral para dar asas à criatividade de nossos políticos. Bombardeado pela avalanche de cenários róseos - se eleitos, os candidatos universalizarão a matrícula, ampliarão a carga horária, valorizarão o magistério, criarão escolas inclusivas, próximas da comunidade, com tablets e tecnologia de ponta -, talvez o eleitor comum encontre dificuldade em destrinchar todo esse mar de promessas, separar o relevante do desnecessário e distinguir o exequível da promessa oca. Na última semana, pesquisei os programas de governo dos candidatos a prefeito das principais capitais brasileiras, mirando suas plataformas na área educacional. Apesar de várias dessas capitais - Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza e Manaus - terem realidades bastante diferentes, há uma convergência incrível de propostas, inclusive entre candidatos de partidos antagônicos, em um indicador de que o marketing venceu o conteúdo. Elenco a seguir as principais promessas, e a elas contraponho aquilo que a literatura empírica revela que daria mais resultado. Se, é claro, os candidatos se interessassem por gerar melhorias na qualidade da educação, e não simplesmente por ganhar o seu voto. Confira.

@ Recursos Educacionais Abertos



Recursos Educacionais Abertos comemoram 10 anos

A definição mais aceita pela Unesco, que cunhou o termo em 2002 no primeiro fórum global sobre o tema, é que REA (ou OER, na sigla em inglês) são “materiais de ensino, aprendizagem e pesquisa que estão em domínio público ou liberados em licenças de propriedade intelectual que permitem livre uso, adaptação e distribuição por terceiros”. Com material aberto, é possível usar livros inteiros, módulos, trechos de cursos, teses, jogos, mídia digital ou analógica, inclusive fazendo cópias na íntegra ou mudando pedaços para adaptar os conteúdos à realidade local. Mais.

domingo, 7 de outubro de 2012

@ A Escola em Tempos de Dispersão

Escola troca formação de cidadão pela capacitação de clientes

Entrevista com Paula Sibilia Para antropóloga argentina, Estado perdeu capacidade de dar coesão às instituições modernas e a escola, como conhecemos hoje,pode desaparecer.

A visão é da antropóloga argentina Paula Sibilia, 45, que lança amanhã no Rio o livro "Redes ou Paredes - A Escola em Tempos de Dispersão" (Contraponto). No ensaio ela faz um cáustico diagnóstico do ensino e avalia o impacto das mídias eletrônicas no aprendizado num mundo cada vez mais dispersivo e refratário à reflexão.

Para ela, "na escola deveríamos aprender a pensar", resume.

 Nesta entrevista, concedida por correio eletrônico, ela fala de temas variados, como o uso de câmaras nas salas de aula, alunos com hiperatividade e ensino remoto. Sibilia escreveu também de "O homem Pós-orgânico: Corpo, Subjetividade e Tecnologias Digitais" (Relume Dumará, 2002, com reedição atualizada pela Contraponto, no prelo, 2012) e "O Show do Eu: A Intimidade como Espetáculo" (Nova Fronteira, 2008). Seu próximo livro tratará do fenômeno do culto ao corpo. Realiza um pós-doutorado em torno desse assunto na Universidade de Paris 8, na França. Confira.

Fonte: Jornal Folha de S.Paulo, edição do dia 07/10/12.

@ Piores salários

Professor do ensino fundamental no País é um dos mais mal pagos do mundo

 Professores brasileiros em escolas de ensino fundamental têm um dos piores salários de sua categoria em todo o mundo e recebem uma renda abaixo do Produto Interno Bruto (PIB) per capita nacional. É o que mostram levantamentos realizados por economistas, por agências da ONU, Banco Mundial e Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Confira.

@ Ética e Justiça

Assista a série de 12 aulas do curso Curso: Ética e Justiça: O que é o certo a fazer

Palestrante: Michael Sandel

SP entra em sala global de professor de Harvard

Livro: Justice: o que é a coisa certa a fazer?

