Hot-air balloon festivals

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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

@ Impacto

O Impacto do Desempenho da Educação Básica no Ensino Superior

Este artigo busca identificar os níveis do ensino básico onde mais esforços devem ser alocados para que a eficiência das instituições de ensino do estado possa ser melhorada. Essa eficiência é medida considerando as 27 unidades federativas do Brasil, três insumos representados pelos índices de desenvolvimento da educação básica (Ideb) para os anos iniciais, finais e ensino médio, e um produto representado pela média do índice geral de cursos (IGC) para cada estado. Como resultados, foram obtidas as regiões do Brasil mais eficientes, além das referências e metas para as regiões ineficientes. Com relação aos insumos, em geral, os anos iniciais (de 1ª a 4ª séries) revelaram um maior potencial para melhorias, ou seja, este é o nível do ensino básico que merece mais atenção por parte dos gestores ou governo.

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Primeiros quatro anos do fundamental ditam aproveitamento no superior

Pesquisa do Insper indica que nos estados onde as primeiras sérios do fundamental são mais bem avaliadas apresentam instituições de ensino superior com maior qualidadeAs quatro primeiras séries do ensino fundamental são as mais decisivas para que os estudantes do ensino superior de um Estado demonstrem melhor aproveitamento. Segundo pesquisa realizada pelo Insper (ex-Ibmec-SP), por apresentar maior potencial de melhorias, é o primeiro ciclo que deve merecer mais atenção por parte dos gestores ou do governo.

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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

@ Edgar Morin

''Fenômeno Morin'' reúne milhares no Nordeste do País

Edgar Morin entra vagarosamente na sala lotada por 1,3 mil espectadores. Os aplausos começam assim que é reconhecido. Alguns mais afoitos se levantam, posicionam-se a sua frente e espocam flashes em seu rosto.

A reportagem é de Clarissa Thomé e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 26-09-2010.

"O pensamento reformado pode se aplicar a todos os campos de aprendizagem, inclusive à política. A política unidimensional, reduzida à economia, não vê a complexidade humana. É uma política abstrata, mutilada, mutiladora"

"A civilização ocidental é a deterioração da solidariedade. O que é mais perigoso é o paradoxo de que o curso da globalização combina catástrofes nucleares, ecológicas, políticas, mas a desesperança também pode levar à consciência. Porque onde cresce o perigo, cresce a luta pela salvação", afirmou.

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Obra do autor mais conhecida no Brasil

Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro

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apresentação

resenha

@ Feiras de Ciências

Edital MCT/CNPq/MEC/SEB/Capes nº 51/2010

Descrição

O Edital MCT/CNPq/MEC/SEB/Capes nº 51/2010 tem por objetivo apoiar a realização de Feiras de Ciências e Mostras Científicas de âmbito nacional, estadual e municipal, como um instrumento para a melhoria dos ensinos fundamental, médio e técnico, bem como de despertar vocações científicas e/ou tecnológicas e identificar jovens talentosos que possam ser estimulados a seguirem carreiras científico-tecnológicas.

Data Limite

8 de novembro de 2010.

Elegibilidade

O proponente, responsável pela apresentação da proposta, deve atender, obrigatoriamente, aos itens abaixo:

* Ter seu currículo cadastrado na Plataforma Lattes, atualizado no prazo de até sete dias após a data limite para submissão da proposta, conforme RN-004/2008;
* Ser obrigatoriamente o coordenador do projeto;
* Ter vínculo formal com a instituição de execução do projeto.

A instituição de execução do projeto poderá ser:
  1. Instituição de ensino superior, pública ou privada sem fins lucrativos;
  2. Instituto e centro de pesquisa e desenvolvimento, público ou privado sem fins lucrativos;
  3. Secretarias de Educação, Secretarias de Ciência e Tecnologia, Municipais, Estaduais ou do Distrito Federal.

Valor Financiado

As propostas deverão estar enquadradas numa das categorias abaixo, de acordo com a natureza e o valor estimado no respectivo projeto:

* Nacional: até R$500.000,00;

* Estadual/Distrital até R$240.000,00;

* Municipal: até R$55.000,00.

leia o edital na íntegra

@ Revolução de 1924

Revolução de 1924 ganha exposição on-line

Agência FAPESP – O Arquivo Público do Estado de São Paulo lançou uma exposição na internet sobre a Revolução de 1924, também conhecida como “Revolta Paulista”, destinada principalmente a alunos do ensino médio.

A Revolução de 1924 é contada em nove “salas”, acompanhada de textos e ilustrações. Compõem a exposição textos explicativos sobre o período, conjuntos documentais de processos criminais instaurados após o movimento e cartas dos líderes do movimento, além de jornais e revistas da época

Antecedentes, motivos do envolvimento da cidade de São Paulo, consequências para a cidade e outras questões importantes do movimento ainda pouco conhecido pela população são expostos nas páginas do site.

leia na íntegra

Mais informações

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

@ Redação científica

Redação científica ganha curso on-line
A Pró-Reitoria de Pós-Graduação da Universidade Estadual Paulista (Unesp) lançou um curso on-line de redação de textos científicos.

O curso é gratuito e apresentado no formato audiovisual. A coordenação é do professor Gilson Volpato, do Instituto de Biociências de Botucatu da Unesp, e alguns módulos contam com a participação da pró-reitora de Pós-Graduação, Marilza Vieira Cunha Rudge.

