Hot-air balloon festivals

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sábado, 31 de julho de 2010

@ Punição física

Deve ser aprovado o projeto de lei que proíbe punição física a crianças?

NÃO

Lei não soluciona os problemas da infância

LINO DE MACEDO (*)

Penso, como a maioria da população brasileira, a julgar pela pesquisa divulgada nesta Folha, que é desnecessária uma nova lei detalhando leis vigentes, que já funcionam. O que necessitamos, sim, é de uma lei de tomada de consciência deste importante problema.

Crianças e jovens precisam ser bem cuidadas e consideradas na complexidade de problemas e necessidades. Muitos pais, hoje, se sentem confusos e desqualificados para exercer este papel simbólico e material tão importante em nossa cultura. Por que confundi-los mais ainda detalhando uma lei que já funciona? O que se observa, hoje, é uma crise de autoridade das instituições que têm funções disciplinares e educacionais (a família e a escola, sobretudo).

O sentimento de muitos pais é o de que suas alternativas educacionais são insuficientes. Não se permitem mais, por abusivos, os "recursos pedagógicos" de seus pais ou avós, mas não sabem o que fazer no lugar.

Bater em uma criança, na maior parte dos casos, é covardia de um adulto, pois se trata de recorrer a uma desigualdade, a uma relação de força para impor uma ordem; trata-se, pois, de um abuso de poder, de perda de razão.

Não por acaso, os adultos que batem nas crianças o fazem quando estão dominados por emoções negativas que não conseguem controlar. Desabafam, mas não educam. É certo que pais não podem bater em seus filhos.

Este sempre foi e será o pior dos "argumentos", pois é um argumento da força e da violência. Mas há outros "argumentos", não previstos na lei, que são igualmente negativos para a educação das crianças, como a sedução e o assédio.

Com a lei, até parece que os pais antes tinham autorização para bater e agora perderam-na. Por que transferir para um Estado, nem sempre cioso no cumprimento de seus deveres, obrigações que são da família?

O âmbito da casa, do lar, é responsabilidade dos pais ou dos adultos responsáveis. Uma lei dá por "resolvido" um problema, pois, ao proibir em geral um tipo de comportamento realmente negativo, supõe dar conta de evitar suas ocorrências particulares.A lei nega uma vil possibilidade, no que faz muito bem. Mas o que ela oferece em troca? Em nome do "amor" e do "cuidado" por um filho, um pai não pode bater. É certo.

Mas também não pode seduzir, comportar-se de modo ambivalente, permissivo, indiferente.É comum hoje crianças agirem como "tiranos" que controlam, fazem exigências e submetem os adultos aos seus interesses e vaidades. Isso é bom?

Por que não fazer também uma lei proibindo a "compra" do amor ou da submissão com presentes, promessas, seduções e ameaças afetivas de muitos tipos (não mais gostar, estar decepcionado etc.)?

Não podemos, na prática, legalizar o amor, o ódio, a raiva e o ressentimento que as crianças muitas vezes nos causam. Mas podemos nos educar para expressá-los de um modo que seja adequado e benéfico ao desenvolvimento delas.

Educar é a melhor forma de proteger. Muitas vezes, as crianças precisam ser contidas fisicamente. Elas estão fazendo coisas que não são boas para elas nem para ninguém. Como essa continência, a partir da nova lei, será interpretada? Como não substituir a violência física pela violência verbal (xingamentos, ofensas, ameaças de todo tipo)? Como não substituir a violência física pela permissividade, indiferença, fraqueza, omissão?

Como não substituir a violência física pela sedução, por promessas que criam ilusões, que confundem? Penso que, hoje, os problemas da sedução, assédio, indiferença, permissividade e omissão dos adultos em relação às crianças e jovens são tão graves ou mais do que o das palmadas.

(*) LINO DE MACEDO é professor titular de psicologia do desenvolvimento do Instituto de Psicologia da USP e membro da Academia Paulista de Psicologia.

Publicado no jornal Folha de S.Paulo, edição do dia 31/07/10.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

@ Matrícula na escola

Matrícula na escola poderá ser exigida para jogadores de futebol de 12 a 21 anos

Matrícula e frequência escolar poderão ser pré-requisitos para adolescentes e jovens filiados a clubes de futebol participarem de treinos e campeonatos. A medida valerá caso o Congresso Nacional aprove um projeto que altera a chamada Lei Pelé — com votação marcada para 3 de agosto. Os clubes ficariam responsáveis por monitorar faltas e notas.