@ Docência

Atratividade da docência para o ensino básico: estudo com ingressantes de cursos superiores da USP

Resumo:  Estudos que apontam o baixo interesse pela carreira do magistério na educação básica têm sido frequentemente divulgados. Esse fato, somado a projeções que indicam que o número de licenciados no Brasil não contemplará a demanda por professores nos próximos dez anos, notadamente nos anos finais dos ensinos fundamental e médio, motivou o desenvolvimento da presente pesquisa. Seu objetivo foi o de analisar o perfil de ingressantes nos cursos de licenciaturas da USP em Pedagogia, Física e Matemática, bem como os fatores que pesam em suas decisões de se tornarem (ou não) professores. Buscou-se também investigar se alunos do curso de Medicina da USP já almejaram ser professores da educação básica em algum momento de suas vidas. Para tanto, os ingressantes responderam a um questionário (N = 512) elaborado a partir de contribuições das produções científicas examinadas sobre o mercado de trabalho docente e de produções sobre a escolha por esta carreira do ponto de vista da sociologia. Os resultados evidenciaram que é similar a comparação do nível socioeconômico dos licenciandos da USP com alunos de cursos de licenciaturas do Brasil e de outros países. Além disso, o desempenho desses licenciandos no exame da Fuvest foi inferior não somente em relação à Medicina, como em todos os demais cursos da USP. Sendo assim, para esses respondentes, a licenciatura parecia ser uma das poucas alternativas possíveis para ingresso nessa universidade. De fato, ser professor não foi apontado como a principal razão para escolha do curso por boa parte dos respondentes. Porcentagem importante de alunos manifestou não querer ser professor na educação básica ou ter dúvidas quanto a ser (52% na Física e 48% na Matemática), enquanto os licenciandos em Física e Matemática indicaram grande interesse em ingressar na pós-graduação. Na Pedagogia, embora menos elevado (30%), o percentual não é desprezível. Os fatores mais influentes para os ingressantes terem a predisposição de seguir o magistério são, na maioria das vezes, semelhantes aos expostos em quase todas as produções científicas analisadas: sexo (mulheres), curso (Pedagogia), idade (entre 17 e 19 anos), salário e aspectos de ordem subjetiva (experiências escolares positivas, altruísmo, gosto pela educação, engajamento social, gostar de crianças). As questões que se mostraram mais influentes para a não escolha da carreira estão ligadas à imagem atual da profissão docente e da escola (condições ruins das escolas e o desprestígio social, incluindo a baixa remuneração). Analisar a atratividade da carreira docente evidenciou-se uma tarefa complexa por vários fatores intervenientes, muitas vezes difíceis de ser coletados e mensurados, os quais, ao que tudo indica, devem ser considerados de forma articulada nas políticas para professores. É provável que o reconhecimento do professor como o único profissional a deter o repertório de conhecimentos e habilidades para o ensino colaboraria para melhorar a atratividade do magistério na educação básica. Por fim, defende-se que a carreira profissional docente precisa ser atrativa para quem quer que seja, implicando oferta de formação adequada para exercício da profissão. Confira. Para baixar a pesquisa, clique aqui. Mais.

Universitários não mostram interesse em carreira docente

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

@ Tecnologias e formação docente


@ Edmodo

Rede social reúne 12 milhões de alunos e professores

 A barra horizontal azul, a foto de perfil no canto superior esquerdo e a lógica de interação com conhecidos em um ambiente virtual podem parecer familiares. Sim, parece o Facebook, mas não é. A rede social Edmodo, uma das startups de educação e tecnologia que mais tem se destacado nos últimos meses, bateu a marca dos 12 milhões de usuários e agora está ampliando sua atuação.

 “Nosso objetivo é ajudar educadores a aproveitar o poder das mídias sociais para customizar a sala de aula para cada estudante”, diz a Edmodo em seu site sobre sua missão. Com as palavras mágicas “mídias sociais” e “ensino customizado” como objetivo, não é difícil entender a combinação que permitiu esse crescimento vertiginoso entre os atores da educação básica. Apenas no último ano, a rede quadruplicou sua base de usuários, chegou a todos os países do mundo e passou a ser usada em quase todos os distritos norte-americanos.

 Diferente do que acontece numa rede social normal, a Edmodo é um ambiente tido como “privado e seguro”, uma vez que requer que o professor, a escola ou os sistemas de ensino façam um perfil e só então é possível convidar os alunos a participar. A partir do login, a rede social permite que os professores tragam, gratuitamente, sua sala de aula para o ambiente virtual. Assim, eles podem compartilhar material multimídia, fazer fóruns, gerir projetos educacionais, estabelecer calendário de atividades, dar notas e condecorações aos alunos e acompanhar sua frequência e participação nas atividades. Confira. Assista.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

@ Planos Municipais de Educação

Maioria dos Planos Municipais de Educação não foi construída de forma democrática

 De acordo com um levantamento feito pela Secretaria da Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação (MEC), em 2011, das 5.565 prefeituras, somente 3.204 tinham Planos Municipais de Educação (PME), o que corresponde a 57% das cidades. A criação de um documento que defina diretrizes e metas para o setor no âmbito municipal para os próximos dez anos está prevista no primeiro Plano Nacional de Educação (2001-2010). Confira.

