Hot-air balloon festivals

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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

sábado, 27 de outubro de 2012

@ República das Crianças

Coparticipação é a chave das escolas democráticas

Em escola democrática é assim, todo mundo é responsável por tudo. Por isso, quando Nina, 6, passou saltitando e caiu, os meninos mais velhos correram para socorrê-la e a trouxeram carregada. Também por isso, na hora de decidir como seria o acantonamento, dia em que os alunos trariam seus colchonetes para passar a noite na escola, todos eles, os pequenos de 6 a 9 anos, e os grandes, de 12 a 14, se reuniram em assembleia para decidir que atividades fariam, quantas pizzas seriam necessárias, que filme assistiriam na sessão de cinema. Valeu o voto da maioria.

Essas situações ocorreram na Politeia, escola localizada na zona oeste paulistana e adepta da educação democrática. Mas ela não está sozinha na aposta em um ensino que valoriza a coparticipação de alunos e educadores na decisão de assuntos da escola, na relação próxima com a comunidade e no aprendizado construído a partir dos interesses das crianças. O modelo, que teve seu primeiro exemplo ainda em 1852 com a escola Iaslaia Poliana, do russo Liev Tolstoi, vem ganhando mais força nos últimos anos. “Sem dúvida nenhuma, as escolas democráticas são uma tendência”, diz Helena Singer, diretora da Associação Cidade Escola Aprendiz e autora do livro República das Crianças. Confira.

@ Escolas Estaduais

Secretaria de Estado de Educação (MG)

RESOLUÇÃO SEE Nº 2.197, DE 26 DE OUTUBRO DE 2012.

Dispõe sobre a organização e o funcionamento do ensino nas Escolas Estaduais de Educação Básica de Minas Gerais e dá outras providências.

Art. 1º A presente Resolução estabelece as diretrizes para a organização e o funcionamento do ensino nas Escolas Estaduais de Educação Básica de Minas Gerais.

Parágrafo único. Estas diretrizes estão em consonância com a legislação nacional, com os fundamentos e procedimentos definidos pelos Conselhos Nacional e Estadual de Educação, com as normas do Sistema Estadual de Ensino de Minas Gerais e com a estratégia governamental de longo prazo definida no Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado - PMDI 2011- 2030.

Art. 2º O disposto nesta Resolução, complementada, quando necessário, por normas específicas, aplica-se a todas as etapas e modalidades da Educação Básica.

Art. 3º As Escolas da Rede Estadual de Ensino adotarão, como norteadores de suas ações pedagógicas, os seguintes princípios:

Confira.

@ Reforma política

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

@ Primeira infância

Curso leva projetos de primeira infância a Harvard

Estudar em Harvard, uma das universidades mais prestigiadas do mundo, faz parte dos sonhos de muita gente. Imagine, então, se essa oportunidade for o passo inicial para a elaboração de um projeto próprio? O Curso de Liderança Executiva em Desenvolvimento da Primeira Infância 2013 será composto por três módulos, sendo o primeiro em Harvard, o segundo on-line e o terceiro, no Insper. Neles, os alunos receberão suporte para desenvolver projetos consistentes que trabalhem com crianças em idade pré-escolar.

Para participar, basta inscrever seu projeto pelo site NCPI (Núcleo Ciência Pela Infância) até 30 de novembro, mas terá prioridade o candidato que enviar sua inscrição até 20 de novembro. Entre os critérios de seleção estão o currículo do candidato e a relevância do projeto proposto. O curso custará US$ 8.800, incluídos custos de hospedagem, material curricular e refeições dos módulos presenciais – a passagem não está incluída. Confira.

A primeira edição do curso foi realizada neste ano. Com 47 participantes, entre eles deputados federais, secretários estaduais e municipais, membros da academia e líderes sociais. Foram desenvolvidos 14 projetos a serem implementados em nove estados, todos direcionados para as crianças.

domingo, 21 de outubro de 2012

@ Sonho Brasileiro



Confira a pesquisa, clicando aqui.