O programa abrange temas como: “Controvérsias sobre os dados”, “Por que publicar?”, “O que publicar?”, “Idioma da publicação”, “Causas de negação dos artigos”, “O lado educacional”, “Como as revistas podem ajudar”, “Como os autores podem ajudar”, “Passos para a publicação”, “Texto como argumento lógico” e “Por onde começar a redação?”.

leia na íntegra

Mais informações sobre o curso de redação científica, clique aqui.

@ Censo Escolar 2010

MEC divulga os resultados parciais do Censo Escolar de 2010

consulte os dados do seu município, clique aqui.

Ministério da Educação
GABINETE DO MINISTRO

PORTARIA No- 1.173, DE 23 DE SETEMBRO DE 2010

Publicado no Diário Oficial da União (DOU), Seção 1, 24/09/10.

Dados de Uberlândia - Minas Gerais - Brasil

Anexo I

Os resultados referem-se à matrícula inicial na Creche, Pré-Escola, Ensino Fundamental e Ensino Médio (incluindo o médio integrado e normal magistério), no Ensino Regular e na Educação de Jovens e Adultos presencial Fundamental e Médio (incluindo a EJA integrada à educação profissional) das redes estaduais e municipais, urbanas e rurais em tempo parcial e integral e o total de matrículas nessas redes de ensino.

Anexo II

Os resultados referem-se à matrícula inicial na Creche, Pré-Escola, Ensino Fundamental e Ensino Médio (incluindo o médio integrado e normal magistério), e na Educação de Jovens e Adultos presencial Fundamental e Médio (incluindo a EJA integrada à educação profissional) da Educação Especial, das redes estaduais e municipais, urbanas e rurais em tempo parcial e integral e o total de matrículas nessas redes de ensino.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

@ Educação Infantil

Brasil deixa 80% das crianças de 0 a 3 anos fora da creche, diz levantamento

Um levantamento da Fundação Abrinq baseado em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2009 mostra que 80% das crianças brasileiras de 0 a 3 anos estão fora das creches. O Brasil tem um total 13,6 milhões de crianças de 0 a 4 anos, segundo a Pnad deste ano. Para educadores, faltam investimentos na área.

O número passa longe da meta prevista pelo atual Plano Nacional de Educação (PNE), que vence neste ano - o objetivo era ter, até 2011, 50% das crianças nesta faixa etária matriculadas em creches.

leia na íntegra

Seminário Nacional Creche Para Todas as Crianças discute os desafios da Educação Infantil

“Seminário Nacional Projeto Creche para Todas as Crianças”, promovido pela Fundação Abrinq - Save the Children, em parceria com Instituto C&A.

Faça o download das apresentações aqui:

A importância das redes sociais - Apresentação de Cases

Ana Rosa Beal (RNPI)
Luzia Torres Gerosa Laffite (REPI-CE)
Polyana Magalhães (CLADE)
Giovana Barbosa de Souza (Aliança pela Infância)
Maria Aparecida Salmaze (OMEP)Vilmar Klemann (MIEIB)

Diretrizes Curricurales Nacionais de Educação Infantil
Ana Paula Soares (USP)

Política Nacional e Políticas Municipais de Educação Infantil
Cleusa Rodrigues Repulho (Undime)

@ Amigos da Criança

Jornalistas Amigos da Criança nas eleições

leia na íntegra

Click aqui e confira o PDF da publicação

@ Turma da Mônica

Turma da Mônica contra o uso de drogas

O gibi “Uma história que precisa ter fim”, da Turma da Mônica, mostra as conseqüências do uso de drogas. Nos quadrinhos, o menino Zélio tenta oferecer maconha para a turminha, mas é interrompido pelo personagem Zé Luís, que leva os amiguinhos até a professora, para que ela explique sobre os riscos das drogas.

A historinha também explica que álcool e cigarro também são drogas. Pesquisa realizada recentemente pelo Centro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) com 5.226 alunos do ensino fundamental e médio, aponta que 33% dos estudantes da rede privada já se embriagaram.

Os municípios que realizam diagnóstico da situação das crianças e dos adolescentes com o apoio do programa VIA identificaram o envolvimento com drogas como uma das principais violações de direitos.

Para ler o gibi, clique aqui.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

@ Sujeição do indivíduo

O poder nanofísico e a sujeição do indivíduo.

Entrevsita especial com Karla Saraiva (*)

Professores tornam-se especialistas na arte de governar, sobretudo na modalidade de ensino à distância. Nos passos da modernidade líquida, a sujeição também se liquefaz, afirma a engenheira e doutora em educação.

“Os usos das tecnologias nos processos educativos são variados, amplos e estão em permanente reconfiguração”, revela a engenheira civil Karla Saraiva, na entrevista que concedeu, por e-mail, à IHU On-Line. Para ela, a internet é um marco seja em relação aos processos sociais, seja em termos do uso de tecnologias com viés educativo.

Confira a entrevista

(*) Graduada e mestre em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, Karla Saraiva é doutora em Educação pela mesma instituição com a tese Outros tempos, outros espaços - internet e educação. De sua produção acadêmica, destacamos Educação à distância: outros tempos, outros espaços (Ponta Grossa: UEPG, 2010). É professora e pesquisadora da Universidade Luterana do Brasil – Ulbra, em Canoas, no Rio Grande do Sul.