Conheça os Planos Munincipais de Educação de Rio Preto, Osasco, Araucária, Suzano e São Paulo.

 Leia o documento norteador para elaboração de um PME.

@ Dia Mundial do Professor

Para celebrar Dia Mundial do Professor, UNESCO lança no Youtube campanha de vídeos

 Os três melhores vídeos enviados para a campanha “Professor, você tem uma nova mensagem!”, promovida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), serão publicados no dia 15 de outubro no site da agência, em homenagem ao Dia Mundial do Professor (05/10) e ao Dia do Professor no Brasil (15/10). Para participar, basta gravar um vídeo de até 30 segundos, publicar no Youtube e enviar o link até 8 de outubro. Confira.

  Como participar

 Grave o vídeo em homenagem ao professor e publique-o no YouTube com o título “Professor, você tem uma nova mensagem”. Veja como publicar seu vídeo no YouTube aqui. Envie o link do seu vídeo para o e-mail campanhas@unesco.org.br, com seu nome completo, endereço e telefone e o assunto Campanha Dia do Professor 2012. Os vencedores ganharão um kit de publicações da UNESCO. Acompanhe a campanha aqui.

domingo, 30 de setembro de 2012

@ Desmos

Ferramenta gratuita une matemática e arte

Senos, cossenos, função de primeiro e segundo graus, planos cartesianos, retas ascendentes, descendentes. Muita gente boa já teve pesadelos com todos esses conceitos. Mas se, em vez de equações cheias de incógnitas, potências e raízes quadradas, o estudante pudesse ver um desenho colorido, talvez a resistência fosse menor. Acreditando nisso, Eli Luberoff, físico e matemático por Yale, construiu uma plataforma interativa, quase lúdica, em que os usuários vão inserindo as equações e elas vão compondo uma imagem. Confira.
Explore Desmos from Desmos Inc on Vimeo.

@ Candidato Criança

 clique na imagem

@ Manual do Mundo

Beakman brasileiro ensina ciência via web

 Se dependesse exclusivamente do que aprendeu em ciências na escola, Iberê Thenório talvez jamais seria cientista, mesmo que de mentirinha. Segundo ele, as escolas nunca o estimularam a gostar de ciências. Se na adolescência ele assistia aos programas do cientista do Mundo de Beakman – programa americano de TV que atraiu a atenção de crianças ensinando experimentos caseiros – há quatro anos, é Thenório quem leva o título de Beakman brasileiro. Não na TV, mas por meio da internet, ele vem tentando despertar o interesse pela matéria em jovens brasileiros. E parece estar conseguindo. Confira.

 Em 2008, Thenório criou o Manual do Mundo (Youtube, Facebbok), um canal no Youtube que reúne vídeos apresentados e criados por ele mesmo em que ensina, de forma simples, criativa e didática, experimentos práticos de biologia, química, matemática, física e tudo mais que for científico. Ensina coisas malucas como a colorir as flores ou até mesmo como acender lanterna usando limão.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

@ Educação 3.0

‘A escola é o lugar que atrasa o século 21’

Não importa muito como ela seja chamada: educação 3.0, educação para o século 21, educação para a vida. Mas a verdade é que muitos educadores já perceberam que os sistemas educacionais precisarão se adaptar se quiserem formar alunos capazes de lidar com a quantidade de informação hoje acessível, hábeis em administrar problemas cada vez mais complexos e prontos para serem atuantes em um mercado que exige habilidades que não ensinadas nos livros. Cientes desse descompasso entre o que a escola oferece e o que o mundo exige, um grupo de especialistas decidiu formar o Gelp (Global Education Leaders’ Program) para discutir problemas reais de sistemas educacionais espalhados pelo mundo e suas possíveis soluções. Confira.

