De dez docentes, dois atuam em mais de uma escola
A necessidade de trabalhar em muitos colégios para complementar renda não é realidade da maioria, revela Censo Escolar
Uma das grandes dificuldades apontadas por educadores de todo o País na carreira é o salário pago à carreira. Não são as raras as afirmações de que, para complementar a renda familiar, os docentes têm de trabalhar em mais de uma escola. Os dados do Censo Escolar revelam que, na verdade, essa é a realidade vivida por 23% deles.
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Professores "leigos" crescem 35% em dois anos
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segunda-feira, 31 de maio de 2010
@ Antialérgico
Lei obriga escolas públicas estaduais a adotar giz antialérgico
Agora é lei! As escolas da rede estadual serão obrigadas a substituir o giz de gesso por uma versão antialérgica. É o que determina a lei 5.730/10, publicada no Diário Oficial do Executivo. Para seu autor, deputado Marcelo Simão (PSB), a adoção do giz antialérgico
reduzirá a incidência de alergias em alunos e professores e ainda é vantajoso economicamente. - O giz antialérgico, no cálculo utilitário de custo benefício, leva enormes vantagens sobre o giz convencional, tanto no aspecto econômico como no da saúde dos professores e dos alunos. É mais macio e rende mais, não espalha pó, não suja as mãos e não quebram com facilidade, é plastificado e não é tóxico - explica o parlamentar
O Globo, 28/05/2010 - Rio de Janeiro RJ
LEI Nº 5730, DE 26 DE MAIO DE 2010.
DISPÕE SOBRE A OBRIGATORIEDADE DO USO DE GIZ ANTIALÉRGICO NAS ESCOLAS DA REDE PÚBLICA ESTADUAL.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Fica estabelecida a obrigatoriedade do uso do giz antialérgico nas escolas da rede pública estadual.
Parágrafo único. As escolas mencionadas substituirão o giz de gesso pelo giz antialérgico.
Art. 2º O Poder Executivo baixará os Atos que se fizerem necessário a sua regulamentação.
Art. 3º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Rio de Janeiro, em 26 de maio de 2010.
SÉRGIO CABRAL
GOVERNADOR
Agora é lei! As escolas da rede estadual serão obrigadas a substituir o giz de gesso por uma versão antialérgica. É o que determina a lei 5.730/10, publicada no Diário Oficial do Executivo. Para seu autor, deputado Marcelo Simão (PSB), a adoção do giz antialérgico
reduzirá a incidência de alergias em alunos e professores e ainda é vantajoso economicamente. - O giz antialérgico, no cálculo utilitário de custo benefício, leva enormes vantagens sobre o giz convencional, tanto no aspecto econômico como no da saúde dos professores e dos alunos. É mais macio e rende mais, não espalha pó, não suja as mãos e não quebram com facilidade, é plastificado e não é tóxico - explica o parlamentar
O Globo, 28/05/2010 - Rio de Janeiro RJ
LEI Nº 5730, DE 26 DE MAIO DE 2010.
DISPÕE SOBRE A OBRIGATORIEDADE DO USO DE GIZ ANTIALÉRGICO NAS ESCOLAS DA REDE PÚBLICA ESTADUAL.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Fica estabelecida a obrigatoriedade do uso do giz antialérgico nas escolas da rede pública estadual.
Parágrafo único. As escolas mencionadas substituirão o giz de gesso pelo giz antialérgico.
Art. 2º O Poder Executivo baixará os Atos que se fizerem necessário a sua regulamentação.
Art. 3º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Rio de Janeiro, em 26 de maio de 2010.
SÉRGIO CABRAL
GOVERNADOR
sábado, 29 de maio de 2010
@ Plano Nacional de Educação
MEC divulga texto final da Conae
O Ministério da Educação (MEC) divulgou, nesta terça-feira (25), o texto final da Conferência Nacional de Educação (Conae). O texto está disponível no link (clique aqui)
Leia entrevista com o coordenador da comissão especial de dinâmica e sistematização da Conae
fonte
O Ministério da Educação (MEC) divulgou, nesta terça-feira (25), o texto final da Conferência Nacional de Educação (Conae). O texto está disponível no link (clique aqui)
Leia entrevista com o coordenador da comissão especial de dinâmica e sistematização da Conae
fonte
quinta-feira, 27 de maio de 2010
@ Greve
Sobre o fim e a ilegalidade da greve
Por Antonio Bosco de Lima (*)
Chega ao fim uma greve que perdurou por quarenta e seis dias. Um das razões foi ter sido considerada ilegal, o que “queima o movimento” diante da sociedade e induz ao sindicato um castigo que o desmobiliza politicamente, pois o inviabiliza economicamente.
Pois bem, o que é ilegal? Ilegal, em primeiro lugar é o salário aviltante dos professores do Brasil e em particular dos professores da rede pública estadual de MG (um dos piores dentre os Estados mais ricos), Ilegal são as condições detrabalho desses mesmos professores que fazem duas ou mais jornadas para poderem sobreviver. Ilegal, ainda, é aceitar que os alunos vão para a escola devido à merenda e porque os pais não têm onde deixá-los. O poder público (executivo,judiciário e legislativo) e a imprensa deveriam considerar esta situaçã ocalamitosa ilegal, criminalizando-a.
Pois é ilegal também não considerar que a escola deveria ser mais legal para os seus alunos e que os professores estivessem felizes com o seu trabalho e que não fossem para a escola para também merendar. Sim, senhores, muitos professores também vão para a escola para participar da merenda.
Vamos constar na lista de ilegalidades que é ilegal um governo fazer propaganda para incentivar nossos jovens a ingressar em uma profissão, que, embora a principal de um país, condena nossos jovens a uma vida profissional muito breve: a média de atuação de um professor no Brasil não chega a quinze anos deatividade produtiva. Isto é ilegal: “nunca na historia deste país” vimos propaganda para o incentivo de qualquer outra profissão.
Acontece que ser professor hoje não é atrativo, nem econômico, tampouco de status profissional. Ilegal é investir em armamentos, em segurança, em construção de penitenciárias, em importação de tecnologias, quando o nosso pátio de intelectualidade não é inflada, não sofre incrementos e financiamentos suficientes para que o alicerce intelectual de uma sociedade, que deveria ser a escola, em seu modelo formal de educação, seja potencializada a ponto de, nas próximas décadas tornarmos este, um país realmente autônomo, como ocorreu com vários países que saíram de uma situação de emergência e agora situam-se como desenvolvidos.
Ilegal, senhores e senhoras é o exercício do podre poder. Senhores deputados, senhores juízes, senhores governadores, ilegal é manter a situação educacional brasileira como uma das piores da América Latina.
Ilegal é voltar para o ambiente de trabalho e encontrar colegas envergonhados por não terem aderido a um processo reivindicatório coletivo por medo do diretor, por medo de perder a aposentadoria, por medo de não gozar suas férias de meio de ano.
Quanta ilegalidade! E, somente uma sendo divulgada. A justa reivindicação de professores e professoras por condições objetivas dignas de trabalho para ser desmobilizada torna-se ilegal. É preciso legalizar a defesa por um salário compatível a uma profissão que exige muito do ser humano: bom humor,criatividade, sobriedade, seriedade, compromisso político, solidariedade com o outro, paciência.
Que exige do marido ou da esposa de professores um ligamento emocional, intelectual e uma imensurável dedicação que invade os seus lares. Que exige dos filhos destes professores que os finais de semana sejam divididos, entre o lazer, a companhia familiar e o corrigir provas, preparar aulas, enfim, preocupações com os filhos dos outros: os alunos. Paremos por aqui, pois este não é um texto legal!
(*) Professor da Faculdade de Educação (FACED/UFU)
Por Antonio Bosco de Lima (*)
Chega ao fim uma greve que perdurou por quarenta e seis dias. Um das razões foi ter sido considerada ilegal, o que “queima o movimento” diante da sociedade e induz ao sindicato um castigo que o desmobiliza politicamente, pois o inviabiliza economicamente.
Pois bem, o que é ilegal? Ilegal, em primeiro lugar é o salário aviltante dos professores do Brasil e em particular dos professores da rede pública estadual de MG (um dos piores dentre os Estados mais ricos), Ilegal são as condições detrabalho desses mesmos professores que fazem duas ou mais jornadas para poderem sobreviver. Ilegal, ainda, é aceitar que os alunos vão para a escola devido à merenda e porque os pais não têm onde deixá-los. O poder público (executivo,judiciário e legislativo) e a imprensa deveriam considerar esta situaçã ocalamitosa ilegal, criminalizando-a.