@ Concurso de Redação

III CONCURSO DE REDAÇÃO DO SENADO FEDERAL

A terceira edição do Concurso de Redação do Senado Federal apresenta o tema "Brasília, Capital dos Brasileiros" e tem por objetivo estimular entre os estudantes dos dois últimos anos do ensino médio, regularmente matriculados nas escolas públicas dos estados e do Distrito Federal, com faixa etária de 16 a 19 anos, a reflexão sobre o papel da Capital Federal nos destinos da Nação e o debate sobre a responsabilidade de cada cidadão como parte na construção de valores éticos, políticos e sociais do país.

Data Limite

O período de inscrições vai até o dia 30 de setembro de 2010.

Elegibilidade

Este Concurso se destina aos alunos matriculados nos dois últimos anos do ensino médio das escolas públicas estaduais de todas as unidades da Federação, com faixa etária de 16 a 19 anos, cujas Secretarias de Educação aderiram formalmente à parceria com o Senado Federal para a realização deste Concurso.

Etapas do Concurso (item 5 do Regulamento):

Primeira Etapa: Seleção da redação do aluno pela escola, realizada nas escolas, envolvendo todas as turmas das séries contempladas por este Concurso;

Segunda Etapa: Seleção e envio da redação ao Senado Federal pela Secretaria de Educação;

Terceira Etapa: Escolha da redação vencedora e do segundo e terceiro lugares pela Comissão Julgadora.

acesse o regulamento

domingo, 19 de setembro de 2010

@ Atividades culturais

Escolas de Embu das Artes criam sites para divulgar atividades culturais da cidade

Procurar pautas inéditas, entrevistar fontes, escrever textos e fotografar eventos. O que parece ser a rotina de um jornalista é, na verdade, o dia a dia dos alunos de três escolas públicas de Embu das Artes (SP), que criaram blogs para que os estudantes divulguem atividades culturais que ocorrem no município a preços populares. Os eventos sugeridos custam até R$ 5.

Os blogs Asteca Catraca (Escola Estadual Maria de Almeida Asteca), Freire Catraca (Escola Municipal Paulo Freire) e Mauro Catraca (Escola Municipal Mauro Ferreira) são atualizados por alunos de 9 a 15 anos, que devem pesquisar os eventos oferecidos no município, procurar fotos, redigir textos e publicá-los no site. As atividades acontecem no contra turno das aulas, uma vez que os colégios participantes estendem a jornada das 7h às 14h ou das 11h às 18h.

Por serem consideradas escolas integrais, as ações das chamadas oficinas de mídia farão parte do Programa Mais Educação, uma iniciativa do governo federal que visa ampliar o tempo e o espaço educacional dos alunos da rede pública. A perspectiva é que, até o fim do ano, as escolas municipais Reinaldo da Gama e Elza Marreiro Medina também lancem seus blogs e participem da rede que reúne os sites das escolas em um espaço da Internet, chamada Palco Digital.

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@ Edgar Morin

UECE traz a Fortaleza Edgar Morin e concede Título de Doutor Honoris Causa

Com cerca de 1.300 pessoas inscritas, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e a Universidade Estadual do Ceará (UECE), associadas à Universidade Católica de Brasília (UCB) realizam, em Fortaleza, no período de 21 (terça-feira) a 24 de setembro de 2010 (sexta-feira), a Conferência Internacional sobre os Sete Saberes para uma Educação do Presente. O Pensador Francês Edgar Morin, faz a conferência de abertura sobre o tema “Os sete saberes necessários a uma educação do Presente: importância e finalidade da proposta”, que acontece às 9h, no Hotel Praia Centro / Fábrica de Negócios.

leia na íntegra

Para maiores informações: telefone (85) 3101.9655

Cadastramento para Teleconferência (clique em "Notícias")

Edgar Morin estará na conferência Os Sete Saberes para uma Educação do Presente

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

@ Concurso Cultural

Concurso Cultural Afro-brasileiro e Indígena

O Brasil é feito de muitas histórias e muitas culturas.

Participe e ganhe uma incrível viagem à Amazônia. A promoção é aberta aos alunos do quinto ao novo ano ( ensino fundamental ) de escolas públics e particulares de todo o Brasil. Para concorrer, basta acessar o formulário no hotsite e enviá-lo pelo Correio respondendo em uma frase, com até 120 caracteres, à seguinte pergunta:

"Por que devemos valorizar a cultura afro-brasileira e indígena?"

As cinco frases mais criativas serão premiadas com um viagem para o aluno e outra para o professor, com direito a um acompanhante cada, para o Hotel de Selva Aríu Amazon Towers.

A promoção é válida até 30 de Setembro de 2010.

@ TV na escola

Aprenda a montar uma rede interna de TV na escola

Confira nessa animação como montar um sistema interno de TV para facilitar a comunicação e divulgar as produções dos alunos na escola.

acessar

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@ Bullying

Bullying escolas privadas são as mais omissas

A psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva (*) concedeu entrevista que segue por ocasião de sua passagem por Porto Alegre, no final de agosto, para palestrar no projeto Conversa no Praia, promovido pelo Praia de Belas Shopping e Saraiva Mega Store, onde foi lançado o livro Bullying – Mentes Perigosas nas Escolas, da Editora Fontanar. Ela já havia alcançado notoriedade com o livro Mentes Perigosas – O Psicopata Mora ao Lado, obra que vendeu mais de 400 mil exemplares. No seu novo livro a autora se dedica ao tema bullying, que o Extra Classe de forma pioneira na imprensa gaúcha já aborda há vários anos e que recentemente vem ganhando mais visibilidade. Trata-se da violência física ou psicológica feita com o objetivo de intimidar ou agredir o outro mais frágil, incapaz de se defender, buscando alertar para o problema e ajudar pais, educadores, crianças e adolescentes a superarem esse problema. Quem pratica bullying tem como alvo qualquer outro que fuja do padrão estético/ comportamental imposto por um determinado grupo. Crianças e jovens vítimas de bullying, na maioria das vezes, sofrem calados frente ao comportamento de seus ofensores. As consequências, segundo a psiquiatra, podem ser desastrosas, desde repetência e evasão escolar até o isolamento, depressão e, em casos extremos, suicídio e homicídio.

