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sábado, 27 de outubro de 2012

@ República das Crianças

Coparticipação é a chave das escolas democráticas

Em escola democrática é assim, todo mundo é responsável por tudo. Por isso, quando Nina, 6, passou saltitando e caiu, os meninos mais velhos correram para socorrê-la e a trouxeram carregada. Também por isso, na hora de decidir como seria o acantonamento, dia em que os alunos trariam seus colchonetes para passar a noite na escola, todos eles, os pequenos de 6 a 9 anos, e os grandes, de 12 a 14, se reuniram em assembleia para decidir que atividades fariam, quantas pizzas seriam necessárias, que filme assistiriam na sessão de cinema. Valeu o voto da maioria.

Essas situações ocorreram na Politeia, escola localizada na zona oeste paulistana e adepta da educação democrática. Mas ela não está sozinha na aposta em um ensino que valoriza a coparticipação de alunos e educadores na decisão de assuntos da escola, na relação próxima com a comunidade e no aprendizado construído a partir dos interesses das crianças. O modelo, que teve seu primeiro exemplo ainda em 1852 com a escola Iaslaia Poliana, do russo Liev Tolstoi, vem ganhando mais força nos últimos anos. “Sem dúvida nenhuma, as escolas democráticas são uma tendência”, diz Helena Singer, diretora da Associação Cidade Escola Aprendiz e autora do livro República das Crianças. Confira.

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