Hot-air balloon festivals

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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

@ Diálogos da Juventude

Abertas as inscrições para o concurso Diálogos da Juventude

Jovens de 15 a 29 anos interessados em expressar ideias e apresentar propostas para melhorar o planeta podem participar do Concurso Diálogos da Juventude enviando trabalhos nas categorias vídeo, texto ou ação (projetos desenvolvidos na comunidade), que devem estar relacionados aos oito jeitos de mudar o mundo, estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Os projetos devem ser enviados para a Coordenadoria Especial da Juventude da Secretaria de Estado de Esportes e da Juventude (Seej ) e serão recebidos até 12 de março. O 1° lugar de cada categoria levará um notebook, o 2° uma câmera fotográfica digital, e o 3º lugar um DVD.

edital

O concurso integra o projeto Diálogos da Juventude que incentiva jovens da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), através de oficinas e debates em grupos de 25 pessoas, a aplicarem no dia a dia os oito jeitos de mudar o mundo. O objetivo é identificar os problemas enfrentados cotidianamente pelos jovens e refletir sobre práticas viáveis para transformação social, a partir da mudança de comportamento individual.

O projeto é desenvolvido pela Seej, em parceria com o Programa de Voluntários das Nações Unidas, as secretarias de Estado de Defesa Social e a de Educação, a Rede Mineira da Cidadania e o Centro Juvenil Salesiano .

Os interessados devem entrar em contato com a Coordenadoria Especial da Juventude pelo telefone (31) 3349-2778 ou dirpro@juventude.mg.gov.br ( Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. )

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Editais e Termos de Parcerias

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

@ Esforço premiado

Passar no vestibular é o sonho de praticamente todo estudante que se forma no ensino médio. Se for em uma universidade pública conceituada, então, o sonho ganha importância extra. Para Natália Aparecida Fontana, da pequena cidade de Caeté, o sonho já virou realidade, e com um bônus. A adolescente de 18 anos, que estudou durante toda a vida na rede estadual de ensino, foi a primeira colocada geral no vestibular da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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@ 9 Anos

Ensino Fundamental de 9 anos e Educação Infantil no CNE

Foi publicada, no Diário Oficial da União do dia 15 de janeiro, a Resolução nº 1/ 2010 da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, que define as Diretrizes Operacionais para o Ensino Fundamental de 9 anos. Segundo a Resolução, para ingressar no ensino fundamental, a criança tem de completar seis anos até a data de 31 de março.

Ainda segundo a Resolução, as escolas que aceitaram a matrícula de crianças que completaram seis anos após esta data limite, devem dar prosseguimento ao percurso educacional. Em 2010, excepcionalmente, crianças com cinco anos que cursaram por mais de dois anos a pré-escola, poderão ser matriculadas, no ensino fundamental.

Para orientar os gestores na adequação ao ensino fundamental de 9 anos, o Ministério da Educação elaborou vários documentos norteadores e, em sua página na internet, há disponíveis ferramentas como “perguntas e respostas” e a legislação pertinente ao assunto.

Além de normatizar o ensino fundamental de 9 anos, o Conselho Nacional de Educação fixou, por meio da Resolução nº 5/2009, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Alguns pontos são a obrigatoriedade da matrícula das crianças de 4 e 5 anos, a não repetência das crianças na educação infantil e o desenvolvimento de projetos político-pedagógicos que atendam às várias especificidades.

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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

@ Ensino Médio Inovador

Curso de formação debate rumos da educação oferecida a jovens

Que tipo de ensino médio as escolas públicas devem oferecer aos jovens? A pergunta orienta os debates do curso de formação sobre o programa Ensino Médio Inovador, que acontece no Serviço Social do Comércio (Sesc), no Rio de Janeiro. A formação reúne esta semana cerca de 500 profissionais, entre diretores, equipes pedagógicas, professores, representantes das secretarias estaduais de educação e do MEC.

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Portaria nº 971/2009

Art. 1º Instituir, no âmbito do Ministério da Educação, o
Programa Ensino Médio Inovador, com vistas a apoiar e fortalecer o
desenvolvimento de propostas curriculares inovadoras nas escolas do
ensino médio não profissional.

Parecer CNE/CP nº 11/2009

Documento orientador

@ Orçamento 2010

Orçamento 2010 destina 50% dos recursos para pagar Dívida e só 2% para Educação

Cerca de 30% do orçamento aprovado pelo Congresso Nacional para 2010 será investido no pagamento da dívida externa do país, enquanto apenas 2% será direcionado à Educação. Isso quer dizer que o montante destinado ao pagamento da Dívida será pelo menos 113 vezes maior do que o direcionado à Educação. “Que país nós estamos construindo para daqui a 30, 50 anos?”, questiona a coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lúcia Fatorelli.

Se for considerado ainda o montante direcionado para a rolagem da dívida, o valor chega a 50% do orçamento do país. De acordo com Fatorelli, é esse quadro que justifica a luta pela auditoria da dívida brasileira, que o movimento vem pleiteando há anos, com o apoio de várias outras entidades da sociedade organizada, como é o caso do ANDES-SN.

leia na íntegra

CONFIRA AQUI OS NÚMEROS DO ORÇAMENTO

CONFIRA O RELATÓRIO FINAL APROVADO

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

@ Leitura

Mais de 100 links sobrea formação de bons leitores

Ensinar a ler é uma tarefa que começa antes mesmo da alfabetização e se estende por toda a vida escolar. Confira nossas sugestões.

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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

@ Alcançando os Marginalizados

EFA - Global Monitoring Report 2010

Education for All - Global Monitoring Report

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Full report

Sumário (es)

mais

Poster

Apresentação

País fica em 88º em ranking de ensino


Unesco: Brasil tem maior repetência da AL

Apesar de ter melhorado seus índices de educação no relatório “Alcançando os Marginalizados”, divulgado ontem pela Unesco em Nova York, o Brasil continua sendo o país com o maior número de crianças fora da escola na América Latina e no Caribe.

O país também teve os piores números de repetência na escola primária: a taxa brasileira foi de 19% em 2007, enquanto os índices dos vizinhos latino-americanos e caribenhos giraram em torno de 4%.

O estudo é elaborado anualmente por uma equipe independente e publicado pela Unesco. A ideia é monitorar os avanços mundiais na tentativa de atingir os objetivos do Educação Para Todos — fixados por cerca de 160 países em 2000, no Senegal.

Em comparação com países de todos os continentes, o Brasil é o 12o. no ranking dos que têm mais crianças fora da escola: foram 901 mil em 2007, com idades entre 7 e 10 anos. No mundo, 72 milhões de crianças não têm acesso à educação.

A pesquisa avaliou ainda o tipo de educação, com testes de leitura em alunos com oito anos de escola. Entre 36% e 58% dos estudantes do Brasil, Chile, Colômbia, México, Uruguai e Argentina não demonstraram a capacidade de leitura que alunos de países desenvolvidos alcançam no meio da escola primária.

Segundo os autores do relatório, a comunidade internacional não está próxima de atingir a universalização do ensino fundamental até 2015.

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@ Comunicar Ciência

Guia Comunicar Ciência

E se um jornalista o quisesse entrevistar hoje?...

Esta é a página dedicada à nossa primeira publicação – o Guia Comunicar Ciência.
Dirigido a investigadores, este manual procura apoiar aqueles que ambicionam desenvolver as sua capacidades comunicativas e transmitir os pontos chave do seu trabalho, de forma cativante e realista, à comunidade não científica. Com ele pretendemos dar um contributo positivo para uma melhor Comunicação de Ciência em Portugal.

