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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

@ Olhares sobre Educação 2010

Educação no Brasil abaixo da média

Estudo da OCDE mostra desemprego maior para quem cursou ensino médio

Os indicadores de educação do Brasil ainda estão muito abaixo da média registrada pelos países desenvolvidos, o que prejudica o mercado de trabalho brasileiro, como mostrou estudo divulgado ontem pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). A pesquisa Olhares sobre Educação 2010 aponta que mais da metade (51%) da população brasileira entre 25 e 64 anos ainda não tinha completado o ensino médio em 2008, enquanto na média dos 31 países ricos da OCDE a taxa é de 29%.

Além disso, a taxa de desemprego no Brasil é menor entre os adultos que não completaram o ensino médio que entre aqueles que já completaram este nível de ensino.

Em entrevista à BBC Brasil, o economista Etienne Albiser informou que o índice de desemprego entre os que não concluíram o segundo grau no Brasil é de 4,7%, enquanto a taxa dos que terminaram o curso é de 6,1%.

Os dados vão contra a tendência registrada entre os países desenvolvidos, como aponta o estudo. Em geral, a taxa de desemprego entre aqueles que cursaram o ensino médio é quatro pontos percentuais menor que os que não têm esta formação. E, segundo especialistas, o ensino médio é considerado o preparo mínimo para disputar uma vaga em um competitivo mercado de trabalho.
Segundo Albiser, a diferença no caso brasileiro está ligada à alta taxa de desemprego entre mulheres que concluíram o segundo grau e também à estrutura da economia brasileira, que teria mais necessidade de mão de obra menos qualificada.

Os números citados pela OCDE diferem dos dados mais recentes da Pesquisa Mensal do Emprego (PME) do IBGE.

Pela PME, a taxa de desemprego da população com onze anos ou mais de estudo ou seja, com o ensino médio completo era de 6,6% em julho.

No caso de quem tem entre oito e dez anos de estudo, a taxa é de 9,3%. O nível chega a 6,1% na população classificada entre sem instrução a oito anos de estudo. A taxa maior nas faixas mais instruídas ocorre porque representam parcela maior na força de trabalho no Brasil, já que quase metade da população ocupada no país tem pelo menos o ensino médio completo.

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