A cultura do “e” no lugar da cultura do “ou”.

O mundo vem há tempos nos ensinando a colocar tudo em caixinhas. Tem a caixinha do que é certo, a caixinha do que é errado. A caixinha do bonito e do feio. E aí vêm as caixinhas das palavras, dos números, das cores… e depois as das disciplinas – matemática, português, física. Tem as humanas e as exatas, e existe até o mito de que quem vai bem numa não vai bem na outra. Na hora de escolher uma profissão, novas caixinhas: advogado de um lado, psicólogos do outro. E parece que o conhecimento de um não tem nada a ver com o conhecimento do outro.

Aí vem alguém, de repente, e diz pra gente “pensar fora da caixa”. No ambiente corporativo isso é bastante comum nos dias de hoje. Fala-se em inovação e criatividade, mas é claro que fica difícil “pensar fora da caixa” quando tudo o que se aprendeu é o oposto. Todo o nosso conhecimento se organizou nas caixinhas onde as coisas pouco conversam. Confira.

@ EMEF Pres. Campos Salles

Escola em Heliópolis implanta república de alunos

Quem ouve o prefeito, os secretários e os vereadores falarem não acredita. Explicam em pormenores como tudo funciona, resolvem conflitos, debatem assuntos de interesse de seus pares, escutam suas reivindicações, discutem como encaminhá-las. Em tempos de eleição, daria até para pensar que o grupo é formado por políticos vencedores do primeiro turno já montando suas equipes. Mas não. São alunos com idades entre 10 e 15 anos, eleitos para serem os primeiros gestores da república de crianças recém-constituída na Emef Presidente Campos Salles, escola pública localizada em Heliópolis, segunda maior favela de São Paulo, que se inspirou na Escola da Ponte para adotar um modelo de educação democrática.Confira.

Confira o regimento escolar.

Confira os princípios.

Confira o roteiro de estudo e a reorganização do tempo e do espaço.

Assista matéria veiculada no Jornal da Band, no dia 20/10/12.

Sem paredes, sem medo - Revista Carta Capital - 24/09/2012.

A construção de uma nova prática pedagógica na EMEF Presidente Campos Salles, em São Paulo.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

@ Tecnologias móveis

Smartphones aumentam nota de alunos de baixa renda

Enquanto uma pesquisa divulgada hoje (17/10) pela consultoria Strategy Analytics diz que no mundo já existem mais de 1 bilhão de usuário de smartphones, dentro de sala de aula, eles nem sempre são bem-vindos. Se, por um lado, cada celular esconde um universo de distrações, como videogames, redes sociais e programas de mensagem instantânea, por outro, estudos têm mostrado que as tecnologias móveis são capazes de ajudar os alunos a terem melhores experiências de aprendizado e, consequentemente, melhores resultados nas provas. É o que mostram os resultados do ecK-Nt, que levou smartphones a alunos de baixa renda de várias escolas na Carolina do Norte, nos Estados Unidos. Confira.

@ Bibliotecas

Campanha quer zerar déficit de bibliotecas no Brasil

Imagine se 24 bibliotecas fossem instaladas diariamente no país até os próximos oito anos. O que seria considerado um sonho para as instituições de ensino é, na verdade, a conta que precisaria ser feita para atender à lei 12.244, sancionada há dois anos, que obriga todas as escolas públicas e privadas a implantarem bibliotecas até 2020. Para dar luz ao tema, o Instituto EcoFuturo em parceria com empresas privadas e organizações civis lançou recentemente a campanha Eu Quero Minha Biblioteca. A ideia é sensibilizar os candidatos e prefeitos eleitos pelas eleições municipais e, principalmente, mobilizar a população para exigir a efetividade deste direito. Confira.