O guia Comunicar Ciência tem uma estrutura prática de um 2 em 1: de um lado, “Porquê comunicar”, um guia teórico que fundamenta o propósito desta edição; do outro, dicas de como melhor comunicar ciência, um guia prático, passo a passo.

Os temas centram-se na comunicação com audiências não técnicas:

• entrevistas com os media, • escrita de comunicados de imprensa, • escrever para a Internet, • organização de actividades de comunicação de ciência, • comunicação de risco,
• como organizar uma conferência de imprensa.

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O pdf poderá ser aqui (manual teórico e manual prático ) acedido livremente.

@ Juventude

Livro aponta entraves e avanços em políticas para jovens

Juventude e Políticas Públicas no Brasil aborda desafios em temas como educação e gravidez precoce

O Ipea lançou nesta terça-feira, 19, o livro Juventude e Políticas Sociais no Brasil. A obra traz em suas 317 páginas uma apresentação e profunda análise das políticas públicas voltadas para os jovens. Durante o evento de divulgação da obra, no auditório do Ipea em Brasília, o diretor de Estudos e Políticas Sociais (Disoc) do Instituto, Jorge Abrahão de Castro, falou sobre problemas que ainda acometem essa parcela da população.

leia na íntegra

Leia a íntegra do livro Juventude e Políticas Sociais no Brasil

Veja a apresentação

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

@ Indigenous Peoples

UN report paints grim picture of conditions of world’s indigenous peoples

14 January 2010 – The world’s 370 million indigenous peoples suffer from disproportionately, often exponentially, higher rates of poverty, health problems, crime and human rights abuses, the first ever United Nations study on the issue reported today, stressing that self-determination and land rights are vital for their survival.

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download report "State of the World's Indigenous Peoples"


Índios são um terço dos pobres nas áreas rurais do mundo

Os indígenas são um terço das 900 milhões de pessoas que vivem em extrema pobreza nas áreas rurais do mundo. Apesar de representarem apenas 5% da população mundial, os índios são 15% dos mais pobres. Os dados são da pesquisa “Situação dos povos indígenas no mundo”, divulgada na última quinta-feira (14/1) pela Organização das Nações Unidas (ONU).

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@ Novas Tecnologias

A educação pós-Twitter, artigo de Dilvo Ristoff (*)

"O acesso fácil à informação gerou a era do espanto, da instabilidade de doutores, mestres e pseudoespecialistas"

(*) Dilvo Ristoff é reitor da Universidade Federal da Fronteira Sul. Artigo publicado em "O Globo"

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Inovação

Claro que para enfrentar tantos desafios a educação não pode ser reduzida à escolarização. É preciso realmente pensar de forma inovadora. E é a isso que se propõe Sugata Mitra, professor indiano da Universidade Newcastle, no Reino Unido, que inspirou o filme “Quem quer ser um milionário?”. Mitra relatou suas pesquisas dos últimos dez anos intituladas “The Hole in the Wall”. Basicamente tratou-se de instalar um computador em uma parede em favelas na Índia e outros lugares onde ninguém conhecia computadores. Sem qualquer instrução, em poucas horas as crianças, quenão sabiam sequer inglês, aprenderam sozinhas a surfar na Internet. Três meses depois, elas já estavam usando os diversos recursos do computador: processador de texto, jogos, e-mail, músicas e instrumentos de busca.

O mesmo experimento não produz os mesmos resultados em escolas porque ele depende de ambientes onde as crianças estão livres para brincar e interagindo,compartilhando o mesmo equipamento e as suas descobertas. Com os recursos digitais adequados e liberdade para explorar, as crianças atingem os objetivos educacionais esperados sem supervisão. Isto foi comprovado em experimentos do mesmo tipo com inglês, artes e álgebra. A última fase da pesquisa demonstrou que não há limites para o aprendizado neste contexto – as crianças a rendem do básico à biotecnologia.

Em consequência, Mitra passou a se dedicar à criação dos SOLE (Self Organized Learning Environments .Nestes ambientes virtuais, avós americanas voluntárias, por exemplo, ensinam inglês para crianças indianas pelas câmeras e microfones dos computadores. Porque avós? Porque elas admiram o processo de aprendizado e é só disso que asc rianças precisam. Outros projetos incluem a formação de mediadores, que supera a ideia de professores ensinando um conhecimento do qual supostamente seriam depositários. O criador do Twitter, Biz Stone, trocou cartões com Mitra,manifestando seu interesse em utilizar as ferramentas que desenvolve para espalhar SOLES pelo mundo.

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Learning with 'e'sMy thoughts about learning technology and all things digital - I'm interested inhow technology can be made to work for us, particularly in education.

acessar I
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Soles

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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

@ Caligrafia

Jornal Folha de São Paulo, segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Escolas exigem que alunos escrevam à mão

Objetivo é evitar que, com o uso frequente do computador, no colégio e em casa, os estudantes percam a caligrafia e deixem de atentar para as normas cultasPesquisadora, entretanto, critica exigência, que encara como um retrocesso, já que diz que trabalhos manuscritos serão muito raros no futuro

Os livros e cadernos que Letícia Martins e Pedro Paulo dos Santos, ambos de 15 anos, levam na mochila ganharam em 2009 a companhia de um notebook. É no computador que eles anotam o conteúdo das aulas do colégio Sidarta (em Cotia, na Grande São Paulo).

Depois de sair da escola, os dois ainda acessam a internet para se comunicar com os amigos. O resultado é que escrevem cada vez menos à mão, assim como muitos de seus colegas.Com medo de que os avanços tecnológicos façam com que os estudantes percam a caligrafia e deixem de atentar para as normas cultas da escrita, escolas particulares intensificaram a produção de redações e ainda pedem que a maioria dos trabalhos seja manuscrita.

No Santa Cruz (zona oeste de SP), por exemplo, os alunos até podem fazer o trabalho no computador, mas, antes de entregá-lo, devem transcrevê-lo à mão. É o que Alejandro Gabriel Miguelez, coordenador do curso de produção textual do colégio, chama de "passar a sujo".

"A expressão é uma brincadeira que faço com os alunos. Não abrimos mão do texto manuscrito, é preciso que eles pratiquem a caligrafia."

Apesar do duplo trabalho, ele conta que muitos estudantes preferem escrever primeiro no computador para usar corretores ortográficos eletrônicos.

Para evitar esses "truques", algumas escolas, como a PlayPen (zona oeste) e o Augusto Laranja (zona sul), até aceitam trabalhos feitos no computador. Mas só as versões finais, depois de vários rascunhos serem corrigidos pelo professor e de não sobrar nenhum erro.

Há escolas, no entanto, que discordam desses métodos. O Sidarta, que libera o computador nas aulas, acredita que há outras formas de evitar que a tecnologia atrapalhe o aprendizado. Quando as palavras são grifadas pelo Word, por exemplo, o professor pede que os alunos procurem a forma correta no dicionário.

A pesquisadora Cristiane Dias, do Laboratório de Estudos Urbanos da Unicamp, também critica a exigência de textos manuscritos. Ela acredita que, no futuro, escrever à mão será muito raro.

"Desde que a comunicação passou da oralidade para a escrita, ela foi se modificando. Quando a escrita era a pena, existia um tipo de caligrafia que não existe mais. É possível dizer que perdemos?", diz. "As próximas gerações não vão ter essa preocupação. Para que obrigá-los a voltar para trás?"Izeti Fragata, coordenadora de português do colégio Bandeirantes (zona sul), argumenta: "Os alunos têm de ter letra legível. No vestibular, os corretores não vão fazer esforço para entender o que eles escreveram". Na escola, só trabalhos muito longos podem ser feitos no computador. Se um aluno entrega ao professor um trabalho com letra difícil de ler, tem de refazê-lo. Em provas, respostas ilegíveis são anuladas.