O projeto de lei, de número 5186/2005, pretende incentivar os clubes a se enquadrarem na categoria de “formador”, obrigados a oferecer assistência médica e odontológica, além de acompanhar o rendimento escolar dos atletas entre 12 e 21 anos. Também é necessário oferecer alojamento adequado e contato fácil com a família.

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@ Salão PROEX 2010

Atenção: o website do evento está disponível somente para visualização. O mesmo estará ativo a partir do dia 06/08/10.

@ Kindle

Impostos mais que dobram preço do novo Kindle para os brasileiros

O modelo do Kindle é novo, mas a história para os brasileiros continua a mesma: os impostos vão mais que dobrar o preço do leitor de livros eletrônicos, anunciado pela americana Amazon por US$ 139.

Levantamento feito no site da Amazon com os 28 países em que é possível verificar as taxas de importação mostra que em nenhum deles se paga mais do que no Brasil.

Aqui, o Kindle só com tecnologia Wi-Fi (internet sem fio), que é a versão mais barata, sai por US$ 312,15 (cerca de R$ 550), sendo que US$ 152,17 são referentes a taxas de importação.

O segundo lugar onde é mais caro é a Índia: as taxas de importação somam US$ 56,34 -quase dois terços menos que no Brasil. [...]

mais

Novo produto

Os novos modelos do Kindle, apresentados ontem, são mais leves e menores que as suas versões anteriores, mas a tela permanece do mesmo tamanho. A bateria passa a ter maior duração, podendo funcionar por até 30 dias.

A faixa inicial de preços também caiu. Antes, o modelo mais barato custava US$ 189, ante os US$ 139 atuais, uma aposta para massificar os livros eletrônicos.

A notícia não animou os investidores, e a ação da Amazon caiu 0,23% ontem.

@ Diretrizes Nacionais

Ministério da Educação

GABINETE DO MINISTRO
Em 29 de julho de 2010

Nos termos do art. 2o da Lei no 9.131, de 24 de novembro de 1995, o Ministro de Estado da Educação, HOMOLOGA o Parecer nº 9/2010, da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, que propõe a aprovação das Diretrizes Nacionais para a Carreira dos Funcionários da Educação Básica Pública na forma deste Parecer e do Projeto de Resolução em anexo, do qual é parte integrante, conforme consta do Processo no 23001.000240/2009-46.

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Publicado no D.O.U., edição do dia 30/07/10, seção 1.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

@ Aprender Criança 2010


Congresso Aprender Criança 2010

Educação, Mente e Cérebro ao alcance de todos

Onde: Ribeiro Preto - SP

Quando: 6, 7 e 8 de agosto


mais informações, clique aqui.

@ Problemas de conduta

Meninos têm risco 67% maior de ir mal na escola, diz pesquisa
Alunos do sexo masculino têm mais problemas de conduta. Estudo ouviu mais de 9.000 crianças em 16 estados

Uma pequisa feita pelo Instituto Glia, da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, da Universidade La Sapienza de Roma e do Albert Einstein College of Medicine de Nova Iorque, aponta que os meninos apresentam um risco 67% maior de ter um baixo desempenho escolar do que as meninas. O estudo chamado de Projeto Atenção Brasil (PAB) avaliou 9.149 crianças e adolescentes de 16 estados e 81 cidades brasileiras.

Segundo a pesquisa, os meninos são mais afetados pois apresentam mais problemas de conduta, hiperatividade, problemas com colegas e de comportamento social, enquanto as meninas apresentam maior número de sintomas emocionais.

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quarta-feira, 28 de julho de 2010

@ Prêmio Alexandrino Garcia

Instituto Algar lança 1ª Edição do Prêmio Alexandrino Garcia

O Instituto Algar lança o Prêmio Alexandrino Garcia - Categoria Educação, com o objetivo de reconhecer e divulgar experiências de educadores com o tema "Meio Ambiente". O prêmio considerará a atuação dos professores das 10 cidades de atuação do Instituto Algar: Franca, Ribeirão Preto, Ituiutaba, Itumbiara, Pará de Minas, Patos de Minas, Uberaba, Uberlândia, Balsas e Porto Franco (as duas últimas localizadas no estado do Maranhão).