@ 12 ferramentas

12 ferramentas de apoio ao professor

O cotidiano da sala de aula é, por si só, extenuante. O professor está sempre sobrecarregado com aulas para planejar, provas para corrigir, cursos de atualização para fazer e, com tudo isso, nem sempre é fácil acompanhar os lançamentos tecnológicos que podem facilitar e otimizar o seu tempo.

Para ajudar os professores interessados nos novos recursos disponíveis pela web, o Porvir organizou uma lista com 12 ferramentas em português e inglês de apoio à prática da sala de aula. Entre os recursos estão redes sociais que ajudam na comunicação com alunos, plataformas que permitem aos professores criar, compartilhar e até mesmo vender materiais de ensino; outras que auxiliam a produzir e gerenciar calendários de aulas. Há, também, blogs que ajudam os educadores a preparar suas aulas de história ou matemática, aplicativos que ajudam o docente a gerar métodos simples de desenhos e diagramações durante as aulas e até mesmo plataformas que reúnem conteúdos em animações e simulações, divididos por nível de escolaridade e disciplina. Confira as ferramentas.

@ Telinha na escola

Site mostra como trabalhar a cultura digital na educação

Materiais produzidos por educadores de três escolas públicas de Pernambuco, Tocantins e Ceará estão sendo disponibilizados em um site para ajudar outros professores do ensino fundamental e médio a trabalharem a cultura digital em sala de aula. O recém lançado portal Telinha na Escola quer estimular educadores e alunos a experimentarem as novas tecnologias de uma forma criativa e que transforme os processos de aprendizagem. Confira.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

@ TIC Kids Online Brasil

CGI.br lança resultados da pesquisa TIC Kids Online Brasil

Agência FAPESP – O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) divulgou os resultados da primeira pesquisa TIC Kids Online Brasil, que visa levantar dados sobre as oportunidades on-line e o uso seguro da internet.

A pesquisa é resultado de um acordo entre o Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br) e a London School of Economics (LSE) para trazer para o Brasil a metodologia utilizada na pesquisa EU Kids Online, conduzida em 25 países da Europa em 2010.

O Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br) adaptou o modelo da pesquisa europeia à realidade brasileira, mantendo a comparabilidade com os resultados dos demais países. Foram realizadas 1.580 entrevistas com crianças/adolescentes de 9 a 16 anos e o mesmo número de pais.

A pesquisa mostrou que a frequência de uso da internet é elevada na faixa etária entre 9 e 16 anos: 47% usam a internet todos os dias ou quase todos os dias. Veja a apresentação da pesquisa.

O uso da internet por esse perfil ocorre em uma variedade de locais. Destaque para o uso na escola (42%), no domicílio (40% dos entrevistados utilizam a internet na sala de casa ou outro ambiente coletivo do domicílio), na lan house (35%) e pelo celular, que é citado por 18% dos usuários de 9 a 16 anos.

Entre as atividades realizadas pela criança/adolescente na internet no mês anterior à pesquisa, as mais mencionadas são: “fazer trabalho escolar” (82%), “visitar uma rede social” (68%), “assistir vídeos no YouTube” (66%), “jogar on-line” (54%).

Atividades mais complexas ou interativas, como postar conteúdos, são menos citadas: 40% postaram fotos, vídeos ou músicas, 24% postaram uma mensagem em um site e 10% escreveram em blog. Confira.

Em agosto de 2012, o CERT.br divulgou um fascículo com dicas específicas de segurança em redes sociais. O material compõe a nova versão da Cartilha de Segurança para Internet, confira aqui.

Informações sobre iniciativas de segurança na internet são congregadas no site InternetSegura.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

@ Calvin

Calvin nas palavras do seu criador:

"O nome Calvin veio de um teólogo (Calvin, Jean -- 1509-1564) que acreditava em predestinação. A maioria dos leitores acredita que o nome Calvin veio do nome de um filho meu, ou então que o personagem foi baseado nas memórias da minha própria infância. Para falar a verdade, eu não tenho filhos e, na minha infância, eu fui uma criança muito calma e obediente -- praticamente o oposto de Calvin. Uma das coisas mais divertidas em escrever sobre o Calvin é que geralmente eu não concordo com as suas atitudes...

