50% dos empregos brasileiros são de má qualidade
Metade dos empregos é de má qualidade
Autor(es): Gustavo Henrique Braga
Correio Braziliense - 06/09/2010
Apesar da abertura recorde de vagas com carteira assinada e da menor taxa de desocupação, grande parte dos trabalhadores, sobretudo os do setor de serviços, ainda enfrenta condições ruins e baixa remuneração.
O consultor Jorge Pinho alerta que, apesar de o cenário ser de evolução, há ressalvas quanto à qualidade dos empregos que estão sendo criados. O problema, avalia ele, é que a maior parte das vagas está concentrada em setores que demandam pouca qualificação, pagam salários abaixo da média e são sensíveis às oscilações econômicas. Para se ter uma ideia, dos 766 mil postos abertos nas sete principais regiões metropolitanas do país nos últimos 12 meses, metade foi no setor de serviços, no qual o trabalho é mais precário. Na indústria, que exige mais especialização e paga melhor, foram 259 mil vagas, ou 33% do total, puxadas pela reposição de postos fechados durante a crise mundial. Os dados são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
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segunda-feira, 6 de setembro de 2010
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