Pois é ilegal também não considerar que a escola deveria ser mais legal para os seus alunos e que os professores estivessem felizes com o seu trabalho e que não fossem para a escola para também merendar. Sim, senhores, muitos professores também vão para a escola para participar da merenda.
Vamos constar na lista de ilegalidades que é ilegal um governo fazer propaganda para incentivar nossos jovens a ingressar em uma profissão, que, embora a principal de um país, condena nossos jovens a uma vida profissional muito breve: a média de atuação de um professor no Brasil não chega a quinze anos deatividade produtiva. Isto é ilegal: “nunca na historia deste país” vimos propaganda para o incentivo de qualquer outra profissão.
Acontece que ser professor hoje não é atrativo, nem econômico, tampouco de status profissional. Ilegal é investir em armamentos, em segurança, em construção de penitenciárias, em importação de tecnologias, quando o nosso pátio de intelectualidade não é inflada, não sofre incrementos e financiamentos suficientes para que o alicerce intelectual de uma sociedade, que deveria ser a escola, em seu modelo formal de educação, seja potencializada a ponto de, nas próximas décadas tornarmos este, um país realmente autônomo, como ocorreu com vários países que saíram de uma situação de emergência e agora situam-se como desenvolvidos.
Ilegal, senhores e senhoras é o exercício do podre poder. Senhores deputados, senhores juízes, senhores governadores, ilegal é manter a situação educacional brasileira como uma das piores da América Latina.
Ilegal é voltar para o ambiente de trabalho e encontrar colegas envergonhados por não terem aderido a um processo reivindicatório coletivo por medo do diretor, por medo de perder a aposentadoria, por medo de não gozar suas férias de meio de ano.
Quanta ilegalidade! E, somente uma sendo divulgada. A justa reivindicação de professores e professoras por condições objetivas dignas de trabalho para ser desmobilizada torna-se ilegal. É preciso legalizar a defesa por um salário compatível a uma profissão que exige muito do ser humano: bom humor,criatividade, sobriedade, seriedade, compromisso político, solidariedade com o outro, paciência.
Que exige do marido ou da esposa de professores um ligamento emocional, intelectual e uma imensurável dedicação que invade os seus lares. Que exige dos filhos destes professores que os finais de semana sejam divididos, entre o lazer, a companhia familiar e o corrigir provas, preparar aulas, enfim, preocupações com os filhos dos outros: os alunos. Paremos por aqui, pois este não é um texto legal!
(*) Professor da Faculdade de Educação (FACED/UFU)
terça-feira, 25 de maio de 2010
@ Bibliotecas
Lula sanciona lei que determina instalação de bibliotecas em escolas
Cada unidade deve ter pelo menos um título por aluno matriculado. 'Diário Oficial' também tem determinação sobre salas de aula em presídio.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou uma lei que determina a instalação de bibliotecas em todas as instituições de ensino do país, incluindo públicas e privadas. De acordo com o texto, publicado no "Diário Oficial" da União nesta terça-feira (25), cada biblioteca deve ter, no mínimo, um título para cada aluno matriculado.
leia na íntegra
LEI Nº 12.244, DE 24 DE MAIO DE 2010
Dispõe sobre a universalização das bibliotecas nas instituições de ensino doPaís.
LEI Nº 12.245, DE 24 DE MAIO DE 2010
Altera o art. 83 da Lei no 7.210, de 11 de julho de 1984 - Lei de ExecuçãoPenal, para autorizar a instalação de salas de aulas nos presídios.
Cada unidade deve ter pelo menos um título por aluno matriculado. 'Diário Oficial' também tem determinação sobre salas de aula em presídio.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou uma lei que determina a instalação de bibliotecas em todas as instituições de ensino do país, incluindo públicas e privadas. De acordo com o texto, publicado no "Diário Oficial" da União nesta terça-feira (25), cada biblioteca deve ter, no mínimo, um título para cada aluno matriculado.
leia na íntegra
LEI Nº 12.244, DE 24 DE MAIO DE 2010
Dispõe sobre a universalização das bibliotecas nas instituições de ensino doPaís.
LEI Nº 12.245, DE 24 DE MAIO DE 2010
Altera o art. 83 da Lei no 7.210, de 11 de julho de 1984 - Lei de ExecuçãoPenal, para autorizar a instalação de salas de aulas nos presídios.
@ Recursos
Escolas podem pedir recursos para adequação de instalações
Escolas públicas que tenham estudantes com deficiência matriculados em classes comuns do ensino básico regular podem apresentar planos de trabalho com pedido de recursos do Programa Escola Acessível. Os repasses variam de R$ 12 mil a R$ 18 mil, segundo o número de matrículas da instituição de ensino no Censo Escolar.
De acordo com a Resolução nº 10/2010, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), podem fazer planos e pedir recursos as escolas que participaram, entre 2005 e 2008, do Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais, desenvolvido pela Secretaria de Educação Especial (Seesp) do Ministério da Educação.
Podem receber recursos, transferidos pelo Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), iniciativas de adequação arquitetônica ou estrutural de espaço físico reservado a salas de recursos multifuncionais; de adequação de sanitários, alargamento de portas e vias de acesso, construção de rampas, instalação de corrimãos e colocação de sinalização tátil e visual; de aquisição de mobiliário acessível, cadeira de rodas, material desportivo acessível e outros recursos de tecnologia assistiva.
A Resolução nº 10/2010 detalha os procedimentos a serem seguidos pelas escolas.
fonte
Escolas públicas que tenham estudantes com deficiência matriculados em classes comuns do ensino básico regular podem apresentar planos de trabalho com pedido de recursos do Programa Escola Acessível. Os repasses variam de R$ 12 mil a R$ 18 mil, segundo o número de matrículas da instituição de ensino no Censo Escolar.
De acordo com a Resolução nº 10/2010, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), podem fazer planos e pedir recursos as escolas que participaram, entre 2005 e 2008, do Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais, desenvolvido pela Secretaria de Educação Especial (Seesp) do Ministério da Educação.
Podem receber recursos, transferidos pelo Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), iniciativas de adequação arquitetônica ou estrutural de espaço físico reservado a salas de recursos multifuncionais; de adequação de sanitários, alargamento de portas e vias de acesso, construção de rampas, instalação de corrimãos e colocação de sinalização tátil e visual; de aquisição de mobiliário acessível, cadeira de rodas, material desportivo acessível e outros recursos de tecnologia assistiva.
A Resolução nº 10/2010 detalha os procedimentos a serem seguidos pelas escolas.
fonte
@ Sistema de ensino
Sistema municipal de ensino
Por Maria Adelina Cantalogo Silva (*)
Recente pesquisa do IBGE, abordando o perfil dos municípios brasileiros no período de 2006 a 2009, publicada em maio de 2010, aponta que 83,3 % dos municípios com mais de 500 mil habitantes já tinham, em 2006, um sistema próprio de ensino, avançando este porcentual para o patamar de 97,5% no ano de 2009. Focando a tendência regional, só no Sudeste este porcentual subiu de 37,8% em 2006 para 48,8% em 2009.
Na vanguarda de Minas Gerais, as cidades de Juiz de Fora, Araguari, Uberaba e Belo Horizonte já operam com um sistema próprio de ensino. Considerando-se os 5.565 municípios brasileiros, houve um aumento aproximado de 10% de municípios que constituíram sistemas próprios de ensino. Estes dados põem em relevo a busca dos municípios pela autonomia, no que tange aos seus assuntos educacionais.
Na sua materialidade, um sistema municipal de ensino constituiu-se pelas instituições de ensino fundamental e de educação infantil, criadas e mantidas pelo poder público municipal; pelas instituições de educação infantil, criadas e mantidas pela iniciativa privada; pelos órgãos educacionais que compõem o sistema municipal de ensino e por um conjunto de normas educacionais que organizam o seu funcionamento.
Organizar os próprios sistemas de ensino é prerrogativa dos municípios desde a Constituição Federal de 1988, onde os sistemas passaram a usufruir de existência legal, ficando sua organização e modo de funcionamento sob a esfera da autonomia dos entes federativos. A L.D.B 9.394/96 reafirma este direito e determina que os municípios possam optar por ter um sistema próprio de ensino; integrar-se ao sistema estadual de ensino ou ainda compor com o estado um sistema único de educação básica. Entende-se que esta opção deva ser refletida e discutida mediante o conjunto das leis educacionais e da consulta à sociedade, face aos objetivos maiores da educação escolar.
Optar por um sistema de ensino próprio significa compreender a dimensão dessa transferência de responsabilidades e assumir os aspectos dela decorrentes no que tange aos impactos orçamentários, organização, normatização e direcionamento político-pedagógico. Em defesa de um sistema municipal de ensino próprio apontamos como vantagem a autonomia do sistema para elaborar normas e diretrizes educacionais próprias, aproximando-as das instâncias de decisão dos cidadãos de forma a viabilizar políticas de gestão educacional sintonizadas com as aspirações e necessidades da população.