Muitas das facetas do Calvin são na verdade faces de mim mesmo. Eu suspeito que grande parte de nós envelhece sem crescer, e dentro (às vezes não tão dentro) de cada adulto existe uma criança que quer que tudo aconteça de acordo com a sua vontade. Eu uso o Calvin como um modo de deixar a minha imaturidade fluir, como uma maneira de manter a minha curiosidade sobre o mundo natural, como uma maneira de ridicularizar as minhas próprias obsessões, e, como uma maneira de comentar sobre a natureza humana. Eu não gostaria de ter o Calvin na minha casa, mas no papel, ele me ajuda a levar a vida e a entendê-la." - Bill Watterson

fonte

@ Poder

@ Biblioteca Mundial

Biblioteca Digital Mundial traz acervo iconográfico gratuito pra rede

A Biblioteca Digital Mundial reúne um rico acervo iconográfico e multilíngue voltado sobretudo às referências literárias, históricas e geográficas que constituem, em diversos museus e coleções particulares, o patrimônio artístico e cultural da humanidade.

Disponibilizado gratuitamente on line, traz informações em diferentes plataformas do conhecimento, como manuscritos, mapas, livros raros, partituras, gravações, filmes, gravuras, fotografias e desenhos arquitetônicos. Confira.

@ Inovação e panaceia

Tecnologias na Educação: entre inovação e panaceia

Por Helena Singer

Desde que o computador se tornou pessoal e a rede mundial, muito se fala sobre uma revolução iminente na educação – educação entendida como sistema escolar. O fato é que já estamos há duas décadas neste processo e o sistema de ensino pouco se afetou. Mas este baixo impacto da revolução tecnológica no ensino escolar não passou incólume – a cada dia, mais e mais se fala do fracasso do sistema, do descrédito da profissão de ensinar, da indisciplina dos estudantes. Os dois fenômenos – a revolução tecnológica e o fracasso do sistema escolar – estão ligados: a nova geração tem uma forma de pensar, agir, se comunicar e relacionar que não encontra ressonância no modelo escolar. Confira.

@ Participação social

Concurso premia vídeos sobre participação social

“O que é participação social para você?” é a pergunta que precisa ser respondida no Concurso Cultural Educonex@o 2012, promovido pela NET Educação. Estudantes com idades entre 14 e 19 anos, vinculados a instituições de ensino (escolas, ONGs, fundações e institutos), podem participar com a produção de um vídeo curtos, de 1 a 2 minutos.

Os vídeos devem ser produzidos por grupos de dois a cinco alunos e enviados até 5 de novembro pelo site do concurso. Entre 19 e 30 de novembro, uma comissão julgadora e o público da internet escolherão os três melhores vídeos. Cada membro da equipe ganhadora será premiado com uma câmera fotográfica com recurso de filmagem e a instituição de ensino receberá um equipamento de datashow.

Mais informações, regulamento e um vídeo introdutório podem ser acessados no portal da NET Educação.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

@ Reaprender a aprender

“Professores devem reaprender a aprender”

O professor americano Will Richardson percebeu, em sua rotina de sala de aula, que havia alguma coisa mudando naquele espaço de aprendizagem. O ano era 2001 e ele dava aula de inglês para o ensino médio em escolas norte-americanas. Nessa década que se passou, as tecnologias foram entrando no universo educacional, ele começou a escrever sobre o assunto e, entre idas e vindas de conversas com professores pelo país, sua suspeita só se confirmou: essa aflição não era só sua. Foi aí que percebeu que o primeiro passo para os professores se adequarem aos novos formatos de educação era fazer com que eles reaprendessem a aprender e, para isso, era fundamental que eles se organizassem em redes.