“Não há uma resposta única nem um só modelo a ser seguido”, diz David Albury (mais),diretor de design e desenvolvimento do Gelp. O britânico, que foi conselheiro do primeiro-ministro para assuntos estratégicos entre 2002 e 2005, vem conversando com alunos e educadores e conhecendo modelos em todo o mundo. Diante do que tem visto, Albury encontra três tendências importantes para a educação do século 21: personalização, aprendizado baseado em projetos e avaliação por performance.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

@ Bem sucedidos

10 casos de educação bem sucedidos nos EUA

A NBC News promove no fim de semana a conferência nacional Education Nation que vai destacar dez estudos de caso de escolas e programas americanos que foram bem sucedidos em solucionar questões em suas comunidades. Acompanhando cada exemplo, serão apresentados também os kits e ferramentas digitais usadas em cada caso, como elas funcionam, como foram financiadas e ainda os seus resultados. Os casos também serão transmitidos pela NBC News e disponibilizados para download na página http://www.educationnation.com a partir do dia 24/09. Confira. The Education Nation Case Studies

domingo, 23 de setembro de 2012

@ Pedagogia e design

Escolas suecas aproximam pedagogia e design

 A escola sueca Vittra Telefonplan é assim, muito engraçada, (quase) não tem parede, (quase) não tem sala. No lugar das tradicionais mesas e carteiras, uma caverna para os momentos individuais de concentração, um laboratório para explorar cores, materiais e formas, um palco para apresentar descobertas. Toda essa liberdade é gratuita, aberta para matrícula durante todo o ano letivo, sem deixar para trás o currículo e as provas. A escola, que acaba de completar o primeiro ano de funcionamento, recebe crianças de 6 a 11 anos. Confira.

@ Bird York - Have no Fear

terça-feira, 18 de setembro de 2012

@ Amigos da Vida

Maurício de Sousa lança gibi da Turma da Mônica com personagens soropositivos

Brasília - Maurício de Sousa lançou hoje (17) seu primeiro gibi com personagens que têm o vírus da imunodeficiência humana (HIV). Por meio de Igor e Vitória, o criador da Turma da Mônica vai abordar questões como forma de contágio, o que é o vírus, como viver com crianças soropositivas e o impacto social da síndrome.

 A ideia dos personagens foi da ONG Amigos da Vida, que atua na prevenção e combate ao HIV/aids. Christiano Ramos, presidente da ONG, diz que o trabalho resolver um problema existente nas mídias voltadas para crianças. “ O Maurício tem uma linguagem bem acessível, bem leve. Ele vem fazer um papel inédito, que é trabalhar a aids com muita leveza, tranquilidade e naturalidade para as crianças”, disse. Confira.

@ OECD Education at Glance 2012


OECD Education at Glance 2012

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

@ Arquitetura escolar

Re-thinking School Architecture in the Age of ICT

 Most likely, it will largely look like the school of today -- but that doesn't mean it should. Few will deny that it will most likely, and increasingly, contain lots of technology. Some may celebrate this fact, others may decry it, but this trend appears inexorable. To what extent will, or should, considerations around technology use influence the design of learning spaces going forward? Confira.

@ 10 tendências

Banco Mundial mapeia 10 tendências de edtech

 A maior parte do que se lê e se ouve falar sobre o uso de tecnologia em sala de aula ainda é uma realidade distante nos países em desenvolvimento. Muitos desses levantamentos, inclusive, vêm de observações e pesquisas que especialistas fizeram em regiões ricas do mundo. Atento a essa lacuna no radar de edtech, o Banco Mundial fez uma lista com o que seus especialistas identificaram como tendência em educação e tecnologia em lugares que ainda sofrem com a pobreza a falta de investimento.

O levantamento, ressalta o Banco Mundial, foi despretensioso. Baseou-se muito mais em observações do que estudos rigidamente controlados. Por isso, eles dizem ter desconsiderado tendências que já estão mais conhecidas, como o uso de recursos educacionais abertos, e as que ainda são muito incipientes, como a realidade aumentada e o Maker Movement. Confira aqui.

@ 10 termos

10 termos que são tendência no mundo da educação

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

@ Cantinas saudáveis

Escolas particulares terão manual da comida saudável

O Ministério da Saúde começou a distribuir em escolas particulares um manual que estimula a venda de alimentos saudáveis nas cantinas, como forma de promover o combate à obesidade. Confira.