De acordo com o regulamento do prêmio, disponível no endereço ( clique aqui ), serão consideradas experiências planejadas e executadas por professores de diversas disciplinas de escolas públicas de ensino regular do Ensino Fundamental (1º ao 9º ano), realizadas e concluídas entre fevereiro de 2009 e junho de 2010. Cada participante só pode inscrever um trabalho. O relato do trabalho sobre o tema deve ser digitado no formulário no site do Instituto Algar. Fotografias poderão ser anexadas, também a partir do próprio site. As inscrições acontecem até o dia 20 de agosto de 2010 e podem ser feitas exclusivamente pelo site.

Serão selecionados os trabalhos que tenham adequação entre o tema indicado (meio ambiente), os objetivos previstos, as ações desenvolvidas e as aprendizagens alcançadas. Será também considerada a pertinência do conteúdo em relação ao currículo escolar e às necessidades de aprendizagem dos alunos. A escolha do professor vencedor da 1ª Edição do Prêmio Alexandrino Garcia - categoria Educação será realizada após apresentação do trabalho a uma comissão julgadora. A premiação acontecerá durante o Seminário Final do Instituto Algar a ser realizado em Uberlândia no dia 08 de dezembro de 2010, em local a ser comunicado posteriormente.

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terça-feira, 27 de julho de 2010

@ Corte etário

Dirigentes pedem regulamentação do corte etário

Durante o 11º GT das Grandes Cidades, que aconteceu em Florianópolis, de 26 a 28 de abril, os Dirigentes Municipais de Educação das maiores cidades e das capitais do país estiveram reunidos para discutir, entre outros temas, o mais urgente: o corte etário para o ingresso das crianças na educação infantil e no ensino fundamental.

A discussão resultou na Carta de Florianópolis, documento assinado pelos gestores pela mudança no texto da LDB, no que se refere à entrada das crianças na educação infantil e no ensino fundamental. O documento propõe que seja incluído ao texto que, para entrada das crianças na educação infantil - aos quatro anos, e no ensino fundamental - aos seis - seja seguida a data de corte de 31 de março.

O que é o GT das Grandes Cidades

É um Grupo de Trabalho composto pelos Dirigentes Municipais de Educação dos 174 maiores municípios e das capitais. Esse grupo se reúne periodicamente para discutir os temas atuais mais relevantes na área da educação. Com sua grande representatividade, o GT das Grandes Cidades tem influência na construção e reformulação de políticas públicas.

Acesse as apresentações do evento.

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@ Direito de Aprender

Foi divulgada nesta segunda-feira, 20, durante o “Encontro de Educadores – gestão, avaliação e novos marcos legais”, em Vila Velha/ES, a publicação Caminhos do Direito de Aprender: Boas Práticas de 26 Municípios que Melhoraram a Qualidade da Educação.

A publicação faz uma análise da trajetória que 26 municípios – um de cada Estado – empreenderam para conquistar importantes avanços no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) entre 2005 e 2007. Com populações variando de 3.814 (Pejuçara, RS) a 720.070 habitantes (Campo Grande, MS), as cidades selecionadas para o estudo são representativas da realidade e da diversidade brasileira.

Conheça a pesquisa na íntegra.

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@ 10 mandamentos

Enem: os 10 mandamentos das melhores escolas do Rio

Descubra o que há em comum entre os colégios com as melhores notas

leia na íntegra

segunda-feira, 26 de julho de 2010

@ F u g a z

por eduardo macedo de oliveira


Como uma estrela
brilhou nas noites
da esperança.

Como uma criança
brincou nos parques
da emoção.

Como um pincel
coloriu os desenhos
da realização.

Como uma lua
orbitou nas atmosferas
da motivação.

Como uma bússola
revelou os caminhos
da superação.