@ Educação

Jornal Folha de São Paulo, segunda-feira, 18 de janeiro de 2010


LUIZ FELIPE PONDÉ (*)

O cochicho do demônio

NÃO ACREDITO na educação. Sou professor, do tipo que gosta do "chão da sala de aula", detesta as burocracias e os projetos pedagógicos para uma educação política e científica. Meu ideal de educação? Deixemos quem gosta de dar aula tocar a escola, esqueçam os burocratas que acreditam na educação. Desconfio das teorias pedagógicas e dos pedagogos. Quando amamos o que fazemos, fazemos porque, em nós, aquilo é como um vício. Sinto falta das inquietações e das tentativas desastradas de colar nas provas. Em meio a esse alvoroço, trocamos ideias sérias sobre o sentido da vida e da morte e sobre o que cai na prova. E sobre quem está "pegando quem". E sobre quem é a menina "fácil" e sobre quem é o cara que não "pega ninguém".

No chão da sala de aula, não há muita distância entre o sentido da vida e a alegria de quem passa e a agonia de quem "dança". Tampouco há muita distância entre a crítica nietzschiana do ressentimento e quem é amado ou desprezado pelos colegas e, por isso, nunca é convidado pra festas. Ou entre Marx e o medo que cresce à medida que a formatura se aproxima e você sabe que logo se descobrirá tão barato quanto uma pasta de dente. Ou entre Freud e o quanto seus pais são infelizes e como essa infelicidade arruinou seus próprios recursos psicológicos diante desse labirinto infernal em que se transformou a dita relação amorosa.

Acreditar na educação é crer que com ela criamos novos seres humanos. Isso não acontece porque a maioria de nós professores, como todo mundo, ganha menos do que queria, é mais infeliz do que esperava, é mais sozinho do que sonhava, é muito menos importante do que imaginava. Esse não costuma ser um perfil indicado para "criar novos seres humanos" porque nele facilmente brota o rancor, o fracasso, a inveja e, por isso mesmo, a mentira.

A maioria de nós acabou como professor por falta de opção ou ilusão juvenil ou incapacidade de enfrentar o mercado profissional ou porque sonhava em ser um novo Marx ou um novo Freud. Quem crê que a educação cria novos seres humanos o faz para disfarçar seu cotidiano ordinário, é uma mentira contada a si mesmo todo dia.

O conhecimento é um risco e não uma ferramenta de alegria. Um fardo, uma dádiva de um Deus que parece torturar os covardes ou uma sequela de uma seleção natural sonambúlica e cruel. A educação é um ofício que nos prepara para nosso destino. Uma conversa infinita entre mortos e vivos sobre o enfrentamento desse fardo, que nos une a todos no mesmo tecido cego. Aldous Huxley, em seu monumental livro "Contraponto", nos fala do "cochicho do demônio".

O escritor inglês é mais conhecido por sua obra "Admirável Mundo Novo", aquela mesma que as almas superficiais pensam ter sido uma profecia fracassada. Não! Pelo contrário, Huxley acertou em cheio em sua visão de um futuro asfixiado pela burocracia, pela alegria e pela saúde, enfim, pela vida científica e calculada. Não se deixe enganar pela estética metálica das roupas ou da arquitetura, ou pelo sistema centralizador de seu mundo admirável.

Lembre que vivemos em shoppings nos entupindo de alegria, pensando em alimento saudável e calculando o colesterol, correndo em esteiras em academias, pesquisando parceiros que possam trazer saúde para os filhos que pretendemos ter, tomando remédios que nos deixem felizes como apenas os cegos conseguem ser, temendo o tempo todo o que esse monstro, "o poder informatizado do povo", decidirá sobre nossa vida, enfim, escravos ridículos da ciência e sua mania de sucesso fisiológico e de qualidade de vida.

No indivíduo, a ética da saúde total gera maus comportamentos à mesa (viramos aquele chato que sempre pergunta sobre os nutrientes do que nos servem). No coletivo, vira fascismo mesmo.

Mas o que é "o cochicho do demônio"? Huxley diz que a alma que a ele sucumbe torna-se estéril, morre esmagada por um "coração seco como poeira". O cochicho do demônio, que resseca a alma, é o hábito exaustivo de mentir para si mesmo. O que Huxley denuncia em sua obra é a vida científica (ou a mentira que afirma a beleza de todos os homens) como a mentira moderna por excelência. É a crença de que finalmente chegamos a um porto seguro. A alma morreria se habitasse um porto seguro. Uma educação para a utopia da vida científica desumaniza. Deixa a alma seca como poeira. Um vaso limpo, sem sujeiras ou incoerências, de onde nada brota.

(*) ponde.folha@uol.com.br

@ Ensino Médio

Jornal Folha de São Paulo, segunda-feira, 18 de janeiro de 2010


TENDÊNCIAS/DEBATES

O ensino médio continua órfão?

ARNALDO NISKIER (*)

É INCRÍVEL, mas verdadeiro, o que se comenta sobre a educação média no Brasil. Cada novo gestor se sente atraído pela ideia de começar tudo de novo, como se ali houvesse uma grande plataforma de experimentação. O resultado é objetivo: há uma grande deserção no alunado desse ciclo, fato que se agrava pela natural necessidade de inserção dos jovens no mercado de trabalho.

Operando no Centro de Integração Empresa-Escola, que tem mais de 45 anos de experiência na realização de estágios, sente-se como é fácil a estrutura oficial dos cursos de ensino médio, exceção feita para o que acontece nas escolas técnicas federais, que merecem todo o nosso respeito. O nosso sistema privilegia o ensino superior, hoje estagnado, mas é preciso repensar as prioridades nacionais em matéria de educação.

No caso, não se pode acusar o MEC de inércia. Propôs uma série de modificações substanciais para a implantação de um novo modelo de ensino médio. O sistema cansou de tentativas inúteis, como as que marcaram o período FHC. Nunca foi tão oportuna a lembrança do comentário do educador Anísio Teixeira: "No Brasil, o ensino médio é órfão".

Hoje, as ideias são mais claras. Deseja-se uma espécie de ensino médio nacional -e, para isso, o governo criou a lei 11.892/08 e instituiu a portaria 971, de 9 de outubro de 2009. Nasceu a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, com os institutos federais de educação, ciência e tecnologia (são 38 deles, com 311 campi no país).

Para o ensino médio integrado ao técnico ficaram 50% das vagas, nas licenciaturas, 20%, e para os cursos superiores de tecnologia ou bacharelados tecnológicos, 30%, disponibilizando especializações, mestrados e doutorados profissionais. A ascensão ao nível superior tornou-se, assim, mais natural.

À primeira vista, o observador fica meio confuso, sem saber exatamente o que é ensino médio ou o que pertencerá ao terceiro grau, mas entendemos que se trata de uma questão de tempo para a adaptação devida.

Há dois aspectos a considerar de imediato: em primeiro lugar, a autonomia estadual dos currículos, que é um dispositivo de lei; em segundo lugar, o que é mais complicado, como se fará a distribuição de recursos. O próprio ministro Fernando Haddad calculou que o modelo só funcionará bem com a média de investimento por aluno superior a R$ 2.000 (hoje, a média é de R$ 1,4 mil).

Deseja-se mudar o modelo federativo, o que exigiria mexidas constitucionais, mas estariam os Estados dispostos a assumir mais esses encargos? O governo federal teria condições de suprir os Estados de acordo com as suas necessidades financeiras? É bonito pensar em regime de cooperação, mas isso não pode representar uma utopia inexequível. Seria mais um sonho frustrante.

