Fritjof Capra defende que as escolas incorporem os valores de sustentabilidade nos currículos.
“Só a ecoalfabetização pode salvar o planeta”
Enquanto o Brasil se prepara para receber a Rio + 20 e ainda engatinha na intenção de fazer da sustentabilidade uma preocupação coletiva, o pesquisador austríaco Fritjof Capra, que trata do assunto há décadas, alerta: sem uma alfabetização ecológica, o planeta está perdido.
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Hoje, o físico austríaco radicado nos Estados Unidos e autor de vários livros dirige o Centro de Ecoalfabetização em Berkeley, uma entidade que ajuda escolas a incluírem sustentabilidade transversalmente no currículo, com tarefas participativas e multidisciplinares. Capra defende que a ecologia não pode ser compreendida nem abordada separadamente de outras áreas do conhecimento, por isso suas contribuições acadêmicas começam em física, química e biologia e chegam a campos tão diversos quanto administração e sociologia.
Algumas das propostas de atividades escolares pelo centro de Capra a escolas serão publicadas no livro “Smart by Nature”, com edição em língua portuguesa prevista, mas ainda sem data definida. As experiências do livro, de acordo com o especialista, podem ajudar escolas brasileiras a tratarem do assunto.
“O Brasil não pode copiar o que estamos fazendo na Califórnia porque o sistema escolar, a cultura e o clima são diferentes. Mas os professores podem se inspirar e fazer do seu próprio jeito”, afirma.
sábado, 31 de março de 2012
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