Que pena! Fugaz e volátil,
a felicidade se escondeu, novamente,
no céu da existência.

inverno / 2010

mais poemas

domingo, 25 de julho de 2010

@ Aliás

Por um dia de felicidade
Muitas escolas induzem os alunos a se preparar não para a vida, mas para comemorar a data em que saem os resultados dos exames vestibulares

leia na íntegra

A equação do futuro

A educação do amanhã substitui a padronização pela criatividade e troca o foco no currículo pela atenção ao aprendiz

leia na íntegra

@ Amadeus

O Projeto Amadeus é um sistema de gestão de aprendizagem para Educação a Distância baseado no conceito de blended learning, ou seja, uma mistura de aulas a distância com algumas presenciais. Esse tipo de programa oferece horários flexíveis ou pré-definidos, para que cada aluno possa realizar suas tarefas no melhor momento para ele. O Projeto permite ampliar as experiências que os usuários do blended learning já têm para diversas plataformas como Internet, desktop, celulares, PDAs e TV Digital, de forma integrada e consistente. Essa expansão – a de interação dos usuários entre eles e com os conteúdos - permite a execução de novas estratégias de ensino e de aprendizagem orientadas por teorias construtivistas ou sócio-interacionista do desenvolvimento humano.
acessar

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mais

Amadeus: EaD entra no Portal do Software Público Brasileiro

Amadeus pode tornar a educação mais divertida

@ Waldorf

Pedagogia Waldorf segue na contramão

Carolina Peron, de 18 anos, fala com entusiasmo sobre o Colégio Waldorf Micael de São Paulo, onde estuda desde o 5º ano. "Aqui é lugar de gente feliz, onde nos sentimos protegidos", contou, pouco antes de começar o ensaio da peça Campeões do Mundo, de Dias Gomes, que seria encenada pelos alunos do 12º ano dali a três dias. 12º ano? Sim, o Micael trabalha com o ensino fundamental de nove anos muito antes da promulgação da lei 11.274, de 2006.
leia na íntegra

matéria publicada no jornal "Estado de S.Paulo", edição de 19/07/10.


Ensino off-line

Mesmo sem investir em tecnologia e privilegiando trabalhos manuais, pedagogia Waldorf atrai cada vez mais adeptos no Brasil

Enquanto grande parte das escolas discute se o computador deve ser introduzido já no ensino infantil, um grupo de colégios reluta em usá-lo até o ensino médio.

Nas escolas que seguem a pedagogia Waldorf, a ordem é evitar ao máximo a tela. Mas nem por isso elas deixam de atrair adeptos. Entre 2003 e 2010, o total dessas escolas no país passou de 40 para 85, diz a Federação das Escolas Waldorf no Brasil.

Criado na Alemanha em 1919, o movimento Waldorf trouxe ao país em 1956 o foco no desenvolvimento humano e nas atividades manuais.

"A gente não considera que o computador seja uma ferramenta do desenvolvimento humano. Na escola Waldorf, ele aparece quando passamos a trabalhar com questões mais técnicas, que é no ensino médio", diz Rubens Salles, diretor da ONG Instituto Artesocial, que divulga a pedagogia Waldorf.

O uso em casa não é proibido, mas os pais são orientados a impor limites. Na Waldorf Aitiara Botucatu (238 km de SP), o tema é levantado já na matrícula como forma de conscientização. Alguns pais são totalmente favoráveis. "As crianças conseguem se dedicar a outras atividades", diz o consultor financeiro José Júlio Ferreira Sarmento Rito, 57, pai de Júlia, 11, que estuda no Micael (zona oeste de SP).

Outros entendem que poderia ser diferente, principalmente no caso dos trabalhos manuscritos. "Alguns pais comentam que seria mais fácil usar o computador", diz Roberto Veiga, gerente-administrativo do Micael.

Imaginação

Referência no movimento Waldorf, Valdemar Setzer, professor-titular do Departamento de Ciência da Computação da USP, é radicalmente contra crianças verem televisão ou usarem computador.

Segundo ele, a infância é o momento da imaginação, que é tolhida pelas imagens já prontas. Ele acredita que o vídeo pode até ser usado como forma de ilustrar algum tema estudado na escola, mas por um período curto.

Christopher Clouder, presidente do Conselho Europeu para a Educação Steiner Waldorf, diz que em outros países as escolas já introduzem o computador no ensino fundamental, mas o privilégio é dado à cultura oral.

Clouder está no Brasil para uma conferência organizada pelo Goethe-Institut, em que um dos principais temas será justamente a tecnologia. Na academia, o centro dos debates deixou de ser a idade para o uso do computador, mas se isso deve ocorrer nas salas de aula ou na biblioteca.