É admirável o intuito de quebrar a barreira entre o ensino geral e o ensino técnico para aproximá-los do mercado de trabalho. Mas isso requer tempo e recursos. De toda forma, fazer com que os institutos federais de educação tecnológica, centros de excelência profissionalizante, sejam o modelo a ser expandido é uma boa ideia, para ser adequadamente implementada.

Sendo instituições de educação básica e profissional, pluricurriculares e multicampi, especializadas na oferta de educação profissional e tecnológica, nas diferentes modalidades de ensino, equiparadas por lei às 58 universidades federais, representam uma revolução na condução dos destinos da educação brasileira.

Esse hipotético "ensino médio nacional" deverá se basear numa grande mudança curricular, para o que seria essencial que o MEC e os governos estaduais operassem em perfeita harmonia, sem a mesquinharia da interferência político-partidária. O modelo, que se encaixa no Plano Nacional de Educação, deve representar considerável expansão de matrículas (o que é muito necessário, hoje), além de tornar a educação média mais atraente e de qualidade para os jovens. Há 2 milhões deles fora do ciclo escolar, muitos talvez por absoluta desmotivação. O ensino médio ainda não encontrou o seu caminho.

(*) ARNALDO NISKIER, 74, é doutor em educação, professor de história e filosofia da educação, membro da Academia Brasileira de Letras e presidente do Ciee/RJ (Centro de Integração Empresa- Escola).

@ Prêmio

Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas

Descrição

O Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas - a escola aprendendo com as diferenças - valoriza as iniciativas de quem trabalha para garantir o direito de todos à educação. São diretores, equipe docente, alunos, pais, entre outros, que colocam na prática políticas, programas e ações para efetivar o direito à educação dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.

O prêmio vai contemplar cinco experiências vividas por escolas públicas, uma de cada região do país, desenvolvidas por diretores, professores, pais, alunos ou comunidade.

Data Limite

As inscrições serão feitas no período de 16 de novembro de 2009 a 12 de março de 2010.

Elegibilidade

Escolas públicas que tiveram experiências inovadoras de inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades ou superdotados em classes comuns do ensino regular da rede pública.

Premiação

As cinco escolas premiadas (uma em cada região) receberão como prêmio:
  1. Diploma;
  2. R$8.000,00, sob o patrocínio da Fundação MAPFRE/OEI;
  3. Apresentação da experiência premiada, por dois representantes da escola no Seminário Nacional Educação Inclusiva;
  4. Divulgação da experiência em publicação conjunta da Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC e da OEI.

Forma de Solicitação

As escolas interessadas poderão fazer as inscrições, pela internetou pelos Correios. Clique aqui para acessar a ficha de inscrição.

Home Page

Fonte

As informações descritas acima foram obtidas na home page da Financiadora.


Financiadora

Nome Ministério da Educação - MEC
Endereço Esplanada dos Ministérios
Complemento Bloco L, Edifício Sede e Anexos
Cidade Brasília
Código 70047-900
Estado Distrito Federal
País Brasil
Telefone (61) 2104 8484

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

@ Piso Salarial

CNM solicita ao MEC esclarecimentos sobre a Lei do Piso dos Professores

Por meio de ofício enviado ao Ministério da Educação (MEC), a Confederação Nacional de Municípios (CNM) solicita esclarecimentos sobre o valor do piso salarial dos profissionais do magistério público para 2010. O reajuste, anunciado pelo MEC em dezembro de 2009, eleva o piso para R$ 1.024,67. O documento foi encaminhado na quarta-feira, 13 de janeiro.

leia na íntegra

@ Silêncio

O constrangimento do silêncio

É preocupante que militares se arroguem como censores da linguagem de um decreto presidencial e exijam modificação do texto a seu comandante em chefe

Paulo Sérgio Pinheiro (*)

Jornal Folha de S.Paulo, p. A8, 15/01/10

leia na íntegra

(*) Paulo Sérgio Pinheiro, 66, é professor-adjunto de relações internacionais da Brown University (EUA) e ex-secretário de Estado dos Direitos Humanos.

@ História do Brasil


Charge publicada no Jornal Folha de S.Paulo, p. A2, 15/01/10

@ Direitos Humanos

O Plano de Direitos Humanos e a educação

Autor(es): Cleomar Manhas (*)
Jornal do Brasil - 15/01/2010

O Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), lançado em dezembro de 2009 e elaborado a milhares de mãos, contempla várias áreas importantes que estão para além dos direitos civis e políticos. O documento abarca, também, os direitos sociais, ambientais, econômicos, culturais, de solidariedade, dos povos, entre outras áreas configuradas nas inúmeras convenções e pactos internacionais.

Dentre essa gama de direitos, destaca-se o direito à educação.

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(*) Cleomar Manhas é assessora do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc).

DECRETO DE 13 DE JANEIRO DE 2010 (D.O.U. 14/01/10 - Seção 1)

Dispõe sobre a criação do Grupo de Trabalho para elaborar anteprojeto de lei que institua a Comissão Nacional da Verdade, e dá outras providencias.

@ Passe Livre

LEI Nº 4.462, DE 13 DE JANEIRO DE 2010.

(Autoria do Projeto: Poder Executivo - Distrito Federal)

Dispõe sobre o Passe Livre Estudantil nas modalidades de transporte público coletivo.

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GDF sanciona Lei do Passe Livre

Cerca de 150 mil estudantes do DF deverão começar o ano letivo com gratuidade nas passagens. Medida também vai garantir a manutenção do preço das tarifas

Passe livre assegurado

@ 9 Anos

Ministério da Educação
Conselho Nacional de Educação
Câmara de Educação Básica

Resolução Nº 1, de 14 de Janeiro de 2010

Define Diretrizes Operacionais para a implantação do Ensino Fundamental de 9 (nove) anos.

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Crianças de cinco anos de idade poderão ser aceitas no ensino fundamental excepcionalmente neste ano, desde que já tenham cursado dois anos de pré-escola. De 2011 em diante, os alunos terão que ter completado seis anos até 31 de março. As regras foram instituídas pelo CNE (Conselho Nacional de Educação) e homologadas pelo ministro Fernando Haddad (Educação). O ensino fundamental de nove anos entra em vigor neste ano.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

@ Inutilidades

REVISTA EDUCAÇÃO - EDIÇÃO 153

Artigo do Prof. José Pacheco

Nossas matrizes teóricas estão estabelecidas faz mais de 100 anos

Há uma dúzia de anos, ao lado de insignes psicólogos e consagrados pedagogos, participei de uma mesa de discussão sobre transição entre ciclos e tempos letivos. O congresso visava lançar luz sobre a segmentação do sistema (em anos ou ciclos) e a duração de cada segmento, bem como abordar a candente questão da "transição traumática entre ciclos de ensino" (sic).

leia na íntegra

@ Controle e Educação

REVISTA EDUCAÇÃO - EDIÇÃO 153

Muito controle, pouca educação

Nunca se falou tanto na parceria entre escola e família. Mas, ao contrário dos discursos, as relações mostram desconfiança mútua

Imagine um mundo sem adultos, em que todas as decisões são tomadas por crianças. Como seria viver sem pais ou professores? A rede de televisão britânica BBC resolveu investigar: produziu o reality show Esqueceram de nós - A vila das crianças (mais II), programa que confinou crianças de 8 a 11 anos por duas semanas em uma espécie de vila. Em casas separadas, meninos e meninas tentaram conviver (ou sobreviver) sob a observação contínua dos pais - interferências só seriam feitas caso a saúde das crianças fosse colocada em risco. No começo do segundo dia, o caos reinava nas duas casas. De um lado, os meninos não conseguiam fazer uma simples refeição: Sid, de 9 anos, come macarrão cru porque não consegue esquentar uma panela de água. Do outro, as meninas entram em pé de guerra quando a competição feminina fala mais alto e não há adultos para mediar as relações. "É como viver um pesadelo", chora uma menina. "Pensei que fosse durar, mas não se passou nem um dia e já estou chorando", diz outra.