As ações compartilhadas entre os sistemas também ficam favorecidas e os municípios passam a ter agilidade para autorizar e credenciar as escolas de seu sistema de ensino, aprovar regimentos escolares, planos curriculares, calendários escolares e outros documentos, além da competência para supervisionar as escolas da rede privada.
Desta forma o município, afirma a autonomia que lhe é conferida pela Constituição e pela LDB com liberdade para definir suas próprias normas educacionais nos limites da lei federal. Em face desta tendência nacional fica a pergunta: Uberlândia persistirá se privando do direito constitucional que lhe é dado para organizar e manter sua rede de ensino, segundo seus interesses, peculiaridades e autonomia ou continuará se colocando como subsistema do estado?
(*) Servidora pública
Publicado no jornal Correio, p. A2, 25/05/10.
Por Maria Adelina Cantalogo Silva (*)
Recente pesquisa do IBGE, abordando o perfil dos municípios brasileiros no período de 2006 a 2009, publicada em maio de 2010, aponta que 83,3 % dos municípios com mais de 500 mil habitantes já tinham, em 2006, um sistema próprio de ensino, avançando este porcentual para o patamar de 97,5% no ano de 2009. Focando a tendência regional, só no Sudeste este porcentual subiu de 37,8% em 2006 para 48,8% em 2009.
Na vanguarda de Minas Gerais, as cidades de Juiz de Fora, Araguari, Uberaba e Belo Horizonte já operam com um sistema próprio de ensino. Considerando-se os 5.565 municípios brasileiros, houve um aumento aproximado de 10% de municípios que constituíram sistemas próprios de ensino. Estes dados põem em relevo a busca dos municípios pela autonomia, no que tange aos seus assuntos educacionais.
Na sua materialidade, um sistema municipal de ensino constituiu-se pelas instituições de ensino fundamental e de educação infantil, criadas e mantidas pelo poder público municipal; pelas instituições de educação infantil, criadas e mantidas pela iniciativa privada; pelos órgãos educacionais que compõem o sistema municipal de ensino e por um conjunto de normas educacionais que organizam o seu funcionamento.
Organizar os próprios sistemas de ensino é prerrogativa dos municípios desde a Constituição Federal de 1988, onde os sistemas passaram a usufruir de existência legal, ficando sua organização e modo de funcionamento sob a esfera da autonomia dos entes federativos. A L.D.B 9.394/96 reafirma este direito e determina que os municípios possam optar por ter um sistema próprio de ensino; integrar-se ao sistema estadual de ensino ou ainda compor com o estado um sistema único de educação básica. Entende-se que esta opção deva ser refletida e discutida mediante o conjunto das leis educacionais e da consulta à sociedade, face aos objetivos maiores da educação escolar.
Optar por um sistema de ensino próprio significa compreender a dimensão dessa transferência de responsabilidades e assumir os aspectos dela decorrentes no que tange aos impactos orçamentários, organização, normatização e direcionamento político-pedagógico. Em defesa de um sistema municipal de ensino próprio apontamos como vantagem a autonomia do sistema para elaborar normas e diretrizes educacionais próprias, aproximando-as das instâncias de decisão dos cidadãos de forma a viabilizar políticas de gestão educacional sintonizadas com as aspirações e necessidades da população.
As ações compartilhadas entre os sistemas também ficam favorecidas e os municípios passam a ter agilidade para autorizar e credenciar as escolas de seu sistema de ensino, aprovar regimentos escolares, planos curriculares, calendários escolares e outros documentos, além da competência para supervisionar as escolas da rede privada.
Desta forma o município, afirma a autonomia que lhe é conferida pela Constituição e pela LDB com liberdade para definir suas próprias normas educacionais nos limites da lei federal. Em face desta tendência nacional fica a pergunta: Uberlândia persistirá se privando do direito constitucional que lhe é dado para organizar e manter sua rede de ensino, segundo seus interesses, peculiaridades e autonomia ou continuará se colocando como subsistema do estado?
(*) Servidora pública
Publicado no jornal Correio, p. A2, 25/05/10.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
@ Educação de qualidade
A educação mobilizando o Brasil
MILÚ VILLELA e MOZART NEVES RAMOS (*)
Vai ficando cada vez mais evidente que o próximo desafio para o país é a oferta de educação de qualidade para todos os brasileiros.
Hoje, é consenso que, sem educação, será difícil alinhar o desenvolvimento econômico e os ventos de prosperidade a uma mudança sustentável no campo social.
Somente a educação é capaz de promover a construção de um país mais justo para todos. Segundo o economista da Fundação Getulio Vargas (RJ) Marcelo Néri, membro do movimento Todos pela Educação, cada ano de estudo produz um impacto de 15% na renda média do trabalhador brasileiro.
O Brasil deslancha na economia, tornando-se cada vez mais um porto seguro para novos investimentos estrangeiros. As janelas de oportunidades criadas por essa economia próspera, entretanto, não serão devidamente aproveitadas por nossos jovens, por conta da baixa qualidade do ensino.
Se, no passado, havia falta de oportunidades de emprego no mercado de trabalho, agora há falta de gente qualificada para aproveitá-las. A precariedade do ensino parece ser o grande entrave para o crescimento sustentável do Brasil.
Por essa razão, os vários segmentos da sociedade estão cada vez mais engajados na causa educacional. A atmosfera de mobilização nacional em prol da universalização da educação de qualidade vem se fortalecendo a cada dia, desde o surgimento do movimento Todos pela Educação, com o apoio decisivo dos meios de comunicação.
Com cinco metas claras para a educação brasileira, o Todos pela Educação vem abrindo novas frentes de participação social; setores que, antes, só se preocupavam com a causa da educação de qualidade, agora participam ativamente.
Antes mesmo da confirmação oficial dos candidatos à Presidência da República, diferentes setores da sociedade civil, todos engajados na mesma causa, já começam a preparar propostas e documentos que possam contribuir para que a educação dê um salto de qualidade nos próximos anos, aproveitando as conquistas alcançadas até aqui.
Antes mesmo da confirmação oficial dos candidatos à Presidência da República, diferentes setores da sociedade civil, todos engajados na mesma causa, já começam a preparar propostas e documentos que possam contribuir para que a educação dê um salto de qualidade nos próximos anos, aproveitando as conquistas alcançadas até aqui.
Uma coisa é certa e parece unânime em todas as frentes engajadas pela educação de qualidade: o grande salto na educação só ocorrerá quando o país definitivamente valorizar os seus professores, o que é fundamental para atrair os jovens mais talentosos e preparados do ensino médio para o magistério. E a receita para isso já é bem conhecida: salários iniciais atraentes, carreira promissora, formação inicial sólida e condições de trabalho apropriadas. Foi assim que fizeram os países que estão no topo da educação mundial.
Todo esse movimento sinaliza um tempo de forte mobilização pela educação. Há quatro anos atrás, o Todos pela Educação tinha um sonho, o de ver este país mobilizado, engajado nessa causa. Esse sonho começa a se materializar. Para o bem do país e da manutenção de nosso vigor econômico.
(*) MILÚ VILLELA é membro fundador do movimento Todos pela Educação, presidente do Instituto Faça Parte, do Centro de Voluntariado de São Paulo e embaixadora da Boa Vontade da Unesco.
MOZART NEVES RAMOS é presidente-executivo do movimento Todos pela Educação.
publicado no Jornal Folha de S.Paulo, em 24/05/10.
MILÚ VILLELA e MOZART NEVES RAMOS (*)
Vai ficando cada vez mais evidente que o próximo desafio para o país é a oferta de educação de qualidade para todos os brasileiros.
Hoje, é consenso que, sem educação, será difícil alinhar o desenvolvimento econômico e os ventos de prosperidade a uma mudança sustentável no campo social.
Somente a educação é capaz de promover a construção de um país mais justo para todos. Segundo o economista da Fundação Getulio Vargas (RJ) Marcelo Néri, membro do movimento Todos pela Educação, cada ano de estudo produz um impacto de 15% na renda média do trabalhador brasileiro.
O Brasil deslancha na economia, tornando-se cada vez mais um porto seguro para novos investimentos estrangeiros. As janelas de oportunidades criadas por essa economia próspera, entretanto, não serão devidamente aproveitadas por nossos jovens, por conta da baixa qualidade do ensino.
Se, no passado, havia falta de oportunidades de emprego no mercado de trabalho, agora há falta de gente qualificada para aproveitá-las. A precariedade do ensino parece ser o grande entrave para o crescimento sustentável do Brasil.
