por eduardo macedo de oliveira
Nas estantes repousam pacientemente à espera de um olhar curioso, um manuseio carinhoso, um folhear apaixonado, quem sabe, de uma lembrança fugaz e repentina. Juntos, permanecem elegantes e austeros; solitários, ao contrário, encontram-se adormecidos e tristes.
Às vezes didáticos, antológicos, românticos, dramáticos ou permeados pela ficção, sempre dialogam silenciosamente, entregues aos olhares ou ao suave deslizar das digitais nas suas páginas em braile.
Ao explorá-los embarcamos para terras longínquas, voos misteriosos e caminhos desconhecidos. Elucidam-nos e revelam-nos inéditos saberes e mistérios. Sentimo-nos plurais e livres nas decolagens intermináveis da imaginação e aterrizamos nas profundezas inexoráveis do conhecimento e da emoção.
Tornamo-nos companheiros, cúmplices, confidentes e admiradores. Habitam nossos corações e mentes, segredos e temores. Juntos, desvendamos o presente, traduzimos o passado e espalhamos o futuro.
Enfim, encontramos a luz através das palavras, o universo através da leitura, a vida através dos livros. Que sejam eternos!
outono, 2010
Dia Mundial do Livro, 23 de abril
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terça-feira, 20 de abril de 2010
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