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(*) A dra. Ana Beatriz Barbosa Silva é médica graduada pela UERJ com pós-graduação em Psiquiatria pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), professora Honoris Causa pela UniFMU (SP), presidente da AEDDA – Associação dos Estudos do Distúrbio do Déficit de Atenção (SP), diretora técnica das clínicas Medicina do Comportamento do Rio de Janeiro e em São Paulo, onde faz atendimento aos pacientes e supervisão dos profissionais de sua equipe. Como escritora, realiza palestras, conferências, consultorias, além de ser fonte recorrente dos veículos de comunicação sobre variados temas do comportamento humano

terça-feira, 14 de setembro de 2010

@ Cada delito, Uma pena

Por Rosely Sayão (*)

Pedro tem oito anos e frequenta uma escola particular. Sua mãe recebeu da professora uma advertência para assinar, porque Pedro não apresentou a lição de casa.

A mãe deu um castigo ao filho: tirou o videogame de que ele gosta por uma semana.

Dias antes, ao repreender Pedro, a mãe ouviu um xingamento que considerou ofensivo e aplicou o mesmo castigo.

Carolina, 14, tem celular próprio com restrição: na conta, não deve ultrapassar o limite imposto pelos pais.

Há dois meses que Carolina dobra o gasto permitido.

Recebeu seu castigo: foi proibida de ir à festa de aniversário de uma colega.

Carolina também não pode ir ao cabeleireiro por duas semanas consecutivas. Ela levou esse segundo castigo por ter dito aos seus pais que passaria a tarde na casa de uma amiga, depois da escola quando, na verdade, foi passear com ela em um shopping. Coisa que seus pais só descobriram por acaso.

Os pais estão aplicando castigos, punições e sanções -cada um nomeia de um jeito próprio- aos seus filhos com a maior generosidade.

São incentivados, inclusive, por programas de televisão cujo propósito é o de ajudar os pais na educação dos filhos.Por isso, o assunto merece a nossa reflexão.

Onde há regras e leis sempre haverá transgressão, e isso não é exclusividade do mundo infantil e adolescente. Por esse motivo, todos os jogos esportivos têm penalidades previstas para as faltas cometidas, os atos de contravenção e crimes são esperados e por esse motivo têm punições previstas.Se pessoas adultas transgridem, o que dirá crianças e adolescentes?

Entretanto, o mérito do castigo dado a uma criança e/ou adolescente deve ser diferente do aplicado ao adulto. Esse, por já fazer parte do mundo civilizado, deve saber que o que faz afeta o outro e a comunidade em que vive e, portanto, merece arcar com as consequências da decisão tomada. Com os mais novos, é diferente.

Eles estão em formação, em processo de educação, e precisam aprender os sentidos de fazer parte de um grupo -primeiro familiar, depois público- e os ônus e os bônus da vida em sociedade.

Por isso, os castigos impostos a eles devem visar não apenas o sofrimento provocado pela punição e sim o aprendizado.Além disso, os castigos devem apontar, também, o grau de gravidade do ato cometido, tanto quanto os valores e as condutas morais que aquela família preza e os atos que eles não admitem.

Para Pedro, o garoto do primeiro exemplo, deixar de fazer lição de casa e xingar a mãe foram colocados no mesmo patamar de gravidade. Será que a mãe dele se deu conta disso?

No segundo caso citado, Carolina não irá aprender a gravidade que tem, na idade dela, mentir aos pais, pelo menos no caso desse tipo de mentira que ela contou. Ela poderia colocar-se em situação de risco agindo da maneira que agiu, não é verdade?Da mesma forma, o castigo pelo mau uso do celular não prevê que ela aprenda a usá-lo com parcimônia.

Em ambos os casos, a intenção dos pais foi a de castigar pela privação de algo que os filhos queriam.

O castigo merece e precisa ser educativo em sua forma, para que tenha chance de provocar algum resultado. Para tanto, precisa ter relação com o ato cometido e ser proporcional a ele; deve, também, apontar diferenças entre pequenas travessuras e transgressões de atos que violam os códigos morais da família e da sociedade e dos que atingem e prejudicam o outro e/ou o grupo a que a criança pertence.

Se não for assim, o castigo no máximo irá condicionar a criança a determinados comportamentos ou provocar sua ira e revolta.

