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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

@ Slow Down

''Somos pressionados a oferecer uma infância perfeita aos nossos filhos'', constata filósofo

No dia em que o filósofo escocês Carl Honoré, 41 anos, foi chamado na escola do filho Benjamin, hoje com 10 anos, e ouviu da professora de artes que o menino desenhava muito bem, ele se encheu de orgulho e sonhou alto. Saiu de lá e foi fazer uma pesquisa na internet sobre escolas de educação artística. Já imaginava: "Estarei criando o próximo Picasso?" Mas, ao indagar o menino sobre o curso, levou um balde de água fria. "Não quero ir para uma aula na qual o professor vai me dizer o que fazer. Só quero desenhar", disse Benjamin, com firmeza. "Por que os adultos têm que tomar conta de tudo?" Honoré percebeu quanto estava sendo um pai ansioso querendo dominar a felicidade simples do filho e transformá-la em realização. Ele entendeu também que não estava sozinho. Foi quando deu início às pesquisas do livro "Sob Pressão" (Ed. Record), recém-lançado no Brasil. "A ideia era retomar minha autoconfiança como pai e ajudar outros da mesma maneira", diz Honoré, que também é pai de Susannah, 7 anos. Uma das principais vozes do movimento slow (por uma vida mais tranquila), o filósofo foi criado no Canadá e hoje mora em Londres. Ele domina o português porque morou no Brasil em 1988 e 1990 para trabalhar com meninos em situação de risco.

A reportagem e a entrevista é de Suzane G. Frutuoso e publicada pela revista IstoÉ, 07-10-2009.

Leia a entrevista na íntegra


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Tudo o que é bom se faz lentamente

Mark Sommer é jornalista e colunista norte-americano, dirige o programa de rádio internacional A World of Possibilities

Em uma cultura global, dominada pela impaciência da juventude e alimentada por cadeias de fornecimentos rápidos, tudo precisa ser feito de imediato. Mas, justo quando parece que a perversa velocidade contagiou todo o planeta, brotam movimentos para pisar no freio e saborear lentamente os prazeres simples da vida, precisamente naquelas culturas mais vinculadas à aceleração, enquanto antigas civilizações orientais como as da China e Índia, amplamente presas na pobreza e no atraso tecnológico, se colocam em marcha e varrem séculos de lenta vida aldeã com um frenético desenvolvimento industrial.

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