Quando assistiu ao programa, a psicóloga e consultora educacional Rosely Sayão ficou assustada. O que mais a incomodou não foi só o abandono extremo ao qual aquelas crianças foram submetidas - um retrato fiel do que acontece no mundo contemporâneo -, mas também a constatação de que o aprendizado hoje está nas mãos das crianças, e não dos adultos. "Um menino quis sair e a mãe disse: 'não, você vai ficar porque é a sua chance de aprender a cuidar de você e das suas coisas'", conta Rosely. Pode parecer contraditório, mas no momento em que mais se prega o diálogo entre as instituições familiar e escolar, constata-se que a criança nunca esteve tão sozinha.

leia na íntegra

@ Cerrado e Letras



Blog da nossa estimada Martha Pannunzio


@ Jornada Ampliada

Pesquisa aponta 1,1 milhão de alunos em jornada ampliada

Em 2008, 1,1 milhão de estudantes frequentavam escolas com jornada ampliada. Em 55,5% dessas escolas, o tempo escolar era igual ou superior a sete horas diárias. Os dados constam de pesquisa sobre a oferta de educação integral nas redes públicas.

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Todos os dados da pesquisa, da metodologia à análise, informações por regiões e estados estão disponíveis para consulta.

Atividades esportivas e reforço escolar são as mais praticadas em escolas de tempo integral

@ Zilda Arns

Homenagem à Dra. Zilda Arns Neumann, médica pediatra e especialista em Saúde Pública, fundadora e Coordenadora da Pastoral da Criança Internacional e coordenadora Nacional da Pastoral da Pessoa Idosa

Leia a íntegra da palestra que Zilda Arns, médica e fundadora da Pastoral da Criança que morreu no terremoto no Haiti, preparou para apresentar no país. Segundo o filho Nelson Arns Neumann, Zilda fazia seu discurso quando as paredes da igreja em que estava desabaram.

Zilda Arns: uma paixão à primeira vista

Pastoral da Criança

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

@ 6 Anos

Obrigação de ir à escola chega a crianças com 6 anos

Autor: Gazeta do Povo - PR
Data: 5/1/2010

Com a mudança do ensino fundamental de 8 para 9 anos, obrigatoriedade legal também é ampliada, incluindo um ano a mais. Maior controvérsia ainda é a data de corte para a matrícula das crianças

Agora é lei (ver abaixo): desde o dia 1.º de janeiro, todas as escolas brasileiras são obrigadas a oferecer o ensino fundamental com 9 anos de duração. Na prática, a ampliação ocorreu para trás, pois o ano a mais foi antecipado - antes, a obrigatoriedade de ensino começava aos 7 anos, com a matrícula na primeira série; agora, toda criança com 6 anos deve frequentar a escola. A expectativa do Ministério da Educação (MEC) é que 3,2 milhões de alunos de 6 anos frequentem o primeiro ano em 2010.

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mais

LEI Nº 11.114, DE 16 DE MAIO DE 2005.

Altera os arts. 6o, 30, 32 e 87 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, com o objetivo de tornar obrigatório o início do ensino fundamental aos seis anos de idade.

LEI Nº 11.274, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2006.

Altera a redação dos arts. 29, 30, 32 e 87 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade.

@ Renda e educação

Artigo do Prof. Otaviano Helene (*)

Já fomos, há pouco tempo atrás, o país com a pior distribuição de renda entre todos aqueles para os quais havia dados disponíveis. Atualmente, estamos entre os 5% ou 10% piores. E para ficar ruim, precisamos melhorar muito. Temos condições objetivas para isso?

Jornal do Brasil - 13/01/2010

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(*) Professor no Instituto de Física da USP e ex-presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) do MEC

@ Vestibular

Pesquisa FAPESP no vestibular

Prova de Química da Unicamp é inteiramente formulada a partir de reportagens da revista

Todas as 12 questões dissertativas da prova de química da segunda fase do vestibular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), ministrada dia (11/01) ao lado do exame de História, foram formuladas a partir de reportagens publicadas na revista Pesquisa FAPESP.

Desde 1987, quando o vestibular da Unicamp deixou de ser unificado, foi a primeira vez que a universidade baseou sua prova de química em apenas uma fonte de informação.

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Mais

@ Calendário Eleitoral

TSE define calendário eleitoral para este ano

O Tribunal Superior Eleitora já definiu o calendário eleitoral para as eleições de2010. Neste ano, serão eleitos o novo presidente da República, governadores dos26 estados e do Distrito Federal, 513 deputados federais, 1.059 deputados estaduais e 54 senadores. O primeiro turno será no dia 3 de outubro. Caso nenhumc andidato a presidente ou a governador consiga a maioria dos votos válidos, os dois mais votados neste dia disputarão o segundo turno em 31 de outubro.

O tribunal também decidiu que desde o dia 1º de janeiro de 2010 as entidades eempresas que promoverem pesquisas de opinião pública relativas às eleições ou aos candidatos devem registrá-las na Justiça Eleitoral. As convenções para escolha de candidatos devem ser feitas entre 10 e 30 de junho. Após a escolha em convenção, o candidato tem de ser registrado até 5 de julho. A propaganda eleitoral só pode ser publicada a partir de 6 de julho.

Já o dia 5 de março, uma sexta-feira, é o último dia para o TSE expedir as instruções relativas às eleições de 2010 (Lei 9.504/97, artigo 105, caput). Vale destacar também que, em abril, seis meses antes das eleições, todos os programasde computador de propriedade do Tribunal Superior Eleitoral, desenvolvidos por ele ou sob sua encomenda, utilizados nas urnas eletrônicas e nos computadores da Justiça Eleitoral para os processos de votação, apuração e totalização, poderão ter suas fases de especificação e de desenvolvimento acompanhadas por técnico sindicados pelos partidos políticos, pela Ordem dos Advogados do Brasil e pelo Ministério Público.

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Clique aqui para ver o calendário eleitoral

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

@ Pobreza Extrema

Brasil tem condição de vencer a pobreza extrema até 2016

Comunicado da Presidência nº 38 analisa a melhoria nos indicadores sociais

O Brasil encontra-se diante da oportunidade histórica de praticamente erradicara pobreza extrema até 2016 e obter o menor índice de desigualdade de renda desde que os registros começaram a ser feitos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 1960. Para atingir esses resultados, o País precisa manter o ritmo de melhorias sociais observado nos últimos cinco anos, segundo o Comunicado da Presidência nº 38, apresentado nesta terça-feira, 12, em São Paulo.

O estudo, intitulado Pobreza, desigualdade e políticas públicas, foi detalhado pelo presidente do Instituto, Marcio Pochmann, no auditório da Superintendência da Caixa Econômica na Praça da Sé. O documento mostra que, entre 2003 e 2008, a queda média anual na taxa nacional de pobreza extrema (até ¼ de salário mínimo per capita) foi de 2,1%. Já a queda média anual na taxa de pobreza absoluta (até meio salário mínimo per capita) foi de 3,1%.