Por essa razão, os vários segmentos da sociedade estão cada vez mais engajados na causa educacional. A atmosfera de mobilização nacional em prol da universalização da educação de qualidade vem se fortalecendo a cada dia, desde o surgimento do movimento Todos pela Educação, com o apoio decisivo dos meios de comunicação.
Com cinco metas claras para a educação brasileira, o Todos pela Educação vem abrindo novas frentes de participação social; setores que, antes, só se preocupavam com a causa da educação de qualidade, agora participam ativamente.
Antes mesmo da confirmação oficial dos candidatos à Presidência da República, diferentes setores da sociedade civil, todos engajados na mesma causa, já começam a preparar propostas e documentos que possam contribuir para que a educação dê um salto de qualidade nos próximos anos, aproveitando as conquistas alcançadas até aqui.
Antes mesmo da confirmação oficial dos candidatos à Presidência da República, diferentes setores da sociedade civil, todos engajados na mesma causa, já começam a preparar propostas e documentos que possam contribuir para que a educação dê um salto de qualidade nos próximos anos, aproveitando as conquistas alcançadas até aqui.
Uma coisa é certa e parece unânime em todas as frentes engajadas pela educação de qualidade: o grande salto na educação só ocorrerá quando o país definitivamente valorizar os seus professores, o que é fundamental para atrair os jovens mais talentosos e preparados do ensino médio para o magistério. E a receita para isso já é bem conhecida: salários iniciais atraentes, carreira promissora, formação inicial sólida e condições de trabalho apropriadas. Foi assim que fizeram os países que estão no topo da educação mundial.
Todo esse movimento sinaliza um tempo de forte mobilização pela educação. Há quatro anos atrás, o Todos pela Educação tinha um sonho, o de ver este país mobilizado, engajado nessa causa. Esse sonho começa a se materializar. Para o bem do país e da manutenção de nosso vigor econômico.
(*) MILÚ VILLELA é membro fundador do movimento Todos pela Educação, presidente do Instituto Faça Parte, do Centro de Voluntariado de São Paulo e embaixadora da Boa Vontade da Unesco.
MOZART NEVES RAMOS é presidente-executivo do movimento Todos pela Educação.
publicado no Jornal Folha de S.Paulo, em 24/05/10.
domingo, 23 de maio de 2010
@ Bullying
''Não existe escola sem bullying''
O tema virou obrigatório no universo escolar. Bullying, termo inglês que define todo tipo de preconceito, discriminação e violência entre crianças e adolescentes nas escolas, atinge todas as classes sociais. Os casos têm aumentado tanto que, na semana passada, a Justiça de Belo Horizonte determinou que um adolescente pagasse indenização de R$ 8 mil a outro por bullying. "Escola que anuncia não ter casos de bullying está fazendo propaganda enganosa", diz a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, que acaba de lançar um livro sobre o assunto. Bullying - Mentes Perigosas nas Escolas ajuda a identificar e combater o fenômeno.
leia na íntegra
Pesquisa revela que 70% dos alunos já presenciaram maus-tratos de colegas
Uma pesquisa nacional sobre o bullying - agressões físicas ou verbais recorrentes nas escolas - mostrou que cerca de 70% dos alunos do País já viram algum colega ser maltratado pelo menos uma vez na escola. Na Região Sudeste, o índice chega a 81%, revela estudo feito pelo Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor (Ceats), a pedido da organização não governamental (ONG) Plan.
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Estudos associam o bullying a comportamento agressivo
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O tema virou obrigatório no universo escolar. Bullying, termo inglês que define todo tipo de preconceito, discriminação e violência entre crianças e adolescentes nas escolas, atinge todas as classes sociais. Os casos têm aumentado tanto que, na semana passada, a Justiça de Belo Horizonte determinou que um adolescente pagasse indenização de R$ 8 mil a outro por bullying. "Escola que anuncia não ter casos de bullying está fazendo propaganda enganosa", diz a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, que acaba de lançar um livro sobre o assunto. Bullying - Mentes Perigosas nas Escolas ajuda a identificar e combater o fenômeno.
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Pesquisa revela que 70% dos alunos já presenciaram maus-tratos de colegas
Uma pesquisa nacional sobre o bullying - agressões físicas ou verbais recorrentes nas escolas - mostrou que cerca de 70% dos alunos do País já viram algum colega ser maltratado pelo menos uma vez na escola. Na Região Sudeste, o índice chega a 81%, revela estudo feito pelo Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor (Ceats), a pedido da organização não governamental (ONG) Plan.
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Estudos associam o bullying a comportamento agressivo
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@ Ensino Técnico-profissional
Cem anos de ensino industrial
Autor(es): Arnaldo Niskier (*)
Correio Braziliense - 22/05/2010
Uma visita ao Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Rio de Janeiro, que hoje abriga cerca de 10 mil estudantes de ensino profissional, coloca para nós a matéria na ordem do dia. Será mesmo esse o caminho para a valorização dessa importante usina de fornecimento de recursos humanos para o nível intermediário? A primeira impressão é altamente positiva, pois os estudantes da escola do Maracanã são unânimes em afirmar a qualidade do que lá é ensinado e aprendido.
leia na íntegra
(*) Doutor em educação, presidente do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) Rio de Janeiro e membro efetivo da Academia Brasileira de Letras
Autor(es): Arnaldo Niskier (*)
Correio Braziliense - 22/05/2010
Uma visita ao Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Rio de Janeiro, que hoje abriga cerca de 10 mil estudantes de ensino profissional, coloca para nós a matéria na ordem do dia. Será mesmo esse o caminho para a valorização dessa importante usina de fornecimento de recursos humanos para o nível intermediário? A primeira impressão é altamente positiva, pois os estudantes da escola do Maracanã são unânimes em afirmar a qualidade do que lá é ensinado e aprendido.
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(*) Doutor em educação, presidente do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) Rio de Janeiro e membro efetivo da Academia Brasileira de Letras
@ Jornais Estudantis
Jornais estudantis ganham apoio do governo federal
As notícias dos bairros e das cidades pela visão dos alunos de 1.043 escolas públicas de educação integral podem ser lidas a partir dos jornais escolares divulgados pelas instituições. Para qualificar o trabalho dos monitores responsáveis por esses cotidianos, o Ministério da Educação assinou nesta quinta-feira (20), em Brasília, um acordo de cooperação com a ONG Comunicação e Cultura, de Fortaleza, e com o Instituto C&A de Desenvolvimento Social, de São Paulo.
leia na íntegra
dica: acessar a seção "Publicações" da ONG Comunicação e Cultura.
As notícias dos bairros e das cidades pela visão dos alunos de 1.043 escolas públicas de educação integral podem ser lidas a partir dos jornais escolares divulgados pelas instituições. Para qualificar o trabalho dos monitores responsáveis por esses cotidianos, o Ministério da Educação assinou nesta quinta-feira (20), em Brasília, um acordo de cooperação com a ONG Comunicação e Cultura, de Fortaleza, e com o Instituto C&A de Desenvolvimento Social, de São Paulo.
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dica: acessar a seção "Publicações" da ONG Comunicação e Cultura.
sábado, 22 de maio de 2010
@ Feira do Livro
Feira do Livro de Ribeirão tem lançamento oficial
Segunda maior feira do livro a céu aberto do Brasil, a 10ª Feira Nacional do Livro de Ribeirão foi lançada ontem (21/05) na ACI-RP (Associação Comercial e Industrial de Ribeirão).
Hoje, o título de maior feira do livro a céu aberto pertence a Porto Alegre, que está na 55ª edição.
Entre as novidades deste ano em Ribeirão está o "cheque livrinho", uma espécie de vale que será distribuído para crianças de 5ª e 6ª séries de escolas municipais da periferia.
"Temos R$ 300 mil. As crianças terão oportunidade de comprar o primeiro livro na feira. Estamos pedindo apoio dos empresários para aumentar esse valor", disse Farias.
A feira irá de 10 a 20 de junho e terá escritores, apresentações musicais, palestras e peças de teatro.
acessar website
Publicado no jornal Folha de S.Paulo, em 22/05/10.
Segunda maior feira do livro a céu aberto do Brasil, a 10ª Feira Nacional do Livro de Ribeirão foi lançada ontem (21/05) na ACI-RP (Associação Comercial e Industrial de Ribeirão).
Hoje, o título de maior feira do livro a céu aberto pertence a Porto Alegre, que está na 55ª edição.
Entre as novidades deste ano em Ribeirão está o "cheque livrinho", uma espécie de vale que será distribuído para crianças de 5ª e 6ª séries de escolas municipais da periferia.