"O computador pode beneficiar as crianças no raciocínio lógico e no acesso à informação quando há supervisão de pais e professores", diz Lúcio França Teles, doutor em informática na educação pela Universidade de Toronto e professor da UnB. Silvia Colello, docente da Faculdade de Educação da USP, lembra que a pedagogia Waldorf é séria, mas defende o uso do computador no ensino. "É uma ferramenta do nosso mundo."

matéria publicada no jornal "Folha de S.Paulo", edição de 05/07/10.

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segunda-feira, 19 de julho de 2010

@ Mestrado e Doutorado

EDITAL Nº 001/ 2010/ PPGED/ FACED/ UFU

SELEÇÃO PARA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO

O Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdadede Educação da Universidade Federal de Uberlândia faz saber a todos quantos virem o Edital 001/2010/PPGED/FACED/UFU, ou dele tiverem conhecimento, que serão abertas as inscrições para o processo de seleção do Programa de Pós-Graduação em Educação - Mestrado e Doutorado, turma 2011 - alunos regulares e especiais no período de 23 a 27 de agosto de 2010 para o Curso de Mestrado e de 20 a 24 de setembro de 2010 para o Curso de Doutorado. Para o curso de Mestrado no ano de 2011 serão oferecidas 43 (quarenta e três) vagaspara alunos regulares e 21 vagas para alunos especiais. Para o cursode Doutorado em Educação no ano de 2011 serão oferecidas 22 (vinte e duas) vagas para alunos regulares e 11 vagas para alunos especiais.

A inscrição deverá ser realizada na Secretaria do Programa de Pós-
Graduação em Educação, na Av. João Naves de Ávila no- 2121, Bairro
Santa Mônica, Bloco "G", sala 1G 156, Uberlândia/MG, CEP 38.408-
100, das 08:00 às 11:00 horas e das 14:00 às 17:00 horas, mediante
formulário de inscrição disponível na Secretaria do Programa e pela
Internet, devidamente preenchido, dirigido à Coordenação do Programa
e acompanhado da respectiva documentação necessária. Mais
informações poderão ser obtidas no seguinte site (clique aqui)

edital na íntegra, clique aqui.

Publicado no D.O.U. (edição do dia 19/07/10, seção 3)

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@ Pedofilia

Software ajuda a evitar que crianças sejam vítimas de pedofilia na internet

Uma empresa especializada em perícia digital decidiu lançar um programa que ajuda os pais a monitorar os acessos feitos pelos filhos na internet. O guarda-costas virtual é um software que registra acessos de páginas que tenham conteúdo impróprio ou que a criança, porventura, receba no computador. Ele ainda captura em tempo real conversas realizadas em sites de bate-papo.

O software emite relatórios a partir das palavras-chave. Por exemplo: ao cadastrar a palavra sexo, toda vez que a criança acessar algum site que a contenha, ou citá-la durante conversas em sites de relacionamento ou qualquer tipo de rede social, chegará um aviso à caixa de e-mail cadastrada na adesão do programa. Os pais podem escolhem a periodicidade do recebimento desse conteúdo, podendo ser diária, semanal ou mensalmente.

leia na íntegra

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Empresa lança guarda-costas virtual que monitora crianças na internet

@ Jovens e Adultos

Falta de currículo trava EJA no Enem, diz especialista

A falta de parâmetros curriculares para o ensino médio na Educação de Jovens e Adultos (EJA) foi um dos fatores responsáveis pelo baixo rendimento de escolas dessa modalidade no ranking do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2009, divulgado nesta segunda-feira (19/7) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A avaliação é do especialista em EJA da organização não governamental Ação Educativa, Roberto Catelli.

leia na íntegra

@ Infância

Há uma pedagogia para a infância?

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@ Livros infantis

Confira o ranking dos livros infantis mais vistos na forma de animações na internet

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Transformando ideias em palavras

A infância e o livro

Dicas para escrever seu projeto

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Faça o download do livro Saber Cuidar

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@ Saber Cuidar

MMA inscreve educadores para prêmio sobre sustentabilidade


Em sintonia com o Ano Internacional da Biodiversidade, o Ministério do Meio Ambiente, com a chancela do Instituto Ecofuturo, promove pelo segundo ano a edição do Prêmio Educação para a Sustentabilidade. Educadores de todo o País, de instituições públicas ou privadas, estão convidados a elaborar projetos pedagógicos com o tema Saber Cuidar.


O objetivo do prêmio é levar a sustentabilidade para a sala de aula, ajudando educadores a tratar do tema não apenas de forma teórica, mas com atividades práticas.


