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sexta-feira, 6 de maio de 2011

@ Mediadores

Professor encarregado de conversar evita fechamento de escola

Em 2009, a escola estadual Alberto Torres, na zona oeste de São Paulo, quase fechou por falta de demanda. O prédio vandalizado, as frequentes brigas entre alunos e a falta de aulas afastaram estudantes e educadores. Em 2010, havia apenas 180 alunos matriculados e um único professor efetivo. Em junho, foi contratada uma professora para a recém criada função de mediadora de conflitos. Desde então, as matrículas subiram para 500, os professores efetivos para oito e a equipe conta que a melhoria no clima é maior do que os números mostram.

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Aos poucos, os professores começaram a entender que posturas de enfrentamento deles incitavam brigas e passaram a resolver problemas sozinhos, sem “mandar” ninguém para a mediação. “Conflitos sempre vão existir, mas o importante é lidar com eles com diálogo e, se ninguém ensinar, as crianças não sabem fazer isso”, avalia Nailza (Nailza Fernandes dos Santos Veiga, mediadora).

Para evitar que professores deixassem a docência para migrar para a mediação, o governo proíbe que efetivos (concursados) se inscrevam. Também não são permitidos os temporários contratados depois de 2007, quando uma lei passou a exigir que eles se afastassem depois de um ano de trabalho para não criar vínculo empregatício. Sobraram os temporários que já estavam na rede estadual de ensino antes da nova legislação e estão imunes a ela. Também é exigida alguma experiência em projetos sociais ou uma recomendação do diretor dizendo que é um professor que promove o diálogo.

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