"Temos R$ 300 mil. As crianças terão oportunidade de comprar o primeiro livro na feira. Estamos pedindo apoio dos empresários para aumentar esse valor", disse Farias.
A feira irá de 10 a 20 de junho e terá escritores, apresentações musicais, palestras e peças de teatro.
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Publicado no jornal Folha de S.Paulo, em 22/05/10.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
@ Escolas rurais
Estudo divulgado pela CNA mostra que as escolas rurais são escolas esquecidas pelo restante do Brasil
Pesquisa do Ibope e Instituto Paulo Montenegro detalha as precariedades do ensino básico no interior do Brasil, que condena alunos das áreas rurais à falta de perspectivas de futuro
leia na íntegra
Clique aqui para ver o estudo.
Clique aqui para ver o projeto Escola Viva.
Escolas rurais ainda têm estrutura deficiente; 70% não contam com biblioteca
Pesquisa do Ibope e Instituto Paulo Montenegro detalha as precariedades do ensino básico no interior do Brasil, que condena alunos das áreas rurais à falta de perspectivas de futuro
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Clique aqui para ver o projeto Escola Viva.
Escolas rurais ainda têm estrutura deficiente; 70% não contam com biblioteca
quarta-feira, 19 de maio de 2010
@ Tecnologia social
Revista Fórum promove concurso entre educadores da escola pública
As inscrições podem ser realizadas de 27 de janeiro a 28 de junho de 2010, pelo site.
O Concurso "Aprender e Ensinar Tecnologia Social" é destinado exclusivamente a professores do ensino fundamental de escolas públicas e de espaços não-formais de educação de todo o Brasil. Os interessados devem apresentar uma proposta de atividade que discuta o tema. Cinco educadores serão premiados com uma viagem ao Fórum Social Mundial 2011 em janeiro, no Senegal.
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As inscrições podem ser realizadas de 27 de janeiro a 28 de junho de 2010, pelo site.
O Concurso "Aprender e Ensinar Tecnologia Social" é destinado exclusivamente a professores do ensino fundamental de escolas públicas e de espaços não-formais de educação de todo o Brasil. Os interessados devem apresentar uma proposta de atividade que discuta o tema. Cinco educadores serão premiados com uma viagem ao Fórum Social Mundial 2011 em janeiro, no Senegal.
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terça-feira, 18 de maio de 2010
@ Mentes perigosas
Bullying - Mentes Perigosas na Escola
Todos os dias a vida de milhares de crianças e jovens brasileiros é afetada por um fenômeno cada vez mais comum: o bullying.
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leia um trecho do livro (em pdf)
@ Inclusão digital
Governo planeja banda larga, mas gasta só 5% com inclusão digital
O governo federal deve investir cerca de R$ 13 bilhões na Telebrás, empresa que será responsável por implementar o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). O projeto prevê a triplicação do acesso à internet em alta velocidade no país até 2014. No entanto, enquanto o governo se preocupa com o PNBL, o programa de “inclusão digital” - com orçamento milionário administrado principalmente pelos ministérios das Comunicações e da Ciência e Tecnologia - não está sendo aproveitado de forma satisfatória. Até 13 de maio, só 5% dos R$ 456 milhões previstos para 2010 foram desembolsados. Clique aqui para ver a tabela.
Um dos principais objetivos do programa é implementar projetos e ações públicas de inclusão digital por meio de parcerias com empresas estatais, estados, municípios e demais poderes. A finalidade é fomentar o acesso à banda larga a comunidades beneficiárias no programa Gesac, responsável por disponibilizar conexão gratuita à internet. Isso inclui operação do sistema de acesso a serviços públicos e à rede mundial de informação, por meio eletrônico, inclusive acompanhamento, avaliação de desempenho e de satisfação dos usuários e fiscalização da prestação de serviços.
O Ministério das Comunicações foi o órgão que mais desembolsou recursos nos últimos cinco anos no programa, com mais de R$ 232 milhões, 50% do valor total aplicado pelas pastas envolvidas. Só em 2008, foram R$ 170 milhões pagos. Apesar disso, no ano passado, os valores aplicados não foram suficientes para o bom funcionamento do programa. Somente 18% da dotação prevista em 2009 foi de fato utilizada. Já de janeiro ao começo de maio deste ano, apenas 8% da verba autorizada foi gasta (veja tabela).
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O governo federal deve investir cerca de R$ 13 bilhões na Telebrás, empresa que será responsável por implementar o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). O projeto prevê a triplicação do acesso à internet em alta velocidade no país até 2014. No entanto, enquanto o governo se preocupa com o PNBL, o programa de “inclusão digital” - com orçamento milionário administrado principalmente pelos ministérios das Comunicações e da Ciência e Tecnologia - não está sendo aproveitado de forma satisfatória. Até 13 de maio, só 5% dos R$ 456 milhões previstos para 2010 foram desembolsados. Clique aqui para ver a tabela.
Um dos principais objetivos do programa é implementar projetos e ações públicas de inclusão digital por meio de parcerias com empresas estatais, estados, municípios e demais poderes. A finalidade é fomentar o acesso à banda larga a comunidades beneficiárias no programa Gesac, responsável por disponibilizar conexão gratuita à internet. Isso inclui operação do sistema de acesso a serviços públicos e à rede mundial de informação, por meio eletrônico, inclusive acompanhamento, avaliação de desempenho e de satisfação dos usuários e fiscalização da prestação de serviços.
O Ministério das Comunicações foi o órgão que mais desembolsou recursos nos últimos cinco anos no programa, com mais de R$ 232 milhões, 50% do valor total aplicado pelas pastas envolvidas. Só em 2008, foram R$ 170 milhões pagos. Apesar disso, no ano passado, os valores aplicados não foram suficientes para o bom funcionamento do programa. Somente 18% da dotação prevista em 2009 foi de fato utilizada. Já de janeiro ao começo de maio deste ano, apenas 8% da verba autorizada foi gasta (veja tabela).
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domingo, 16 de maio de 2010
@ Museus
Instituições de todo Brasil promovem eventos com tema Museus para harmonia social
Para comemorar o Dia Internacional dos Museus (18 de maio), o Conselho Internacional de Museus (ICOM) elegeu, em 2010, o tema: “Museus para a harmonia social”. O Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC) vai celebrar a data com o mesmo tema, promovendo a 8ª Semana Nacional de Museus. No período de 17 a 23 de maio, a programação conjunta tem o objetivo de promover a integração das instituições museológicas, intensificando suas relações com a sociedade.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
@ Obesidade infantil
Crianças Obesas: Maior Risco de Bullying
Casa Branca lança plano para reduzir obesidade infantil
Uma em cada seis crianças americanas é gorda demais; aqui, problema atinge 9%, mas já preocupaAcabar com a obesidade infantil em uma geração. Esse é o objetivo de um plano de ação apresentado ontem pela primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, em uma cerimônia na Casa Branca.
A estratégia reúne 70 propostas para reduzir a 5% o índice de obesidade infantil em 2030. Hoje, uma em cada seis crianças nos EUA é obesa. Uma em cada três tem sobrepeso.
Entre as medidas propostas estão o aumento do consumo de frutas e verduras e a redução da ingestão de açúcar. Outras sugestões visam promover uma alimentação mais saudável nas escolas e estimular a prática de atividade física.A iniciativa também aposta na prevenção da obesidade por meio do aleitamento e da educação de gestantes para manutenção de dieta equilibrada.
Vários estudos mostram que bebês amamentados no peito durante os nove primeiros meses e filhos de mães que não ganharam peso excessivo na gravidez têm menos chance de se tornarem adultos obesos.
O plano inclui recomendações para os restaurantes, sugerindo que eles reduzam os tamanho das porções e melhorem os cardápios infantis.
No Brasil, 13% das crianças e adolescentes entre sete e 17 anos têm sobrepeso e 9% são obesas. "Também temos essa preocupação. É nessa idade que se pode prevenir a obesidade na vida adulta", diz Cláudia Cozer, diretora da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica.
Publicado no jornal Folha de S.Paulo, Saúde, 12/05/10
Childhood Obesity Task Force Unveils Action Plan: Solving the Problem of Childhood Obesity Within a Generation
White House Task Force on Childhood Obesity Report to the President
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@ Conceitos de Física
Videogame que ensina física
Agência FAPESP – Uma espaçonave de tamanho subatômico tem a missão de capturar partículas, identificá-las e com elas montar estruturas atômicas em outro planeta. Essa é parte da missão do Sprace Game , um jogo de computador projetado por físicos do Centro Regional de Análise de São Paulo (Sprace) da Universidade Estadual Paulista (Unesp) com o objetivo de transmitir conceitos de física de partículas para o público leigo.