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Veja os gráficos

@ Saúde Bucal Infantil

Pesquisa resulta em pasta de dente mais eficaz à saúde bucal infantil

Dois anos de pesquisa na Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) da Universidade de São Paulo (USP) resultaram em um produto que promete ser mais eficaz para a saúde bucal das crianças. A equipe coordenada pela professora Marília Buzalaf desenvolveu um creme dental com baixa concentração de flúor e mais ácido, que, além de ajudar na prevenção das cáries, evita a fluorose; doença causada pela utilização excessiva do mineral natural. A novidade já foi patenteada e pode chegar ao mercado ainda nesse ano.

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@ Bullying

Quebrar o silêncio é primeira arma contra o bullying

Mariana Almeida e Rafael Carneiro da Cunha (*)

“Eu tirei a maior nota da classe e alguns alunos se revoltaram com isso. Foi então que eles resolveram jogar sopa em mim. Eu senti um desprezo enorme por eles e muita vergonha”. O relato é de Jonathas Leme,19, estudante da Escola Estadual Professor Adelino José da Silva D’ Azevedo, situada na zona leste de São Paulo. Na época em que o fato aconteceu, Jhonatas tinha apenas 11 anos.

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(*) são jovens comunicadores da Agência Comunitária de Notícias de Pinheiros.

@ PAEP 2010

COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR - CAPES

(D.O.U. 12/01/10 - Seção 3)

EDITAL Nº 4/2010

Programa de Apoio a Eventos no País

A Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal deNível Superior - CAPES, torna público e convoca os interessados aapresentarem propostas de projetos de eventos científicos, tecnológicose culturais no âmbito do Programa de Apoio a Eventos no País - PAEP, com a finalidade de fomentar a realização de eventos científicos, tecnológicos e culturais de curta duração, de abrangência local, estadual, regional, nacional e/ou internacional, promovidos por associações ou sociedades científicas, associações de programas de pós-graduação e de pesquisa, programas de pós-graduação e programasde graduação em licenciaturas, secretarias de educação municipais e estaduais e associação de professores com vistas a formação de professores para a educação básica. O edital completo encontra-se disponível no site da CAPES

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EDITAL CAPES 004/2010/DPB/CAPES

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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

@ Passe Livre

Cresce adesão ao passe livre no transporte público

BRASÍLIA - No próximo mês, 120 mil estudantes do Distrito Federal poderão usar os transportes públicos para ir gratuitamente às escolas. O direito ao passe livre cresce no Brasil e já é garantido aos estudantes no Estado do Rio de Janeiro, em Cuiabá (MT) e quatro municípios de Mato Grosso do Sul: Campo Grande, Ponta Pará, Corumbá e Dourados. Uma lei municipal que determina o passe livre para os estudantes de Florianópolis também foi aprovada em 2004, mas uma Acão Direta de Inconstitucionalidade (Adin) impetrada pelo Ministério Público de Santa Catarina em 2005 questiona a lei que, até o momento, não foi efetivada.

Pioneirismo

Em Cuiabá, primeira cidade brasileira a instituir o passe livre, 59.869 alunos foram beneficiados em 2009. Desse total, 47,31% estão na rede estadual de ensino, enquanto 32,39% estão matriculados em escolas particulares. Na capital matogrossense, até mesmo alunos de cursos profissionalizantes têm direito ao passe livre que vale também nos finais de semana e no turno oposto ao das aulas normais, desde que o estudante tenha alguma atividade extracurricular. Em alguns meses, a gratuidade chegava a atingir a marca de 1,6 milhão de passagens.

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Direito à cidade de verdade – passe livre, já!

@ Elogio da metamorfose.

Artigo de Edgar Morin

“A verdadeira esperança sabe que não tem certeza. É a esperança não no melhor dos mundos, mas em um mundo melhor. A origem está diante de nós, disse Heidegger. A metamorfose seria efetivamente uma nova origem”, escreve o sociólogo e filósofo francês Edgar Morin, em artigo publicado no jornal francês Le Monde, 9-01-2010. A tradução é do Cepat.

Edgar Morin nasceu em 1921, é diretor de pesquisa emérito no CNRS, presidente da Agência Europeia para a Cultura (Unesco) e presidente da Associação para o Pensamento Complexo. Em 2009, publicou Edwige, l’inseparable (Fayard) [‘Edwige, a inseparável’, dedicado à sua esposa morta]. Ler também, La Pensée Tourbillonnaire - Introduction à la pensée d’Edgar Morin, de Jean Tellez (éditions Germina). (“O pensamento turbulento. Introdução ao pensamento de Edgar Morin”).

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Os sete saberes necessários à educação do futuro

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@ Nova Ortografia

Público não adotará a nova ortografia

No editorial do dia 30 de dezembro o jornal Público (Portugal) lê-se que o jornal não adotará a nova ortografia

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@ 100

100 Terrific Time-Management Tools to Get Your Degree in 3 Years

100 Places to Plan & Research Your Next Career Move

100 Serious Twitter Tips for Academics

100 Places to Sell and Share Your Knowledge on the Side

100 Ivy-League Learning Tools Anyone Can Access

50 Excellent Open Courses for Techie Librarians

100 Incredible Lectures from the World’s Top Scientists

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@ Projeto Geres

Aluno da rede pública já chega pior à 1ª série

Os alunos que ingressam nas escolas particulares chegam à primeira série já com larga vantagem em relação às crianças de escolas públicas. E essa desigualdade nas médias pouco se altera até o final da quarta série do ensino fundamental.

Esta é uma das conclusões de um estudo pioneiro no Brasil, o projeto Geres, que acompanhou, de 2005 a 2008, 20 mil alunos de Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Campinas, Campo Grande e Salvador.

Em português, a distância inicial entre alunos da rede pública e privada até diminuiu, mas permaneceu significativa ao final da quarta série. Em matemática, ela cresceu.

O Geres tem como diferencial o fato de ter monitorado, ano a ano, a mesma geração de alunos desde a entrada na primeira série do fundamental até a conclusão da quarta série.Os exames do MEC (Ministério da Educação) não permitem essa comparação pois as avaliações externas só começam a partir da 4ª série (ou quinto ano, no caso de redes que já ampliaram o ensino fundamental de oito para nove anos).

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@ A World of Science

UNESCO

Vol. 8, No. 1 - January–March 2010

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sábado, 9 de janeiro de 2010

@ Crítica

Professor não consegue anular punição por crítica

Professor não consegue anular punição por crítica Os servidores públicos têm o dever legal de tratar as pessoas com urbanidade. Caso não seja cortês ao lidar com os usuários dos serviços ou com superiores e colegas pode ser punido com advertência, suspensão e até demissão. A partir dessa premissa, a 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (Rio e Espírito Santo) negou o pedido de um professor que criticou a direção da escola. O professor foi impedido de exibir aos alunos o filme Diários da Motocicleta, que conta a viagem do argentino Che Guevara por países da América Latina.

Em reação, o professor afirmou que a instituição “desestimula até a projeção de filmes, inclusive com a proibição de exibição de alguns títulos, numa clara demonstração de autoritarismo e falta de flexibilidade dignos de uma ditadura”. A crítica foi escrita no relatório anual de atividades da instituição.

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@ Espanhol

LEI Nº 11.161, DE 5 DE AGOSTO DE 2005.

Dispõe sobre o ensino da língua espanhola.

Publicada no DOU de 8.8.2005


Jornal Folha de S.Paulo, 09/01/10

SP adia adoção de espanhol nas escolas

Disciplina não será oferecida como obrigatória no ensino médio neste semestre; Estado não contratou docentes nem fez projeto pedagógico

Lei dá até este ano para implantação da matéria no país; SP entende ter até agosto para cumprir a lei, mas MEC e autor do texto discordam

O governo de SP decidiu não incluir neste semestre a língua espanhola como disciplina obrigatória no ensino médio público -lei federal, aprovada em 2005, concedeu prazo até este ano para a implementação da matéria em todo o país.