Para facilitar ainda mais a veiculação, foi criado um blog e uma biblioteca virtual no portal do concurso. No site, os professores podem encontrar livros, sites,vídeos e textos como o do escritor e jornalista Daniel Piza e do poeta Bartolomeu Campo de Queirós, especialmente selecionados para pesquisa e que podem ser usados como referência pelos educadores.


Premiação - O prêmio dos dez melhores autores será a publicação dos projetos em livro que todos receberão, R$ 3 mil em dinheiro e uma coleção de livros de literatura e de ecologia. Além disso, as escolas em que os os professores ministraram aula receberão uma coleção de livros de literatura e um computador com impressora. A primeira edição do concurso superou as expectativas, contou com 398 projetos inscritos.


O prazo para envio de projetos segue até o dia 25 de agosto.


Saiba mais clicando aqui.

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sexta-feira, 16 de julho de 2010

@ Avaliações

Aluno deve participar de elaboração das avaliações

Os alunos devem ajudar a direção da escola e os professores a elaborarem os critérios das avaliações, além de analisarem seu próprio aprendizado. O processo poderia promover uma análise mais justa sobre o rendimento do aluno. O parecer foi feito na 8ª Congresso Internacional de Avaliação na Educação — realizado entre 12 e 14 de julho, em São Paulo (SP) —, pelo professor da universidade espanhola de Santiago de Compostela, Miguel Ángel Zabalza Beraza (contato).

“A participação do aluno no processo de avaliação faz dele protagonista. Ele passa a sentir a escola como sua e vai respeitá-la mais”, disse Zabalza. O professor ressaltou, ainda, que os pais e familiares também deveriam participar da elaboração dos critérios de avaliações. “A avaliação não é uma classificação, mas um processo de diálogo e melhora. As crianças têm direito a escolaridade e a ter sucesso nessa vida escolar”.

Zabalza dividiu as atividades escolares em dois grupos, um ligado à criação e à opinião, que é considerado mais rico, outro relacionado às atividades de memorização. “Nas provas valorizamos as atividades mais pobres, de decorar e dar uma resposta sobre algo que não entendeu. Nós desvalorizamos a aprendizagem e a reflexão”.

Ele também avaliou que a cultura neoliberal prejudica o processo de avaliação e de sucesso escolar. “Nós concorremos entre escolas e alunos e as crianças aprendem que para ganhar e ter sucesso vale tudo. Em casa nós nunca perguntamos para as crianças ‘você gostou de aprender?’ ou ‘você ajudou seus amigos nas atividades?’. Nós só perguntamos em quantas matérias elas reprovaram”.

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Miguel A. Zabalza"Novo ensino", seus métodos e conteúdos

O pedagogo e psicólogo espanhol Miguel Ángel Zabalza Beraza formou-se nos anos 70 pela Universidade Complutense de Madri, onde trabalhou como professor. Desde o início dos anos 80, permanece ligado à Faculdade de Ciências da Educação da Universidade de Santiago de Compostela, na qual exerceu diversas funções administrativas. Especialista em didática e organização escolar, é presidente da Associação Iberoamericana de Didática Universitária.

O Ministério da Educação do Chile contratou Zabalza como consultor para a reforma curricular dos cursos de formação de professores, fruto de suas pesquisas sobre o que chama de "boas práticas docentes". Elas incluem, por exemplo, o uso sistemático de diários, tanto no processo de formação profissional quanto no de pesquisa qualificada das práticas cotidianas. "A progressiva heterogeneidade dos estudantes obriga a repensar a questão dos métodos docentes e também dos conteúdos", afirma em entrevista ao sítio de internet da Universidade de Santiago de Compostela.

Na avaliação de Zabalza, os professores universitários se converteram em "gestores dos processos de aprendizagem" de seus alunos. Para isso, além das competências tradicionais, precisarão dominar "o uso de recursos técnicos, a aplicação de novas metodologias didáticas que facilitem aprendizagem mais profunda e integradora", e ainda "saber organizar os processos de forma que os estudantes adquiram competências".