Por funcionar em plataformas enxutas, o Sprace Game pode servir como ferramenta de ensino em escolas e instituições com poucos recursos, necessitando apenas do acesso à internet. O jogo é gratuito e pode ser acessado na página do Sprace: Sprace Game
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Agência FAPESP – Uma espaçonave de tamanho subatômico tem a missão de capturar partículas, identificá-las e com elas montar estruturas atômicas em outro planeta. Essa é parte da missão do Sprace Game , um jogo de computador projetado por físicos do Centro Regional de Análise de São Paulo (Sprace) da Universidade Estadual Paulista (Unesp) com o objetivo de transmitir conceitos de física de partículas para o público leigo.
Por funcionar em plataformas enxutas, o Sprace Game pode servir como ferramenta de ensino em escolas e instituições com poucos recursos, necessitando apenas do acesso à internet. O jogo é gratuito e pode ser acessado na página do Sprace: Sprace Game
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segunda-feira, 10 de maio de 2010
@ Leia sem pagar
Vontade de “dar vida” aos livros já lidos e “estacionados” na estante de casa motivou o analista de sistemas Arley Lobato, 28 anos, a criar o site Trocando Livros, uma ferramenta virtual gratuita que permite comunicação entre os usuários cadastrados com objetivo de trocar livros, que posteriormente são enviados pelo correio.
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domingo, 9 de maio de 2010
@ Por um Sistema Nacional
A publicação “Por um Sistema Nacional de Educação”, de autoria do professor Jamil Cury, um dos maiores especialistas da área, apresenta um pouco da história do Plano Nacional de Educação no Brasil e várias de suas ideias para subsidiar a elaboração do novo PNE (2011—2020), cujo Projeto de Lei será encaminhado pelo Governo Federal ao Congresso Nacional até o final de 2010. A publicação, voltada para jornalistas e interessados na área, está disponível para download.
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Jamil Cury é doutor em Educação e professor adjunto da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
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Jamil Cury é doutor em Educação e professor adjunto da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
@ Equidade
Falta de equidade é entrave para Educação
Estudo indica desigualdades entre Idebs de escolas do mesmo município
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Para ver o estudo completo clique aqui.
Estudo indica desigualdades entre Idebs de escolas do mesmo município
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Para ver o estudo completo clique aqui.
@ Custo Aluno-Qualidade
CNE aprova resolução do Custo Aluno-Qualidade Inicial
O CNE (Conselho Nacional de Educação) aprovou no início da tarde desta quarta-feira, 5/05, a Resolução 8/2010 que normatiza os padrões mínimos de qualidade da educação básica nacional de acordo com o estudo do CAQi (Custo Aluno-Qualidade Inicial), desenvolvido pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação. O documento é o principal produto do Termo de Cooperação firmado entre a Câmara de Educação Básica do CNE e a Campanha em 5 de novembro de 2008. A Resolução segue agora para homologação do ministro da Educação, Fernando Haddad.
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O CNE (Conselho Nacional de Educação) aprovou no início da tarde desta quarta-feira, 5/05, a Resolução 8/2010 que normatiza os padrões mínimos de qualidade da educação básica nacional de acordo com o estudo do CAQi (Custo Aluno-Qualidade Inicial), desenvolvido pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação. O documento é o principal produto do Termo de Cooperação firmado entre a Câmara de Educação Básica do CNE e a Campanha em 5 de novembro de 2008. A Resolução segue agora para homologação do ministro da Educação, Fernando Haddad.
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sábado, 8 de maio de 2010
@ Construtivismo
Salto no escuro
Seis de cada dez crianças brasileiras estudam segundo os dogmas do construtivismo, um sistema adotado por países com os piores indicadores de ensino do mundo
matéria publicada na Revista Veja, edição 2164, 12/05/10
leia na íntegra
veja o quadro "A desconstrução do construtivismo"
Seis de cada dez crianças brasileiras estudam segundo os dogmas do construtivismo, um sistema adotado por países com os piores indicadores de ensino do mundo
matéria publicada na Revista Veja, edição 2164, 12/05/10
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veja o quadro "A desconstrução do construtivismo"
sexta-feira, 7 de maio de 2010
@ Bibliotecas públicas
Uberlândia está em 27º lugar em ranking de bibliotecas
Apesar da colocação, número de empréstimos está acima da média nacional
leia na íntegra
Primeiro Censo Nacional das Bibliotecas Públicas Municipais
MinC divulga pesquisa encomendada à FGV, que revela o perfil das instituições em todo o país, e esse mapeamento inédito permitirá o aperfeiçoamento das políticas para o setor
acessar
1º Censo Nacional das Bibliotecas Públicas Municipais ( download )
Apesar da colocação, número de empréstimos está acima da média nacional
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Primeiro Censo Nacional das Bibliotecas Públicas Municipais
MinC divulga pesquisa encomendada à FGV, que revela o perfil das instituições em todo o país, e esse mapeamento inédito permitirá o aperfeiçoamento das políticas para o setor
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@ Homofobia & Educação
Faça o donwload do livro Homofobia & Educação: um desafio ao silêncio.
Clique aqui.
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mais:
Anis: Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero
Debora Diniz
As famílias mudam, o jeito de cuidar não
Clique aqui.
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Anis: Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero
Debora Diniz
As famílias mudam, o jeito de cuidar não
@ Preconceito e discriminação
Pesquisa sobre Preconceito e Discriminação no Ambiente Escolar
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Pesquisa comprova discriminação nas escolas
Autor(es): Agencia O Globo/Adauri Antunes Barbosa
O Globo - 07/05/2010
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'O preconceito tem nomes específicos'
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Pesquisa comprova discriminação nas escolas
Autor(es): Agencia O Globo/Adauri Antunes Barbosa
O Globo - 07/05/2010
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'O preconceito tem nomes específicos'
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Bolsa Família
Estudo mostra limites do Bolsa-Família
Apesar de ter colaborado para o aumento do número de matrículas em escolas públicas, o programa federal de transferência de renda tem pouca influência nas taxas de evasão e rendimento, segundo pesquisa de universidades brasileira e norte-americana
íntegra: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100502/not_imp545863,0.php
Estudo da ESALQ recebe Prêmio Bolsa Família
Ana Lúcia Kassouf (http://lattes.cnpq.br/8017029874158682 ) , docente do departamento de Economia, Administração e Sociologia (LES) e pesquisadora do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da ESALQ, em parceria com o professor da Paul Glewwe ( http://www.apec.umn.edu/faculty/pglewwe/ ), da Universidade de Minnesota ( http://www1.umn.edu/ ), analisaram oito anos do censo escolar brasileiro - de 1998 a 2005 - com o objetivo de mensurar o impacto do Programa Bolsa Família no rendimento escolar de estudantes no País. A comparação foi feita entre escolas públicas de ensino fundamental com alunos recebendo o apoio do Bolsa Família e escolas sem alunos recebendo o benefício, em diferentes períodos.
íntegra: http://www.esalq.usp.br/destaques2.php?id=831
# O trabalho na íntegra está disponível em: http://www.cepea.esalq.usp.br/pdf/Cepea_ImpactoBolsaFamilia_Premio.pdf
outro lado
Bolsa Família tem impacto positivo sobre evasão escolar
Autor(es): Luciano Máximo, de São Paulo
Valor Econômico - 07/05/2010
Alunos cujas famílias recebem dinheiro do Bolsa Família apresentam melhores índices de aprovação e abandono escolar que os estudantes regulares da rede pública brasileira. Esse é o principal resultado do cruzamento de informações entre o Educacenso e o Sistema Presença, ferramenta do Ministério da Educação (MEC) que verifica se os filhos dos beneficiados do principal programa social do governo federal estão indo à escola.
leia na íntegra
Apesar de ter colaborado para o aumento do número de matrículas em escolas públicas, o programa federal de transferência de renda tem pouca influência nas taxas de evasão e rendimento, segundo pesquisa de universidades brasileira e norte-americana
íntegra: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100502/not_imp545863,0.php
Estudo da ESALQ recebe Prêmio Bolsa Família
Ana Lúcia Kassouf (http://lattes.cnpq.br/8017029874158682 ) , docente do departamento de Economia, Administração e Sociologia (LES) e pesquisadora do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da ESALQ, em parceria com o professor da Paul Glewwe ( http://www.apec.umn.edu/faculty/pglewwe/ ), da Universidade de Minnesota ( http://www1.umn.edu/ ), analisaram oito anos do censo escolar brasileiro - de 1998 a 2005 - com o objetivo de mensurar o impacto do Programa Bolsa Família no rendimento escolar de estudantes no País. A comparação foi feita entre escolas públicas de ensino fundamental com alunos recebendo o apoio do Bolsa Família e escolas sem alunos recebendo o benefício, em diferentes períodos.