O Estado não fez concurso para contratar professores para a área nem concluiu projeto pedagógico para a matéria. A gestão José Serra (PSDB) entende que tem até agosto para adotar a língua, pois a lei foi sancionada em agosto de 2005 -ou seja, cinco anos de prazo vencem no meio do ano letivo.

A Secretaria da Educação afirmou que há uma comissão que estuda a implantação, mas não informou quando isso ocorrerá -disse apenas que não será neste semestre.

Contestação

O entendimento do Estado foi contestado pelo autor da lei, deputado Átila Lira (PSB-PI).

"O prazo é para terminar a implantação, não começar." A União tem posição semelhante.

O não cumprimento de lei pode acarretar ação judicial de improbidade administrativa.

Se condenado, o gestor sofre punições como perda do cargo."Será inédito começar disciplina no meio do ano. Ou a implementação ocorrerá em 2011. É triste, houve tempo para preparação", diz Cesar Callegari, representante do Conselho Nacional de Educação.

A norma de 2005 exige que a rede pública ofereça o espanhol em horário regular a todos os alunos interessados. Em geral, as escolas ofereciam só o inglês.

Atraso

"Outra vez a rede estadual é prejudicada. Os da rede privada já têm diversas línguas, laboratórios", afirma a presidente da Apaesp (associação de pais e alunos da rede), Hebe Tolosa.Balanço do Ministério da Educação aponta que a rede estadual paulista é uma das mais atrasadas na implementação da lei: só 0,6% das escolas oferecem a matéria (dados de 2008).

A média do país é de 26%. Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina dizem que atenderão praticamente toda a demanda neste semestre. Minas Gerais informou que serão criadas turmas onde houver mais de 20 interessados.

A Apeesp (entidade que representa os professores de espanhol) diz que a intenção do Estado é terceirizar as aulas. Ela cita decreto que permite que atividades dos Centros de Estudos de Línguas (do governo) sejam transferidas a entidades privadas, quando eles não atenderem à demanda. A secretaria diz que a terceirização é para aula extracurricular.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

@ Biodiversidade


@ Publicações

Como não fazer um artigo

Agência FAPESP – Os fundamentos da redação científica tiveram importantes transformações nos últimos anos, mas essas mudanças ainda não foram integralmente assimiladas por grande parte dos pesquisadores, que reproduzem – e muitas vezes ensinam – equívocos teóricos e conceituais que podem até mesmo retardar o avanço da ciência.

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Fundamentos para publicar

Agência FAPESP – Muitos pesquisadores brasileiros têm dificuldade para escrever artigos dentro das exigências técnicas das publicações internacionais. E boa parte desses problemas nasce de equívocos teóricos gerais sobre ciência.

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Mais informações

@ Telenovela

Telenovela pode ajudar no processo educativo

Pesquisa apresenta a telenovela como ferramenta de promoção do debate sobre o direito de cidadania entre os jovens

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Telenovela pode ajudar a discutir cidadania na escola

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

@ Cláudia Costin

Um ano na educação

Esta época é muito propícia a balanços, e achei uma boa ideia usar este espaço para relatar o percurso seguido em 2009 na Educação. Faço-o em tom pessoal, sem deixar de lado a paixão – a alegria de poder ajudar a dar um salto na qualidade da Educação carioca.

artigo de Cláudia Costin, Secretária Municipal de Educação do Rio de Janeiro (RJ)

Publicado no Jornal do Brasil, em 07/01/10.

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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

@ 50 ideias

50 ideias para 2010

Organizar bem seu tempo, planejar de acordo com as necessidades de cada aluno, promover um ambiente de cooperação... Confira essas e outras questões essenciais para o sucesso de seu trabalho na opinião de um grupo de 11 especialistas ouvidos por NOVA ESCOLA

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Semana pedagógica: o que não pode faltar

Dia a dia, tudo o que você precisa para fazer o planejamento do ano

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@ Ecad

UFMG não pagará direito autoral por evento sem lucro

Não é devida a cobrança de direito autoral de instituição pública que promove evento público gratuito. Esse foi o fundamento usado pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, em julgamento que livrou a Universidade Federal de Minas Gerais do pagamento de direitos autorais. A Advocacia-Geral da União afirma que conseguiu comprovar que um evento promovido pelo Centro Cultural da UFMG não tinha fins lucrativos. Portanto, alegou a AGU, seria incabível o pagamento de valores cobrados pelo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) a título de recolhimento de direitos autorais.

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@ Laptop Escolar

CCE vence o pregão do laptop escolar

O laptop escolar vai finalmente sair do papel. Após um ano de contratempos, processos administrativos e testes, o governo federal concluiu o pregão eletrônico para a compra de 150 mil notebooks que serão usados por alunos da rede pública de ensino do país. A brasileira CCE, por meio de seu braço de informática Digibras, foi declarada vencedora do pregão, com o equipamento portátil Classmate, desenvolvido pela fabricante de chips Intel. A decisão foi tomada na última semana de dezembro.

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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

@ D A R C Y

Revista de Jornalismo Científico e Cultural da Universidade de Brasília - UnB

Leia a edição nº 03 · Novembro e Dezembro de 2009

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@ Castigos

RELATÓRIO SOBRE CASTIGO CORPORAL E OS DIREITOS HUMANOS DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES

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Castigos físicos: o alerta da CIDH

O recente Relatório da Comissão Interamericana de Direitos Humanos sobre castigos corporais de crianças e adolescentes, embora pouco noticiado pela imprensa, deveria ser objeto de profundas reflexões, não somente dos estudiosos e pesquisadores da infância, como também dos poderes constituídos do país. Informa esse documento que o castigo corporal está presente na maioria das regiões do mundo e que, no âmbitos do países que integram a Organização dos Estados Americanos, somente em três países – Uruguai, Costa Rica e Venezuela – eles foram formalmente abolidos. Informa ainda que apenas 2% das crianças do planeta e 42% dos estudantes da escola básica estão protegidos.

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@ Fundeb 2010

Municípios podem consultar as estimativas do Fundeb para 2010

Municípios já podem organizar o planejamento na área da Educação para 2010. As estimativas de receita e os coeficientes de distribuição dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) foram publicados no Diário Oficial da União (DOU) no dia 28 de dezembro de 2009. Os dados estão disponíveis para Estados e Municípios.

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) alerta os gestores municipais para que se atentem aos repasses mensais do Fundeb e acompanhem a execução do planejamento orçamentário para a área da Educação.

Possíveis variações das receitas no decorrer do ano também devem ser acompanhadas, pois afetam as estimativas do Fundo, e caso ocorram alterações, será necessário que sejam feitas as devidas adequações no orçamento.