“Esse é um dos desafios mais interessantes que temos hoje: como é que ajudamos os professores a entender o que está acontecendo fora das escolas e os deixamos aptos para preparar as crianças para essa realidade?”, pergunta o especialista, que já tem uma dica de qual seja a resposta. “Os professores têm que construir suas próprias redes e se tornar responsáveis pelo seu aprendizado, assim como se espera que os alunos façam”, afirma Richardson, que há seis anos vêm capacitando professores por meio do programa Powerful Learning Practice.

Confira na íntegra.

Richardson vai estar em São Paulo entre 19 e 21 janeiro, compartilhando suas ideias no evento Innovate 2013 – Reimaginating School, promovido pela Graded, escola americana de São Paulo. Segundo a organização, a intenção do encontro, que vai reunir profissionais do Brasil e dos EUA, é debater sobre a escola que mais bem serve e inspira os estudantes de hoje. As inscrições estão abertas e os valores já podem ser consultados.


terça-feira, 9 de outubro de 2012

@ Nem tudo funciona

Entre as promessas para educação, nem tudo funciona

Em VEJA desta semana, articulista Gustavo Ioschpe contrapõe às propostas dos candidatos estudos e análises que comprovam o que, de fato, dá resultado

O papel aceita tudo, e nada mais propício do que uma campanha eleitoral para dar asas à criatividade de nossos políticos. Bombardeado pela avalanche de cenários róseos - se eleitos, os candidatos universalizarão a matrícula, ampliarão a carga horária, valorizarão o magistério, criarão escolas inclusivas, próximas da comunidade, com tablets e tecnologia de ponta -, talvez o eleitor comum encontre dificuldade em destrinchar todo esse mar de promessas, separar o relevante do desnecessário e distinguir o exequível da promessa oca. Na última semana, pesquisei os programas de governo dos candidatos a prefeito das principais capitais brasileiras, mirando suas plataformas na área educacional. Apesar de várias dessas capitais - Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza e Manaus - terem realidades bastante diferentes, há uma convergência incrível de propostas, inclusive entre candidatos de partidos antagônicos, em um indicador de que o marketing venceu o conteúdo. Elenco a seguir as principais promessas, e a elas contraponho aquilo que a literatura empírica revela que daria mais resultado. Se, é claro, os candidatos se interessassem por gerar melhorias na qualidade da educação, e não simplesmente por ganhar o seu voto. Confira.

@ Recursos Educacionais Abertos



Recursos Educacionais Abertos comemoram 10 anos

A definição mais aceita pela Unesco, que cunhou o termo em 2002 no primeiro fórum global sobre o tema, é que REA (ou OER, na sigla em inglês) são “materiais de ensino, aprendizagem e pesquisa que estão em domínio público ou liberados em licenças de propriedade intelectual que permitem livre uso, adaptação e distribuição por terceiros”. Com material aberto, é possível usar livros inteiros, módulos, trechos de cursos, teses, jogos, mídia digital ou analógica, inclusive fazendo cópias na íntegra ou mudando pedaços para adaptar os conteúdos à realidade local. Mais.

domingo, 7 de outubro de 2012

@ A Escola em Tempos de Dispersão

Escola troca formação de cidadão pela capacitação de clientes

Entrevista com Paula Sibilia Para antropóloga argentina, Estado perdeu capacidade de dar coesão às instituições modernas e a escola, como conhecemos hoje,pode desaparecer.

A visão é da antropóloga argentina Paula Sibilia, 45, que lança amanhã no Rio o livro "Redes ou Paredes - A Escola em Tempos de Dispersão" (Contraponto). No ensaio ela faz um cáustico diagnóstico do ensino e avalia o impacto das mídias eletrônicas no aprendizado num mundo cada vez mais dispersivo e refratário à reflexão.

Para ela, "na escola deveríamos aprender a pensar", resume.

