Alunos do ensino fundamental não sabem o mínimo em português, diz estudo
Projeto de Rio Preto reúne acervo inédito com mais de 5 mil redações
Uma pesquisa do Instituto de Biociências e Ciências Exatas (Ibilce), Câmpus de São José do Rio Preto, constata que estudantes dos últimos cinco anos do ensino fundamental têm problemas de pontuação e ortografia incompatíveis com seu nível de escolaridade. A conclusão é de uma análise de redações de alunos de uma escola pública do município – um acervo inédito com mais de 5 mil textos de crianças de 5ª a 8ª séries (respectivamente, os atuais 6º e 9º anos).
“Verificamos grande incidência de erros inesperados para a idade escolar dos alunos”, diz a orientadora do projeto, a linguista Luciani Ester Tenani, professora do Ibilce. Entre os exemplos, ela cita ‘em bora’, ‘concertesa’, ‘veveram’ e ‘agente’. Segundo a pesquisadora, o nível de letramento desses jovens está abaixo do que determinam os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). Esses indicadores estabelecem o conhecimento mínimo que os concluintes de cada série escolar devem ter.
confira
Por que os estudantes erram?
Um estudo de mestrado de Marília Costa Reis com base nas redações recolhidas aponta algumas tendências linguísticas dessas grafias incorretas. Ela traçou as diretrizes ao observar “pistas” deixadas pelos autores dos textos.
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terça-feira, 24 de maio de 2011
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