(*) ROSELY SAYÃO é psicóloga e autora de "Como Educar Meu Filho?" (Publifolha)

publicado no jornal Folha de S.Paulo, Equilíbrio, edição do dia 14/09/10

@ Telegramática

Serviço que orienta como escrever completa 25 anos

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80% das ligações ao Telegramática se referem às novas regras

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@ Canudinhos

Canudinhos de refrigerante ensinam como é a divisão celular

Pesquisa testa método que utiliza modelos práticos para facilitar a aprendizagem. Alunos do ensino médio melhoraram a compreensão

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@ Profis

Unicamp cria curso superior de 2 anos para a rede pública

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Consu aprova Profis

O Conselho Universitário (Consu) da Unicamp, órgão máximo deliberativo da instituição, aprovou na tarde desta quinta-feira (9) o Programa de Formação Interdisciplinar Superior (ProFIS), curso que criará 120 novas vagas de graduação destinadas aos melhores alunos das 96 escolas públicas de ensino médio de Campinas. Os ingressantes serão selecionados segundo o desempenho obtido no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), aplicado pelo Ministério da Educação. O objetivo da iniciativa é oferecer a esses jovens, já a partir de 2011, uma formação sólida e abrangente. “Trata-se de um projeto piloto, mas de grande importância, visto que coloca uma nova possibilidade de curso e de ingresso na Universidade”, avaliou o reitor Fernando Ferreira Costa.

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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

@ PNAD 2009

Rendimento e número de trabalhadores com carteira assinada sobem e desocupação aumenta

Taxa de analfabetismo funcional em queda, mas está acima de 20%

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2009 mostra avanços em diversos indicadores, como o aumento do percentual de empregados com carteira assinada, de 58,8% em 2008 para 59,6% em 2009. O rendimento mensal real de trabalho também permaneceu em elevação, com aumento de 2,2% entre 2008 e 2009, e a concentração desses rendimentos, medida pelo Índice de Gini, continuou se reduzindo, de 0,521 para 0,518 (quanto mais perto de zero, menos desigual é a distribuição). Além disso, o trabalho infantil prosseguiu em queda (em 2009, 4,3 milhões de pessoas de 5 a 17 anos trabalhavam, contra 4,5 milhões em 2008 e 5,3 milhões em 2004), e a escolaridade dos trabalhadores continuou em alta. Em 2009, 43,1% da população ocupada tinham pelo menos o ensino médio completo, contra 41,2% em 2008 e 33,6% em 2004, e os trabalhadores com nível superior completo representavam 11,1% do total, frente a 10,3% em 2008 e 8,1% em 2004.

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apresentação

publicação

Tempo médio de estudo do brasileiro não chega aos 8 anos do ensino fundamental

1/5 sai do colegial com matemática de 4ª série

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

@ Olhares sobre Educação 2010

Educação no Brasil abaixo da média

Estudo da OCDE mostra desemprego maior para quem cursou ensino médio

Os indicadores de educação do Brasil ainda estão muito abaixo da média registrada pelos países desenvolvidos, o que prejudica o mercado de trabalho brasileiro, como mostrou estudo divulgado ontem pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). A pesquisa Olhares sobre Educação 2010 aponta que mais da metade (51%) da população brasileira entre 25 e 64 anos ainda não tinha completado o ensino médio em 2008, enquanto na média dos 31 países ricos da OCDE a taxa é de 29%.

Além disso, a taxa de desemprego no Brasil é menor entre os adultos que não completaram o ensino médio que entre aqueles que já completaram este nível de ensino.

Em entrevista à BBC Brasil, o economista Etienne Albiser informou que o índice de desemprego entre os que não concluíram o segundo grau no Brasil é de 4,7%, enquanto a taxa dos que terminaram o curso é de 6,1%.

Os dados vão contra a tendência registrada entre os países desenvolvidos, como aponta o estudo. Em geral, a taxa de desemprego entre aqueles que cursaram o ensino médio é quatro pontos percentuais menor que os que não têm esta formação. E, segundo especialistas, o ensino médio é considerado o preparo mínimo para disputar uma vaga em um competitivo mercado de trabalho.
Segundo Albiser, a diferença no caso brasileiro está ligada à alta taxa de desemprego entre mulheres que concluíram o segundo grau e também à estrutura da economia brasileira, que teria mais necessidade de mão de obra menos qualificada.

Os números citados pela OCDE diferem dos dados mais recentes da Pesquisa Mensal do Emprego (PME) do IBGE.

Pela PME, a taxa de desemprego da população com onze anos ou mais de estudo ou seja, com o ensino médio completo era de 6,6% em julho.

No caso de quem tem entre oito e dez anos de estudo, a taxa é de 9,3%. O nível chega a 6,1% na população classificada entre sem instrução a oito anos de estudo. A taxa maior nas faixas mais instruídas ocorre porque representam parcela maior na força de trabalho no Brasil, já que quase metade da população ocupada no país tem pelo menos o ensino médio completo.

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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

@ Ensino Médio

Ainda dá tempo de tirar o ensino médio da UTI
ISAAC ROITMAN

ESPECIAL PARA A FOLHA

Na maioria dos países os sistemas educacionais estão passando por uma revisão.

Espera-se que ele prepare os jovens para o trabalho, para a independência econômica, para que possam viver no ambiente familiar e comunitário respeitando a diversidade cultural de uma sociedade em constante transformação.

No Brasil, os governos proclamam que a educação é prioritária. Proclamação demagógica e enganosa. Os índices e pesquisas revelam a baixa qualidade na área.

Foquemos o ensino médio. Os jovens nessa fase vivem um dilema: Conquistar vaga na universidade ou lugar no mercado de trabalho?

O ensino médio é constituído por uma overdose de disciplinas e tem alta taxa de evasão, talvez por não ser atrativo. Mas o ponto central é a figura do professor.

Um relatório recente do Conselho Nacional de Educação alerta para uma ameaça que paira sobre o ensino médio: a possibilidade de um "apagão" de professores, com um deficit de 245 mil profissionais, especialmente das disciplinas de química, física, matemática e biologia.