íntegra: http://www.esalq.usp.br/destaques2.php?id=831
# O trabalho na íntegra está disponível em: http://www.cepea.esalq.usp.br/pdf/Cepea_ImpactoBolsaFamilia_Premio.pdf
outro lado
Bolsa Família tem impacto positivo sobre evasão escolar
Autor(es): Luciano Máximo, de São Paulo
Valor Econômico - 07/05/2010
Alunos cujas famílias recebem dinheiro do Bolsa Família apresentam melhores índices de aprovação e abandono escolar que os estudantes regulares da rede pública brasileira. Esse é o principal resultado do cruzamento de informações entre o Educacenso e o Sistema Presença, ferramenta do Ministério da Educação (MEC) que verifica se os filhos dos beneficiados do principal programa social do governo federal estão indo à escola.
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quarta-feira, 5 de maio de 2010
@ Guia
Guia online ajuda jornalista a denunciar exploração sexual de criança
A Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi) lançou um guia online para jornalistas com sugestões de como produzir reportagens sobre violência sexual contra crianças e adolescentes, maneiras de abordar os entrevistados, onde conseguir dados e quais os melhores termos para serem usados. A ideia é ajudar os comunicadores a produzirem matérias mais consistentes e a preservarem as vítimas e suas famílias.
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Violência Sexual – Guia Online para Jornalistas
A Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi) lançou um guia online para jornalistas com sugestões de como produzir reportagens sobre violência sexual contra crianças e adolescentes, maneiras de abordar os entrevistados, onde conseguir dados e quais os melhores termos para serem usados. A ideia é ajudar os comunicadores a produzirem matérias mais consistentes e a preservarem as vítimas e suas famílias.
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Violência Sexual – Guia Online para Jornalistas
@ Primeira infância
Anped divulga manifesto contra matrícula de crianças de cinco anos no ensino fundamental
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Leia o manifesto na íntegra.
Undime apóia carta da Rede Nacional Primeira Infância
A Undime assinou hoje, dia 03, a carta da Rede Nacional Primeira Infância, que pede a rejeição ao Projeto de Lei – PL nº 6755/ 2010, que estabelece o ingresso das crianças no ensino fundamental aos cinco anos de idade. O PL tramita na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados.
Para a Undime e as demais entidades que integram a Rede Nacional Primeira Infância, antecipar o ingresso da criança ao ensino fundamental é colocar em risco a infância. Nesse período devem ser trabalhadas as brincadeiras, atividades lúdicas e o aprendizado de acordo com as características da idade. Esse processo é fundamental para o bom desenvolvimento da criança, sua adaptação e o próprio passo seguinte, da alfabetização.
Além do impacto sob a infância, a mudança implica diretamente sobre a formação dos professores e impõe novas exigências aos sistemas de ensino dos municípios. Segundo o projeto, no dia posterior em que a criança completa cinco anos de idade, automaticamente ela teria seis anos.
Segundo a professora Maria do Pilar Lacerda, Secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, essa é uma interpretação equivocada, pois, “se a criança automaticamente tem seis anos no dia posterior ao seu aniversário de cinco anos, então, no dia posterior ao nosso nascimento, pressupõe-se que já teríamos um ano”, afirmou.
Por esses motivos, a Undime está realizando uma mobilização, entre os Dirigentes Municipais de Educação, para que enviem mensagens aos deputados solicitando que votem contra o Projeto de Lei, conforme modelo abaixo:
“Eu, como membro da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, entidade que integra a Rede Nacional Primeira Infância, apoio a carta que pede a rejeição ao PL 6755/ 2010, em tramitação nessa Casa e que, caso aprovado, afetará 3 milhões de crianças, distribuídas nos 5.563 municípios brasileiros”.
O texto pode ser enviado por meio do sistema de mensagens da Câmara dos Deputados ou para todos os deputados, cujos correios eletrônicos estão disponíveis na planilha abaixo:
Contatos de todos os Deputados
fonte
Projeto reduz idade para criança frequentar escola
leia na íntegra
Leia o manifesto na íntegra.
Undime apóia carta da Rede Nacional Primeira Infância
A Undime assinou hoje, dia 03, a carta da Rede Nacional Primeira Infância, que pede a rejeição ao Projeto de Lei – PL nº 6755/ 2010, que estabelece o ingresso das crianças no ensino fundamental aos cinco anos de idade. O PL tramita na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados.
Para a Undime e as demais entidades que integram a Rede Nacional Primeira Infância, antecipar o ingresso da criança ao ensino fundamental é colocar em risco a infância. Nesse período devem ser trabalhadas as brincadeiras, atividades lúdicas e o aprendizado de acordo com as características da idade. Esse processo é fundamental para o bom desenvolvimento da criança, sua adaptação e o próprio passo seguinte, da alfabetização.
Além do impacto sob a infância, a mudança implica diretamente sobre a formação dos professores e impõe novas exigências aos sistemas de ensino dos municípios. Segundo o projeto, no dia posterior em que a criança completa cinco anos de idade, automaticamente ela teria seis anos.
Segundo a professora Maria do Pilar Lacerda, Secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, essa é uma interpretação equivocada, pois, “se a criança automaticamente tem seis anos no dia posterior ao seu aniversário de cinco anos, então, no dia posterior ao nosso nascimento, pressupõe-se que já teríamos um ano”, afirmou.
Por esses motivos, a Undime está realizando uma mobilização, entre os Dirigentes Municipais de Educação, para que enviem mensagens aos deputados solicitando que votem contra o Projeto de Lei, conforme modelo abaixo:
“Eu, como membro da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, entidade que integra a Rede Nacional Primeira Infância, apoio a carta que pede a rejeição ao PL 6755/ 2010, em tramitação nessa Casa e que, caso aprovado, afetará 3 milhões de crianças, distribuídas nos 5.563 municípios brasileiros”.
O texto pode ser enviado por meio do sistema de mensagens da Câmara dos Deputados ou para todos os deputados, cujos correios eletrônicos estão disponíveis na planilha abaixo:
Contatos de todos os Deputados
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Projeto reduz idade para criança frequentar escola
@ Mãos limpas
Campanha da OMS: Salve Vidas, Higienize as mãos
Como parte da Campanha "Uma Assistência Limpa é uma Assistência mais Segura", a Organização Mundial da Saúde (OMS) convoca uma jornada global de conscientização sobre a higienização das mãos, em 5 de maio de 2010. Melhore a higienização das mãos e ajude a salvar vidas, reduzindo as infecções relacionadas à assistência à saúde no local do seu trabalho.
Guia de higienização das mãos (sumário)
Guia de higienização das mãos
Save lives: clean your hands campaign
mais
Em comemoração ao Dia Mundial de Higienização das Mãos, hoje (05/05), o Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU) participa do “Desafio global: uma assistência limpa é uma assistência mais segura”, promovido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), com apoio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A campanha mundial da OMS “Salve Vidas: Higienize as mãos” tem como objetivo melhorar a higienização, reduzindo as infecções relacionadas à assistência à saúde e promovendo a segurança de pacientes, profissionais e demais usuários nos serviços de saúde. A meta do ano de 2010 é que haja o registro de 10 mil hospitais participantes da campanha. O simples gesto de se lavar as mãos pode salvar a vida de um milhão de crianças por ano no mundo, segundo a Unicef, que organizou para esta quarta-feira o
primeiro Dia Mundial da Lavagem de Mãos. A cada dia no mundo, 5 mil crianças de menos de 5 anos morrem de doenças diarreicas, indicou ontem a porta-voz da Unicef em Genebra, Véronique Taveau. “A metade destas mortes pode ser evitada se as crianças desenvolverem
o hábito de se lavar as mãos com sabão, antes do almoço e depois de ir ao banheiro”, afirmou.
“O Dia Mundial da Lavagem de Mãos abre uma verdadeira batalha planetária pela higiene, cujos
protagonistas serão as próprias crianças”, disse Taveau. “São as crianças, em casa com a família ou na comunidade, que vão introduzir em seu meio um gesto simples que salva vidas”, disse.
fonte: Jornal Correio, p. A3, 05/05/10
Como parte da Campanha "Uma Assistência Limpa é uma Assistência mais Segura", a Organização Mundial da Saúde (OMS) convoca uma jornada global de conscientização sobre a higienização das mãos, em 5 de maio de 2010. Melhore a higienização das mãos e ajude a salvar vidas, reduzindo as infecções relacionadas à assistência à saúde no local do seu trabalho.