 Nesta entrevista, concedida por correio eletrônico, ela fala de temas variados, como o uso de câmaras nas salas de aula, alunos com hiperatividade e ensino remoto. Sibilia escreveu também de "O homem Pós-orgânico: Corpo, Subjetividade e Tecnologias Digitais" (Relume Dumará, 2002, com reedição atualizada pela Contraponto, no prelo, 2012) e "O Show do Eu: A Intimidade como Espetáculo" (Nova Fronteira, 2008). Seu próximo livro tratará do fenômeno do culto ao corpo. Realiza um pós-doutorado em torno desse assunto na Universidade de Paris 8, na França. Confira.

Fonte: Jornal Folha de S.Paulo, edição do dia 07/10/12.

@ Piores salários

Professor do ensino fundamental no País é um dos mais mal pagos do mundo

 Professores brasileiros em escolas de ensino fundamental têm um dos piores salários de sua categoria em todo o mundo e recebem uma renda abaixo do Produto Interno Bruto (PIB) per capita nacional. É o que mostram levantamentos realizados por economistas, por agências da ONU, Banco Mundial e Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Confira.

@ Ética e Justiça

Assista a série de 12 aulas do curso Curso: Ética e Justiça: O que é o certo a fazer

Palestrante: Michael Sandel

SP entra em sala global de professor de Harvard

Livro: Justice: o que é a coisa certa a fazer?

@ Docência

Atratividade da docência para o ensino básico: estudo com ingressantes de cursos superiores da USP

Resumo:  Estudos que apontam o baixo interesse pela carreira do magistério na educação básica têm sido frequentemente divulgados. Esse fato, somado a projeções que indicam que o número de licenciados no Brasil não contemplará a demanda por professores nos próximos dez anos, notadamente nos anos finais dos ensinos fundamental e médio, motivou o desenvolvimento da presente pesquisa. Seu objetivo foi o de analisar o perfil de ingressantes nos cursos de licenciaturas da USP em Pedagogia, Física e Matemática, bem como os fatores que pesam em suas decisões de se tornarem (ou não) professores. Buscou-se também investigar se alunos do curso de Medicina da USP já almejaram ser professores da educação básica em algum momento de suas vidas. Para tanto, os ingressantes responderam a um questionário (N = 512) elaborado a partir de contribuições das produções científicas examinadas sobre o mercado de trabalho docente e de produções sobre a escolha por esta carreira do ponto de vista da sociologia. Os resultados evidenciaram que é similar a comparação do nível socioeconômico dos licenciandos da USP com alunos de cursos de licenciaturas do Brasil e de outros países. Além disso, o desempenho desses licenciandos no exame da Fuvest foi inferior não somente em relação à Medicina, como em todos os demais cursos da USP. Sendo assim, para esses respondentes, a licenciatura parecia ser uma das poucas alternativas possíveis para ingresso nessa universidade. De fato, ser professor não foi apontado como a principal razão para escolha do curso por boa parte dos respondentes. Porcentagem importante de alunos manifestou não querer ser professor na educação básica ou ter dúvidas quanto a ser (52% na Física e 48% na Matemática), enquanto os licenciandos em Física e Matemática indicaram grande interesse em ingressar na pós-graduação. Na Pedagogia, embora menos elevado (30%), o percentual não é desprezível. Os fatores mais influentes para os ingressantes terem a predisposição de seguir o magistério são, na maioria das vezes, semelhantes aos expostos em quase todas as produções científicas analisadas: sexo (mulheres), curso (Pedagogia), idade (entre 17 e 19 anos), salário e aspectos de ordem subjetiva (experiências escolares positivas, altruísmo, gosto pela educação, engajamento social, gostar de crianças). As questões que se mostraram mais influentes para a não escolha da carreira estão ligadas à imagem atual da profissão docente e da escola (condições ruins das escolas e o desprestígio social, incluindo a baixa remuneração). Analisar a atratividade da carreira docente evidenciou-se uma tarefa complexa por vários fatores intervenientes, muitas vezes difíceis de ser coletados e mensurados, os quais, ao que tudo indica, devem ser considerados de forma articulada nas políticas para professores. É provável que o reconhecimento do professor como o único profissional a deter o repertório de conhecimentos e habilidades para o ensino colaboraria para melhorar a atratividade do magistério na educação básica. Por fim, defende-se que a carreira profissional docente precisa ser atrativa para quem quer que seja, implicando oferta de formação adequada para exercício da profissão. Confira. Para baixar a pesquisa, clique aqui. Mais.

