Escola troca formação de cidadão pela capacitação de clientes
Entrevista com Paula Sibilia
Para antropóloga argentina, Estado perdeu capacidade de dar coesão às instituições modernas e a escola, como conhecemos hoje,pode desaparecer.
A visão é da antropóloga argentina Paula Sibilia, 45, que lança amanhã no Rio o livro "Redes ou Paredes - A Escola em Tempos de Dispersão" (Contraponto). No ensaio ela faz um cáustico diagnóstico do ensino e avalia o impacto das mídias eletrônicas no aprendizado num mundo cada vez mais dispersivo e refratário à reflexão.
Para ela, "na escola deveríamos aprender a pensar", resume.
Nesta entrevista, concedida por correio eletrônico, ela fala de temas variados, como o uso de câmaras nas salas de aula, alunos com hiperatividade e ensino remoto.
Sibilia escreveu também de "O homem Pós-orgânico: Corpo, Subjetividade e Tecnologias Digitais" (Relume Dumará, 2002, com reedição atualizada pela Contraponto, no prelo, 2012) e "O Show do Eu: A Intimidade como Espetáculo" (Nova Fronteira, 2008). Seu próximo livro tratará do fenômeno do culto ao corpo. Realiza um pós-doutorado em torno desse assunto na Universidade de Paris 8, na França. Confira.
Fonte: Jornal Folha de S.Paulo, edição do dia 07/10/12.
domingo, 7 de outubro de 2012
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