Veja aqui a Portaria 1.227/2009

Abaixo as matrículas, coeficientes e previsão de receita do Fundeb por Estado

Acre Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal Espiríto Santo Goiás Mato Grosso do Sul Maranhão Mato Grosso Minas Gerais Pará Paraíba Paraná Pernambuco Piauí Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rio de Janeiro Rondônia Roraima Santa Catarina São Paulo Sergipe Tocantins

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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

@ Olimpíadas 2010

Jornal Folha de S.Paulo, 04/01/10

CALENDÁRIO DAS PRINCIPAIS OLIMPÍADAS NACIONAIS

Veja quando abrem as inscrições

* OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA http://www.obm.org.br/
ALUNOS PARTICIPANTES: do 6º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio e universitários
PERÍODO DE INSCRIÇÃO: de março a maio

* OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA DE ESCOLAS PÚBLICAS http://www.obmep.org.br/
ALUNOS PARTICIPANTES: do 6º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio
PERÍODO DE INSCRIÇÃO: de março a maio

* OLIMPÍADA BRASILEIRA DE FÍSICA www.sbf1.sbfisica.org.br/olimpiadas
ALUNOS PARTICIPANTES: 9º ano do ensino fundamental e ensino médio
PERÍODO DE INSCRIÇÃO: agosto

* OLIMPÍADA LÍNGUA PORTUGUESA - ESCREVENDO O FUTURO http://olimpiadadelingua.portuguesa.mec.gov.br/
ALUNOS PARTICIPANTES: 5º e 9º anos do ensino fundamental e ensino médio
PERÍODO DE INSCRIÇÃO: de fevereiro a abril

* OLIMPÍADA NACIONAL DE HISTÓRIA DO BRASIL http://www.mc.unicamp.br/
ALUNOS PARTICIPANTES: 8º e 9º anos do ensino fundamental e ensino médio
PERÍODO DE INSCRIÇÃO: setembro

* OLIMPÍADA BRASILEIRA DE ASTRONOMIA E ASTRONÁUTICA http://www.oba.org.bra/
ALUNOS PARTICIPANTES: todos os anos do ensino fundamental e médio
PERÍODO DE INSCRIÇÃO: maio

* OLIMPÍADA BRASILEIRA DE QUÍMICA http://www.obq.ufc.br/
ALUNOS PARTICIPANTES: 8º e 9º anos do ensino fundamental e ensino médio
PERÍODO DE INSCRIÇÃO: Agosto

* OLIMPÍADA BRASILEIRA DE BIOLOGIA http://www.anbiojovem.org.br/
ALUNOS PARTICIPANTES: Ensino médio
PERÍODO DE INSCRIÇÃO: de março a abril

* OLIMPÍADA BRASILEIRA DE INFORMÁTICA http://olimpiada.ic.unicamp.br/
ALUNOS PARTICIPANTES: todos os anos do ensino fundamental e médio
PERÍODO DE INSCRIÇÃO: até março

* OLIMPÍADA BRASILEIRA DE ROBÓTICA http://obr.ic.unicamp.br/
ALUNOS PARTICIPANTES: todos os anos do ensino fundamental e médio
PERÍODO DE INSCRIÇÃO: de abril a agosto

* OLIMPÍADA BRASILEIRA DE SAÚDE E MEIO AMBIENTE www.fiocruz.br/olimpiada
ALUNOS PARTICIPANTES: 6º ao 9º ano do ensino fundamental e ensino médio
PERÍODO DE INSCRIÇÃO: dezembro

@ Agressividade

A agressividade nas escolas brasileiras

O problema da agressividade nas escolas brasileira é preocupante, dramático e aterrador. Perplexa, a sociedade questiona as causas. Culpa dos pais? Do modelo atual de educação? Vejamos a opinião de eméritos pesquisadores sobre comportamento humano. Viviane Feldens, doutora em Psicologia e especialista em Educação Infantil, defende a tese de que “o comportamento dos pais vai de acordo com a personalidade que a criança já tem de nascença”.

Ou seja, o temperamento que a criança trás de nascença determinou como ela foi educada. Para justificar sua tese, Viviane Fildens tomou como exemplo duas crianças: uma retraída e outra impetuosa. Segundo a pesquisadora, o filho retraído recebeu incentivos para se tornar extrovertido, diferentemente do irmão impetuoso, impedido pela mãe de realizar as coisas.

Foram educadores de maneiras opostas, embora filhos dos mesmos pais. Na opinião da psicóloga americana Judith Harris, “o grupo é mais importante na formação dos filhos”. Na visão de Judith, os amigos são tudo. Os pais têm pouca ou quase nenhuma influência no desenvolvimento dos filhos, porque no grupo as crianças se relacionam com companheiros da mesma idade.

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Robert Mc Crae e Paul T. Costa

@ Fumo e Crianças

Médico cria projeto para livrar crianças do fumo

Pneumologista e professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), Marcos Nascimento está acostumado a atender pacientes adultos com problemas de tabagismo. Há algum tempo, no entanto, chamou-lhe a atenção uma criança de no máximo 12 anos fumando em frente a um colégio de Curitiba.

"Adultos que fumam vêm ao consultório, mas não sou pediatra e não via crianças", disse. O médico decidiu, então, encontrar uma forma de atingir essa clientela. Acostumado a criar personagens para as histórias que conta e escreve para as filhas, adaptou-os ao tema, montou uma página na internet e elaborou projetos educacionais.

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@ Ciclos x Séries

Sistema escolar de ciclos tem desempenho equivalente ao de séries, aponta pesquisa

Levantamento feito para fundamentardoutorado abrangeu 110 unidades em 3 estados

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domingo, 3 de janeiro de 2010

@ Recreio

Educadores(as), a saúde é fundamental, invista na prevenção!

Informativos Marpan & Vasta para download

Sal e Pressão Alta

Bebida Alcoólica

sábado, 2 de janeiro de 2010

@ Primeira Infância

Jornal Folha de S.Paulo, Editorial, 02/01/10

Na primeira infância

Estudos mostram que intervenção precoce dos governos na educação pode modificar trajetória que leva à desigualdade

São de extrema importância -e deveriam nortear o planejamento da educação no Brasil- algumas ideias expostas no seminário "Educação da Primeira Infância", recentemente realizado na Fundação Getúlio Vargas do Rio (Centro de Políticas Sociais). O encontro de economistas tinha como meta declarada "inserir a educação de zero a seis anos de idade no centro da agenda de políticas sociais brasileiras".

Simulador "Educação da Primeira Infância"

Os anos de escolaridade cresceram em todas as faixas de renda do país desde os anos 90, e o ensino fundamental foi na prática universalizado. Mesmo quando se divide a população brasileira de 15 anos de idade de acordo com o nível educacional da mãe, o que em geral tem relação proporcional com a renda, é possível notar grandes avanços.

Em 1995, os filhos de mulheres que tinham menos de um ano de estudo formal haviam passado, em média, três anos na escola ao completarem 15 anos. Em 2007, nessa mesma faixa etária, os alunos já acumulavam, em média, mais de cinco anos de estudo. O tempo na escola de alunos oriundos de famílias pobres se aproxima do padrão dos mais ricos. De 1995 a 2007, os filhos de mulheres com mais de 12 anos de escolaridade passaram de seis para sete anos de estudo aos 15 anos, em média.

O dado preocupante surge quando se compara o rendimento alcançado por esses diferentes grupos em avaliações objetivas. Tomando a nota do Sistema de Avaliação da Educação Básica como critério, pesquisadores mostraram que o rendimento dos filhos de mulheres com menor escolaridade, em 2005, seguia quase tão distante daquele dos oriundos de famílias mais escolarizadas quanto em 1995.

Em palestra na FGV, o economista americano James Heckman, Prêmio Nobel de 2000, relacionou essa ineficiência do ensino com a carência na oferta de educação pré-escolar. Em artigo para o livro "Educação Básica no Brasil" (ed. Campus), Heckman, em companhia de três economistas brasileiros, havia mostrado que 93% da diferença cognitiva medida entre estudantes de diferentes origens sociais aos 13 anos de idade já estava presente aos 5 anos de idade.

Ou seja, até essa faixa etária, a família e os diferentes estímulos recebidos pelas crianças são decisivos para a sua capacidade no futuro. Com o objetivo de compensar ao menos parte das deficiências no ambiente familiar dos mais pobres, é preciso que os governos ampliem depressa a oferta de educação pré-escolar de qualidade para esse segmento da população.