Universitários não mostram interesse em carreira docente

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

@ Tecnologias e formação docente


@ Edmodo

Rede social reúne 12 milhões de alunos e professores

 A barra horizontal azul, a foto de perfil no canto superior esquerdo e a lógica de interação com conhecidos em um ambiente virtual podem parecer familiares. Sim, parece o Facebook, mas não é. A rede social Edmodo, uma das startups de educação e tecnologia que mais tem se destacado nos últimos meses, bateu a marca dos 12 milhões de usuários e agora está ampliando sua atuação.

 “Nosso objetivo é ajudar educadores a aproveitar o poder das mídias sociais para customizar a sala de aula para cada estudante”, diz a Edmodo em seu site sobre sua missão. Com as palavras mágicas “mídias sociais” e “ensino customizado” como objetivo, não é difícil entender a combinação que permitiu esse crescimento vertiginoso entre os atores da educação básica. Apenas no último ano, a rede quadruplicou sua base de usuários, chegou a todos os países do mundo e passou a ser usada em quase todos os distritos norte-americanos.

 Diferente do que acontece numa rede social normal, a Edmodo é um ambiente tido como “privado e seguro”, uma vez que requer que o professor, a escola ou os sistemas de ensino façam um perfil e só então é possível convidar os alunos a participar. A partir do login, a rede social permite que os professores tragam, gratuitamente, sua sala de aula para o ambiente virtual. Assim, eles podem compartilhar material multimídia, fazer fóruns, gerir projetos educacionais, estabelecer calendário de atividades, dar notas e condecorações aos alunos e acompanhar sua frequência e participação nas atividades. Confira. Assista.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

@ Planos Municipais de Educação

Maioria dos Planos Municipais de Educação não foi construída de forma democrática

 De acordo com um levantamento feito pela Secretaria da Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação (MEC), em 2011, das 5.565 prefeituras, somente 3.204 tinham Planos Municipais de Educação (PME), o que corresponde a 57% das cidades. A criação de um documento que defina diretrizes e metas para o setor no âmbito municipal para os próximos dez anos está prevista no primeiro Plano Nacional de Educação (2001-2010). Confira.

Conheça os Planos Munincipais de Educação de Rio Preto, Osasco, Araucária, Suzano e São Paulo.

 Leia o documento norteador para elaboração de um PME.

@ Dia Mundial do Professor

Para celebrar Dia Mundial do Professor, UNESCO lança no Youtube campanha de vídeos

 Os três melhores vídeos enviados para a campanha “Professor, você tem uma nova mensagem!”, promovida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), serão publicados no dia 15 de outubro no site da agência, em homenagem ao Dia Mundial do Professor (05/10) e ao Dia do Professor no Brasil (15/10). Para participar, basta gravar um vídeo de até 30 segundos, publicar no Youtube e enviar o link até 8 de outubro. Confira.

  Como participar

 Grave o vídeo em homenagem ao professor e publique-o no YouTube com o título “Professor, você tem uma nova mensagem”. Veja como publicar seu vídeo no YouTube aqui. Envie o link do seu vídeo para o e-mail campanhas@unesco.org.br, com seu nome completo, endereço e telefone e o assunto Campanha Dia do Professor 2012. Os vencedores ganharão um kit de publicações da UNESCO. Acompanhe a campanha aqui.