Guia de higienização das mãos (sumário)
Guia de higienização das mãos
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Em comemoração ao Dia Mundial de Higienização das Mãos, hoje (05/05), o Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU) participa do “Desafio global: uma assistência limpa é uma assistência mais segura”, promovido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), com apoio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A campanha mundial da OMS “Salve Vidas: Higienize as mãos” tem como objetivo melhorar a higienização, reduzindo as infecções relacionadas à assistência à saúde e promovendo a segurança de pacientes, profissionais e demais usuários nos serviços de saúde. A meta do ano de 2010 é que haja o registro de 10 mil hospitais participantes da campanha. O simples gesto de se lavar as mãos pode salvar a vida de um milhão de crianças por ano no mundo, segundo a Unicef, que organizou para esta quarta-feira o
primeiro Dia Mundial da Lavagem de Mãos. A cada dia no mundo, 5 mil crianças de menos de 5 anos morrem de doenças diarreicas, indicou ontem a porta-voz da Unicef em Genebra, Véronique Taveau. “A metade destas mortes pode ser evitada se as crianças desenvolverem
o hábito de se lavar as mãos com sabão, antes do almoço e depois de ir ao banheiro”, afirmou.
“O Dia Mundial da Lavagem de Mãos abre uma verdadeira batalha planetária pela higiene, cujos
protagonistas serão as próprias crianças”, disse Taveau. “São as crianças, em casa com a família ou na comunidade, que vão introduzir em seu meio um gesto simples que salva vidas”, disse.
fonte: Jornal Correio, p. A3, 05/05/10
terça-feira, 4 de maio de 2010
@ PROUNI
PROUNI: solução ou problema?
por Eduardo Macedo de Oliveira
No dia 02 de maio, o programa “Fantástico” da rede Globo exibiu uma matéria revelando a existência de bolsas integrais destinadas a alunos de cursos superiores privados e oriundos de famílias cuja renda mensal familiar, por pessoa, era superior a um salário mínimo e meio: R$ 765. Os referidos alunos beneficiavam-se do Programa Universidade para Todos (PROUNI), criado pelo governo federal através da Lei nº 11.096, promulgada em 13 de dezembro de 2005, que oferece bolsas parciais ou integrais para alunos ingressantes em instituições particulares. A concessão de bolsas por estas instituições tem como contrapartida, a isenção de alguns tributos às respectivas instituições que aderem ao programa. Uma condição do programa é que o aluno tenha cursado o ensino médio em escola pública ou ter sido bolsista integral em escola particular, além da comprovação da renda familiar.
De fato, o PROUNI é uma alternativa para o enfrentamento do imenso passivo relativo ao número de jovens, entre 18 e 24 anos, frequentando o ensino superior. Para um país incluído entre as 10 maiores economias do mundo, revela-se paradoxal que não consigamos ter neste nível de ensino, taxas de escolarização líquida compatíveis com esta realidade econômica. Somos prósperos, contudo falta-nos um equilíbrio frente às demandas sociais, em especial na área educacional.
Pois bem, aqui em Uberlândia, o PROUNI também atende também alunos, através da oferta de bolsas de estudo. Os cursos superiores disponibilizados são diversificados, existindo cursos presenciais e à distância, bacharelados ou de graduação tecnológica, por exemplo.
Carla (pseudônimo) é uma das jovens contempladas com uma bolsa integral. Matriculou-se em um curso superior tecnológico à distância, oferecido através de um polo existente em nossa cidade, e mantido por uma instituição cuja matriz não se encontra em nosso estado. A duração do referido curso estava prevista para 02 anos, mas Carla abandonou-o precocemente, pois se constatou que o curso não atendia às suas expectativas. Observou que não teria contato com professores, ou seja, encontros presenciais com os mesmos. Não teria à disposição laboratórios, muito menos a exigência e realização de estágios, tão-somente atividades complementares, além obviamente de estudos via internet.
A instituição mantém somente em Minas Gerais, 63 polos presenciais. Outras instituições, com seus polos, também se encontram presentes em nossa cidade, bastando verificar o Sistema de Consulta de Instituições Credenciadas para Educação a Distância e Polos de Apoio Presencial, da Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação, através do link http://siead.mec.gov.br/novosiead/web/site/.
Concluindo, o PROUNI tornou-se um programa que possibilitou, de fato, o ingresso de milhares de jovens ao ensino superior, sem o qual seriam remotas as suas possibilidades. Contudo, e diante dos fatos acima citados, o mesmo merece e requer uma supervisão e funcionamento mais rigorosos e minuciosos. Creio que nossos jovens precisam de cursos de qualidade, onde possam ter uma formação compatível com o seu crescimento pessoal e em sintonia com um mercado de trabalho cada vez mais seletivo. Somente 50% dos jovens entre 15 e 17 anos encontram-se cursando o ensino médio. Concluí-lo, é uma tarefa heroica. Nossos jovens merecem melhores oportunidades.
por Eduardo Macedo de Oliveira
No dia 02 de maio, o programa “Fantástico” da rede Globo exibiu uma matéria revelando a existência de bolsas integrais destinadas a alunos de cursos superiores privados e oriundos de famílias cuja renda mensal familiar, por pessoa, era superior a um salário mínimo e meio: R$ 765. Os referidos alunos beneficiavam-se do Programa Universidade para Todos (PROUNI), criado pelo governo federal através da Lei nº 11.096, promulgada em 13 de dezembro de 2005, que oferece bolsas parciais ou integrais para alunos ingressantes em instituições particulares. A concessão de bolsas por estas instituições tem como contrapartida, a isenção de alguns tributos às respectivas instituições que aderem ao programa. Uma condição do programa é que o aluno tenha cursado o ensino médio em escola pública ou ter sido bolsista integral em escola particular, além da comprovação da renda familiar.
De fato, o PROUNI é uma alternativa para o enfrentamento do imenso passivo relativo ao número de jovens, entre 18 e 24 anos, frequentando o ensino superior. Para um país incluído entre as 10 maiores economias do mundo, revela-se paradoxal que não consigamos ter neste nível de ensino, taxas de escolarização líquida compatíveis com esta realidade econômica. Somos prósperos, contudo falta-nos um equilíbrio frente às demandas sociais, em especial na área educacional.
Pois bem, aqui em Uberlândia, o PROUNI também atende também alunos, através da oferta de bolsas de estudo. Os cursos superiores disponibilizados são diversificados, existindo cursos presenciais e à distância, bacharelados ou de graduação tecnológica, por exemplo.
Carla (pseudônimo) é uma das jovens contempladas com uma bolsa integral. Matriculou-se em um curso superior tecnológico à distância, oferecido através de um polo existente em nossa cidade, e mantido por uma instituição cuja matriz não se encontra em nosso estado. A duração do referido curso estava prevista para 02 anos, mas Carla abandonou-o precocemente, pois se constatou que o curso não atendia às suas expectativas. Observou que não teria contato com professores, ou seja, encontros presenciais com os mesmos. Não teria à disposição laboratórios, muito menos a exigência e realização de estágios, tão-somente atividades complementares, além obviamente de estudos via internet.
A instituição mantém somente em Minas Gerais, 63 polos presenciais. Outras instituições, com seus polos, também se encontram presentes em nossa cidade, bastando verificar o Sistema de Consulta de Instituições Credenciadas para Educação a Distância e Polos de Apoio Presencial, da Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação, através do link http://siead.mec.gov.br/novosiead/web/site/.
Concluindo, o PROUNI tornou-se um programa que possibilitou, de fato, o ingresso de milhares de jovens ao ensino superior, sem o qual seriam remotas as suas possibilidades. Contudo, e diante dos fatos acima citados, o mesmo merece e requer uma supervisão e funcionamento mais rigorosos e minuciosos. Creio que nossos jovens precisam de cursos de qualidade, onde possam ter uma formação compatível com o seu crescimento pessoal e em sintonia com um mercado de trabalho cada vez mais seletivo. Somente 50% dos jovens entre 15 e 17 anos encontram-se cursando o ensino médio. Concluí-lo, é uma tarefa heroica. Nossos jovens merecem melhores oportunidades.
@ Recursos x Qualidade
Recursos não garantem bom ensino, aponta estudo
Ministério da Educação compara gasto dos Estados com cada aluno anualmente e os resultados do Ideb
Um levantamento realizado pelo Ministério da Educação demonstrou que recursos financeiros em caixa não garantem um ensino de qualidade às crianças e aos adolescentes do País. Segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, dinheiro explica apenas 50% dos resultados de desempenho de uma escola, cidade ou Estado. O restante depende de boa gestão, projetos pedagógicos consistentes e envolvimento.
leia na íntegra
Soluções tecnológicas miram escolas públicas
Lousa multimídia de aço e teclado antivandalismo são alguns dos produtos desenvolvidos para preservar investimento em tecnologia
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