Manual das Cantinas Escolares Saudáveis, clique aqui para download. Mais informações.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

@ Alicerces da Democracia

Especialista defende que tecnologia é essencial para democracia

“A tecnologia é essencial para o desenvolvimento de um país plural e democrático”. Isso é o que defende o pesquisador canadense David Eaves, um dos principais expoentes do Open Data, movimento que defende a transparência nos dados públicos. Para ele, as democracias modernas, em especial aquelas mais jovens, como a do Brasil, só amadurecerão quando a tecnologia se tornar uma ferramenta ativa para a divulgação e democratização das informações governamentais e de interesse público.


Pós-graduado pela Universidade de Harvard e atualmente pesquisador do Centro de Estudos da Democracia, da Queen’s University, em Vancouver, no Canadá, Eaves defende que, do ponto de vista econômico e social, toda a sociedade pode se beneficiar da divulgação das informações públicas, o que para ele nada tem a ver com o vazamento de dados como o capitaneado pelo site WikiLeaks — que vem criando saias justas para boa parte dos governos ocidentais.

Antes de embarcar para Brasília para participar do Congresso Internacional Software Livre e Governo Eletrônica (Consei), promovido pela Escola de Administração Fazendária (Esaf) para debater os grandes problemas da governança eletrônica e que termina hoje, David conversou com o Correio. Defendeu a ideia de que o ativismo digital pode “salvar” os governos democráticos do que ele chama de retorno das “políticas orientadas por ideologias distantes dos dados concretos”.

Qual a razão de, mesmo com o desenvolvimento de ferramentas tecnológicas que possibilitam uma fácil e ampla divulgação das informações públicas, ainda ser tão difícil ter acesso a elas?

Há três respostas a essa pergunta. Muitos governos não compartilham dados porque não podem. Eles não sabem quais dados têm e suas informações estão trancadas em sistemas ultrapassados, que impedem o acesso público. Há ainda aqueles que não entendem a importância da divulgação, que são incapazes de entender como a tecnologia está mudando radicalmente não apenas a economia e a sociedade, mas a natureza do governo. No entanto, além dessas duas questões, existe uma barreira definitiva para a abertura dos dados. A principal razão para a falta de transparência é uma ideologia contrária a isso. Os governos veem no Open Data uma ameaça à sua legitimidade, quando na verdade se trata de uma maneira de reafirmá-la.

Isso quer dizer que os governos não divulgam suas informações porque não estão interessados?

A maior transparência permitirá aos cidadãos analisar melhor o seu governo. Inevitavelmente, isso significa que as ineficiências, as injustiças e os outros problemas serão vistos pelos cidadãos e por organizações. Os governos abominam qualquer crítica, e um sistema que permitirá o surgimento de críticas vai experimentar alguma resistência. Há ainda uma razão mais obscura que explica por que alguns governos se opõem aos dados abertos. Acho que estamos no meio de um ressurgimento da política orientada por ideologias, e não por dados. No fim do século 19, com o surgimento das ciências físicas e sociais, as políticas passaram a ser elaboradas a partir de dados concretos. Hoje, experimentamos um movimento inverso. No Canadá, por exemplo, o governo aboliu o recenseamento completo. Sem informações sobre uma série de questões sociais importantes, é difícil criar — e, principalmente, criticar — uma série de políticas para os marginalizados.

Então, de que forma a tecnologia poderia contribuir para o amadurecimento de jovens democracias como a brasileira?

Eu acho que a coisa mais importante que a tecnologia pode fazer para as jovens democracias é manter conversas políticas focadas nos dados. O que funciona? O que não funciona? Frequentemente, nas democracias (jovens e velhas) a conversa pode deslocar-se para valores baseados em questões ideológicas e distante dos dados concretos. Minha esperança é que a abertura dos dados públicos possa permitir a uma geração de eleitores e líderes manter seus olhos sobre o que é realmente importante — como tornar o governo mais eficaz — e evitar lutas devastadoras focadas na disputa ideológica entre as velhas noções de “certo” e “errado” que estão distantes da realidade moderna.

Neste sentido, como a internet 2.0 pode colaborar para uma sociedade mais transparente?