Para complicar o quadro, dados do Censo Escolar mostram que dos 461.542 professores do ensino médio brasileiro apenas 228.625 (49,5%) ministram uma só disciplina.

Talvez seja a hora de repensar o ensino médio não com um foco na informação mais sim na sistematização e utilização do conhecimento em um cenário de exercício permanente do pensamento.

A articulação entre o ensino médio e a formação técnica certamente deve fazer parte da revisão. Nenhum sucesso será alcançado se não valorizarmos o professor, o que implica em uma formação inicial de qualidade, uma formação continuada, salário digno, valorização da carreira e condições de trabalho.Ainda há tempo, adotando as medidas corretas, de tirar o ensino médio da UTI.

ISAAC ROITMAN é coordenador do Grupo de Trabalho de Educação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência

Publicado no jornal Folha de S.Paulo, 05/09/2010.

Apresentação: “Ensino Médio Inovador – Secretaria de Educação Básica/MEC”

Apresentação: “Ensino Médio Inovador – Câmara de Educação Básica/CNE”

Desinteresse dos alunos do ensino médio é 2º principal motivo de faltas

18% dos jovens estão fora da escola

@ Progressão continuada

Nem rima nem solução

RUDÁ RICCI

O tema da promoção automática de alunos surge, mais uma vez, no debate entre candidatos ao governo de São Paulo. E se confunde com um conceito distinto, o de progressão continuada. A confusão, generalizada, envolve pais e até mesmo professores, e opõe os dois conceitos ao de repetência.

A repetência nasceu de uma concepção taylorista educacional, que se forjou na última década do século 19 nos EUA, formulada por Joseph Mayer Rice.

Rice vinculou os objetivos da educação à formação para a indústria e definiu um ranking de conteúdos, tendo a matemática e a física como as principais, seguidas por biologia, química e comportamento social. Quem não atingisse um patamar ideal deveria repetir tudo o que estudou no ano anterior.

O problema é que esta concepção tem muito de administração do trabalho, mas muito pouco de educação. Os seres humanos não saltam de patamar cognitivo a cada mês ou ano. O "calendário humano" é outro. Foi estudado por Jean Piaget e Henri Wallon, para citar alguns.

A repetência é um elemento do sistema de verificação do modelo taylorista de educação. Explico: a seriação define um patamar ideal que o aluno deve atingir, a partir do qual é criado um ranking de classificação. Aqueles que não atingem um determinado índice desse ranking devem repetir.

A repetência e as aulas de reforço incorrem no mesmo erro: acreditam que, pela repetição, o aluno passa a se condicionar à resposta certa. Contudo, num mundo em que uma novidade tecnológica ocorre a cada seis meses por segmento produtivo, essa crença na memorização como carro-chefe do processo educacional cai por terra.

Repetir um aluno, portanto, é anacrônico e um equívoco educacional. A promoção automática também comete o mesmo erro. Interessante que o primeiro artigo sobre sistema de ciclos escrito por um brasileiro foi publicado na década de 1950, no Rio Grande do Sul, tendo como título "Promoção automática ou progressão continuada?".

Mais de meio século depois, continuamos não compreendendo a diferença entre as duas propostas.

São Paulo apresenta ainda mais dificuldade, porque, em 1921, Oscar Thompson, diretor geral do ensino do Estado, propôs a promoção em massa. Sampaio Dória também sugeriu algo semelhante.

São Paulo apresenta ainda mais dificuldade, porque, em 1921, Oscar Thompson, diretor geral do ensino do Estado, propôs a promoção em massa. Sampaio Dória também sugeriu algo semelhante.

Digamos que, uma vez por semana, as escolas se dediquem a essas enturmações diferentes. Naquilo em que está bem, o aluno é promovido. No que apresenta dificuldades, continua em turma intermediária. Não se trata de repetência.

O problema que envolve esse tema é que, mais uma vez, o Brasil tenta criar atalhos na educação. E não percebe que, por aí, banalizamos o caminho do desenvolvimento sustentável.

RUDÁ RICCI, 47, doutor em ciências sociais, é consultor educacional do SindUTE-MG (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais) e do Sinesp (Sindicato dos Especialistas de Educação do Ensino Público Municipal de São Paulo).

Publicado no jornal Folha de S.Paulo, 01/09/10.

@ Um computador por aluno

Computador transforma aulas em escola de SP
Uso do laptop despertou interesse de estudantes e aumentou as notas

Escola municipal é uma das que integram um projeto-piloto do MEC; meta é dar equipamento para mais 300 colégios

O microcomputador XO tem cerca de 1,5 kg, menos de 25 cm tanto no comprimento quanto na largura e lembra um brinquedo infantil.

Em 2007, ele passou a ser usado em sala de aula, na escola municipal Ernani Silva Bruno, em Taipas, zona norte de São Paulo, como parte do programa Um Computador por Aluno, do MEC (Ministério da Educação).

O computador com jeito de brinquedo mudou a realidade do colégio. Em 2007, o 9º ano da escola teve 3,4 de nota no Ideb (avaliação do MEC que leva em conta as aprovações e o desempenho em português e matemática).

No ano passado, a média dos alunos na avaliação subiu para 4,5, superando a meta de 4,2 projetada pelo próprio ministério.O sucesso do projeto levou a Escola Politécnica da USP a produzir uma série de vídeos que contam como professores e alunos têm utilizado o computador em sala.

