O método não é tudo
Pensador espanhol relativiza importância dos métodos de ensino e ressalta que estes não podem ser desvinculados do contexto cultural do aprendiz. A família, diz ele, pode fazer a diferença
Com olhos voltados à questão do desenvolvimento cognitivo e suas relações com a educação, o pesquisador espanhol Mario Carretero, atualmente vinculado à Universidade Autônoma de Madri e à Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (Flacso, Buenos Aires), transita por várias áreas do conhecimento, da psicologia à história, passando pelas ciências naturais e sociais.
Pensador identificado com o construtivismo, autor de Construtivismo e educação (1996, com nova edição prevista para este ano pela Autêntica), e do recém-lançado Documentos de identidade - A construção da memória histórica em um mundo globalizado (Artmed), Carretero desconstrói, na entrevista concedida ao editor Rubem Barros, algumas críticas frágeis a práticas derivadas da teoria cognitiva que advoga. E, em contrapartida, alerta os docentes que professam o construtivismo para erros interpretativos recorrentes.
publicado na Revista Educação, edição nº 160.
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