A web é essencial para fornecer dados públicos, não só porque é um mecanismo pelo qual mais e mais pessoas têm acesso à informação, mas porque a internet é também o principal local onde os dados abertos são interpretados, transformados em ideias, serviços e visualizações mais facilmente compreensíveis pelas pessoas. A web permite que qualquer pessoa que usa dados abertos para criar um novo serviço e tenha alguma ideia brilhante, possa compartilhá-lo com o mundo. Sem a web, dados abertos seriam algo que interessa apenas a uma pequena elite, sem uma conexão profunda com a maior parte do público. Muitos especialistas defendem que os dados públicos sejam divulgados apenas para certos profissionais, como médicos, advogados e jornalistas. Vejo essa visão como bastante limitada. Em maior ou menor escala, as informações públicas interessam a toda a população.

Na prática, como isso acontece?

Não faltam casos concretos. Tomemos por exemplo o escândalo de despesas do Parlamento do Reino Unido. Foi por meio da web que as pessoas puderam analisar os gastos dos deputados e também foi por meio dela que as histórias sobre o escândalo puderam ser lidas e divulgadas. Os recursos multimídias dessa plataforma foram o que permitiu a visualização dos problemas e fez as pessoas entenderem o tamanho do escândalo. Outro caso é o da Morningstar, uma empresa de fundos de pensão. Ele usa dados abertos de segurança dos EUA e da Comissão de Valores Mobiliários para avaliar o desempenho dos fundos de investimento. Isso afeta como milhões de norte-americanos vão investir suas economias para a aposentadoria. Esse uso é totalmente inesperado e é uma forma muito interessante de utilização dos dados públicos.

E do ponto de vista econômico? A disponibilização de dados públicos também é economicamente vantajosa?

Existe uma enorme gama de grupos que podem se beneficiar desse tipo de ação. De ambientalistas, desenvolvedores de software e associações de bairro a grandes empresas. Veja o caso do Google. O Maps tem informações sobre o trânsito de centenas de cidades ao redor do mundo. Frequentemente, essas cidades compartilham suas planilhas de trânsito, num formato chamado GTSF. Com esses dados, empresas como o Google elaboram ferramentas de navegação. Centenas de milhões de pessoas agora podem planejar viagens em dezenas de idiomas. Se você vier a Vancouver, por exemplo, no site de planejamento local de trânsito não vai ser possível planejar uma viagem em português, mas usando o Google Maps você pode. Outro exemplo são as informações meteorológicas. No Canadá e nos EUA, todas essas informações são geradas por estações do governo, então o trabalho das empresas é traduzir isso para uma linguagem mais próxima do cidadão. Acredita-se que esses sistemas movam uma indústria de mais de US$ 2 bilhões.

A geração Y está chegando ao mercado de trabalho e aos cargos políticos. Esses jovens poderiam usar sua relação mais íntima com a tecnologia para dar mais transparência às informações de interesse público?

Talvez. Eu sou otimista, mas com certa cautela. Acho que estamos prestes a presenciar uma batalha entre a mudança trazida por uma geração e a cultura institucional já estabelecida. Muitos baby boomers (pessoas que nasceram nos anos imediatamente no pós 2ª Guerra), quando tornaram-se políticos ou funcionários de governos, acreditavam na transparência e em um governo aberto. Por que eles não conseguiram botar isso em prática? Porque o desejo das organizações de manter o sigilo é mais forte que o de um indivíduo em torná-la mais aberta. Então, tanto aqueles que estão do lado de dentro das organizações — os políticos e os funcionários públicos — como os de fora — os eleitores e cidadãos — têm um papel importante nesse processo. Nossa demanda por transparência é o que vai mudar o sistema, e não apenas a chegada de uma nova geração.

Os movimentos como o WikiLeaks não seriam uma forma forçada de dar mais transparência a esses governos que se recusam a divulgar dados?

Acho que uma coisa importante sobre o WikiLeaks é reconhecer que ele não tem nada a ver com transparência pública. O movimento transparência é sobre a criação sustentável, aberta e autorizada dos dados dos governos. É, além disso, um esforço para mudar o governo, aumentando a sua legitimidade, tornando-o mais transparente. Em contraste, o WikiLeaks é um método não autorizado que gera informações de maneira não sustentável. É um esforço para mudar o governo, mas tornando-o menos legítimo, por meio da divulgação de suas ações. Esse não é um julgamento moral sobre transparência pública ou Wikileaks, é um fato simples sobre as diferenças entre eles. Agora, se ela vai ser uma forma eficaz para cobrar dos governos? Ainda não é possível saber.     Publicado no Jornal Correio Braziliense, em 13/05/11.