A mãe perfeita é um mito
Poucos intelectuais falam sobre os dilemas da maternidade com a coragem da filósofa francesa Elisabeth Badinter, 67 anos. Professora da École Polytechnique, autora de uma dezena de livros, ela sempre causou polêmicas que extrapolaram a academia. Em 1980, lançou um livro em que questionava a noção de instinto materno. A mais recente controvérsia gira em torno de seu novo trabalho, Le Conflit: la Femme et la Mère (O Conflito: a Mulher e a Mãe), best-seller na França, recém-lançado no Brasil. Badinter ataca um grupo de feministas que ajuda a consolidar no pensamento moderno a ideia de que toda mulher deve ser mãe – e perfeita. Herdeira do grupo de publicidade Publicis e mãe de três filhos, ela concedeu a entrevista desde Paris, onde mora com o marido, Robert Badinter, ex-ministro da Justiça da era Mitterrand.
A entrevista é de Monica Weinberg e publicada pela revista Veja, 20-07-2011.
Eis a entrevista.
terça-feira, 19 de julho de 2011
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