Finalizados há um mês, os vídeos estão disponíveis no YouTube ( http://migre.me/17Kb4 ) e podem auxiliar outros educadores. "É uma experiência que precisa ser levada para outras escolas e professores", afirma Lídia Chaib, autora do vídeo.

Com o XO, os alunos do Ernani Silva Bruno treinam redação fazendo blogs, estudam geografia e ciências com ajuda da internet e aprendem a pronúncia das palavras em inglês com um programa de tradução.

Os educadores da rede particular, onde o uso da informática é mais comum, aprovam a experiência.

"Com a tecnologia e um professor preparado, você consegue dar um salto de qualidade", afirma Almir Brandão, diretor do Centro de Pesquisa e Tecnologia do Grupo Unip-Objetivo.

"O uso do computador permite ao aluno com dificuldade ir atrás do reforço e ao aluno adiantado buscar algo mais do que está na aula expositiva", afirma Nilson Curtis, diretor-superintendente do Sistema COC de Ensino.

aluno Jéferson Rodrigues Gomes, 11, é um exemplo do impacto que os computadores trouxeram à escola municipal. No ano passado, ele teve seu primeiro contato com o laptop. Deu tão certo que o garoto foi selecionado para ser monitor.

Assim como a escola Ernani Silva Bruno, outras quatro instituições participam do projeto-piloto do MEC, com computadores doados pela ONG One Laptop Per Child. Todas atingiram suas respectivas metas no Ideb e apenas uma não teve aumento de nota entre 2007 e 2009.

A previsão do ministério é que, até o final do ano, outras 300 escolas de todo Brasil recebam os laptops, a um custo de R$ 550 por máquina.

Veja também :

Projeto Ceibal

Um novo modelo educacional

Visita à Secretaria Municipal de Educação e à Escola Municipal Auxiliadora Paiva - Araxá - MG - 09/10/08 - Projeto Um por Um - Utilização de laptops ClassMate

Blog da Ana Beatriz Gomes

Celular pedagógico

TICs em sala de aula

Computador e internet ainda são subutilizados nas escolas, aponta pesquisa

Pesquisa: O uso do computador e da internet nas escolas públicas

Computador e Internet

Experiências de fronteira: os meios digitais em sala de aula

@ Empregos

50% dos empregos brasileiros são de má qualidade

Metade dos empregos é de má qualidade

Autor(es): Gustavo Henrique Braga
Correio Braziliense - 06/09/2010

Apesar da abertura recorde de vagas com carteira assinada e da menor taxa de desocupação, grande parte dos trabalhadores, sobretudo os do setor de serviços, ainda enfrenta condições ruins e baixa remuneração.

O consultor Jorge Pinho alerta que, apesar de o cenário ser de evolução, há ressalvas quanto à qualidade dos empregos que estão sendo criados. O problema, avalia ele, é que a maior parte das vagas está concentrada em setores que demandam pouca qualificação, pagam salários abaixo da média e são sensíveis às oscilações econômicas. Para se ter uma ideia, dos 766 mil postos abertos nas sete principais regiões metropolitanas do país nos últimos 12 meses, metade foi no setor de serviços, no qual o trabalho é mais precário. Na indústria, que exige mais especialização e paga melhor, foram 259 mil vagas, ou 33% do total, puxadas pela reposição de postos fechados durante a crise mundial. Os dados são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

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@ Autonomia das ONGs

Financiador não interfere na autonomia da ONG, aponta Abong

As relações entre organizações sociais e os financiadores de origem privada nem sempre foram consideradas as mais amigáveis. No entanto, uma pesquisa divulgada, no último dia 24, pela Associação Brasileira de ONGs (Abong), mostrou que muito do que se diz sobre esse relacionamento pode ser apenas mais um mito do setor social.

O levantamento “Sustentabilidade das ONGs no Brasil: acesso a recursos privados”, realizado com apoio da Oxfam GB, ouviu o que 25 organizações associadas à Abong tinham a dizer sobre os desafios enfrentados por elas, quando financiadas pelo setor privado, para aprofundar o debate sobre sustentabilidade.

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domingo, 5 de setembro de 2010

@ Jovens invisíveis

por Eduardo Macedo de Oliveira

Paris, maio de 1968. Nos muros da capital francesa, pintavam-se e espalhavam-se frases, tais como: “a imaginação ao poder”, “só a verdade é revolucionária”, “amai-vos uns sobre os outros”, “não me libertes, eu me encarrego disso”, “o ato institui a consciência”, “é proibido proibir”, “o Estado somos nós”, “sejam realistas, peçam o impossível”, “a ação não deve ser uma reação, mas uma criação”. Muros rebeldes, sem dúvida, consequência de um movimento sem precedentes de greve e protesto, iniciado por jovens e estudantes, que tomaram proporções revolucionárias naquele ano. Uma resposta contundente, ousada e criativa à sociedade dos anos 60.

No final do mês de agosto, esteve em Porto Alegre (RS), um dos líderes mais expressivos daquele movimento, Daniel Cohn-Bendit, “Dani, o Vermelho”, como era conhecido em 1968. Com 65 anos, deputado no parlamento europeu e líder do Partido Verde alemão, proferiu palestra naquela cidade e encontrou-se com a candidata à presidência Marina Silva.

Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo (p. E4, 25/08/10) afirmou: “é preciso esquecer maio de 1968”. Discorreu sobre o fracasso das utopias do passado “a revolução francesa, comunismo, fascismo e revolução cubana”, justificando-se a sua ideia, pois todas elas resultaram em barbárie. Ressaltou: “a democracia burguesa é a única alternativa possível, pois ela constitui a base das sociedades abertas”. Durante a entrevista, surgiu uma pergunta crucial: “qual a diferença entre ser jovem hoje e nos anos 60?”, e Cohn-Bendit respondeu “hoje é muito mais difícil. Em 68, todas as utopias – as mais justas, as mais tolas – estavam à nossa disposição. Hoje, elas não querem dizer mais nada, e as crises – econômica e ecológica – são mais profundas, o que torna mais difícil para o jovem encontrar o seu lugar”.

Em breve, estaremos diante das urnas optando por representantes para o poder executivo e legislativo nos âmbito estadual e federal. Dentre as propostas dos partidos e candidatos, quais e quantas seriam focadas nos jovens? Parafraseando Cohn-Bendit, qual o lugar dos jovens no século XXI, especialmente em nosso país?

Pesquisas, diagnósticos e fatos se multiplicam, e as notícias não são promissoras. Em Uberlândia, por exemplo, basta acompanhar a mídia eletrônica e impressa, para constatarmos nas suas páginas e programas policiais, o alarmante e significativo número de jovens infratores e ocorrências associadas. Na educação, somente 50% dos jovens entre 15 e 17 anos encontram-se no ensino médio.

Obviamente, temos jovens e jovens, dependendo das barreiras e preconceitos sociais, culturais, étnico-raciais, de gênero, classe social, nível de instrução, entre outras.

Neste contexto, as políticas públicas desconhecem territórios tornando-se estéreis e ineficazes para apresentar e garantir oportunidades e horizontes para os nossos jovens, que representam na América Latina (entre 15 a 24 anos), 19,5% da sua população.

Na edição de hoje do jornal Correio, da qual você esteja lendo neste momento, com certeza algum dos nossos jovens se tornou mais uma pauta, isto é uma notícia, em especial na área de segurança pública, vítima da exclusão social e econômica, da miopia e insensibilidade de nossas autoridades. Infelizmente, os jovens são invisíveis para a sociedade. Para cuidar da juventude não basta organizar uma partida futebol ou show de rock!

texto enviado para publicação no Jornal Correio

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

@ Alimentação especial

Alimentação especial para estudantes pode ir a sanção

A oferta de alimentação especial aos estudantes de escolas públicas que por questões de saúde não podem comer a refeição regular é o objetivo de um projeto aprovado, em turno suplementar, pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), nesta terça-feira (1.º). O projeto da Câmara (PLC 187/09) recebeu decisão terminativa e poderá ir à sanção presidencial se não houver recurso para exame pelo Plenário.

De acordo com a Agência Senado, a proposta é um substitutivo do senador Paulo Paim (PT-RS) que amplia o alcance da proposta original, segundo a qual a oferta de alimentação diferenciada aos estudantes das escolas públicas deveria ser feita aos portadores de diabetes, de hipertensão ou de anemias.

O projeto aprovado altera a lei que dispõe sobre o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE - Lei 11.947/09) e determina que a oferta de alimentação diferenciada seja baseada em recomendações médicas e nutricionais. Estabelece ainda a necessidade de regulamento para esses casos.

fonte

mais (pág. 2)

@ Educação de jovens e adultos

À margem das pesquisas

Agência FAPESP – A educação de adultos ocupa pouco espaço como tema nas pesquisas de pós-graduação das universidades brasileiras. Mas, quando se fala em educação não escolar de jovens e adultos, o panorama é ainda mais crítico. O assunto é tratado de forma marginal e, quase sempre, associado a outras práticas sociais.

A conclusão é de uma pesquisa que fez um balanço da produção de conhecimentos nas áreas de educação, ciências sociais e serviço social. O trabalho analisou a produção discente nos programas de pós-graduação no campo da educação não escolar de adultos entre 1999 e 2006.

De acordo com Sérgio Haddad, da ONG Ação Educativa, coordenador da pesquisa, o tema da educação não escolar está associado a muitos temas da vida cotidiana das pessoas.

A educação não escolar diz respeito aos processos de socialização e aprendizado das pessoas, que podem ocorrer na família, no trabalho, em centros comunitários e em outras instâncias que não a escola.

leia na íntegra

mais

e-curriculum, revista eletrônica de Educação da PUC-SP.

biblioteca digital, está abrigada na Ação Educativa.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

@ Libras

LEI Nº 12.319, DE 01 de Setembro de 2010.

Regulamenta a profissão de Tradutor e Intérpreteda Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS.

acessar

publicado no Diário Oficial da União, seção 1, 02/09/10

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

@ Green School

Escola em Bali ensina a consumir sem poluir nem desperdiçar

Percorrendo o campus da Green School, uma escola internacional situada em Sibang Kaja na ilha de Bali, na Indonésia, tem-se a impressão de se estar em um reduto de náufragos. No meio de uma natureza exuberante, as construções são feitas de bambu, tijolo e argila, os caminhos são marcados por pedrinhas, os móveis são esculpidos em madeira e velas de barcos fazem as vezes de janelas nas salas de aula. Também há arrozais, algumas colmeias, búfalos atrás de plantações de mandioca ou ainda de tomates, pepinos, palmeiras açucareiras e cacaueiros.

A reportagem é de Arnaud Guiguitant, publicada pelo jornal Le Monde e reproduzida pelo Portal UOL, 01-09-2010.

leia na íntegra