Seu diagnóstico do ensino universitário espanhol encontra pontos coincidentes com o cenário brasileiro. "Um dos problemas dos professores é que estamos envolvidos em muitas coisas. Estamos divididos entre a docência, a pesquisa, a gestão, atividades de extensão cultural e de assessoria ou atuação profissional direta. E, junto com essa proliferação de âmbitos, a atividade docente exige cada vez mais atenção e tempo. O 'novo ensino' consome muito mais tempo do que a aula tradicional. Ocupa mais espaço na agenda dos professores. Não sei se conseguiremos manter tantas existências."

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quarta-feira, 14 de julho de 2010

@ História


XVII ENCONTRO REGIONAL DE HISTÓRIA

Conhecer, Pesquisar e Ensinar História: o lugar do conhecimento no mundo contemporâneo

quando: 18 a 23 de Julho de 2010

onde: Uberlândia - MG

local: Campus Santa Mônica / Universidade Federal de Uberlândia
mais informações, clique aqui.

A ANPUH de Minas Gerais promoverá, em julho 2010, seu XVII Encontro Regional. Esse será um espaço para discussões sobre as problemáticas que envolvem o historiador/ professor de história; com vistas a refletir questões relevantes acerca de nosso ofício (ensino, pesquisa e extensão).

Por isso, propomos aos participantes do evento - coordenadores de simpósio temáticos e minicursos, apresentadores de trabalho e ouvintes – o debate em relação à construção do conhecimento, não só quanto às teorias e metodologias da história como sobre os caminhos da produção historiográfica e seus usos no cotidiano da sala de aula.

A Diretoria da ANPUH Regional de Minas Gerais e a Universidade Federal de Uberlândia sentem-se honradas em promover este Encontro. Esperamos que ele se transforme em um espaço de múltiplos diálogos e trocas de experiências.

realização: Associação Nacional de História, seção de Minas GeraisANPUH-MG – e a Universidade Federal de Uberlândia

@ Educação Básica

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO - CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

RESOLUÇÃO Nº 4, DE 13 DE JULHO DE 2010

Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica.

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@ Ensino da Arte

Lei determina que ensino da arte é obrigatório na educação básica

LEI Nº 12.287, DE 13 DE JULHO DE 2010

Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembrode 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, no tocante ao ensino da arte.

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@ José Pacheco

''O professor é um protótipo do aluno'', diz José Pacheco

Um modelo que parece inaplicável funciona há 34 anos na pequena Vila das Aves, a 40 quilômetros da cidade portuguesa do Porto. Lá está instada a Escola da Ponte, uma instituição pública com todas as etapas da educação básica onde não há divisão por séries, nem professores de uma determinada disciplina. Os alunos decidem por quais áreas se interessam e desenvolvem projetos de pesquisa. Eles votam regras de convivência, seguidas inclusive por professores e pai.

“Se o aluno vê no professor autonomia e responsabilidade, ele aprende autonomia e responsabilidade. Se vê uma pessoa capaz de construir projetos, ele aprende a construir projetos”, avalia o idealizador da Escola da Ponte, José Pacheco, que dirigiu a instituição pública desde sua criação, em 1976 até 2008. Ele participou da 8ª Conferência Internacional de Avaliação na Educação, realizada entre 12 e 14 de julho, em São Paulo (SP).

Em entrevista ao Portal Aprendiz, José Pacheco fala das bases da Escola da Ponte, defende o uso de tecnologia e avalia o papel do professor na formação. “Ele deve ajudar os alunos a fazer um planejamento, porque senão o aluno nunca vai aprender a planejar”.

leia a entrevista

terça-feira, 13 de julho de 2010

@ Redes sociais

Na trilha do educando

Cada vez mais, redes sociais se configuram como espaço em que os jovens se dispõem a ter com os professores a interlocução que está difícil de se consumar apenas em sala de aula

Até poucos anos atrás, a relação cotidiana entre professores e alunos durante os períodos letivos costumava ter prazo para acabar: quando tocava o sinal que encerrava a última aula. Daí até o dia seguinte, desapareciam momentaneamente da vida alheia. Nas férias, cada um seguia para o seu lado - e, exceto nos casos em que eram moradores do mesmo bairro e poderiam se encontrar casualmente na rua, uns só receberiam notícias dos outros quando retornassem ao convívio na escola. Situação parecida regia o convívio diário entre os próprios professores, que também se despediam dos colegas na última reunião do semestre e, salvo as exceções em que havia amizade consolidada ou parentesco, só os reencontrariam na primeira reunião do semestre seguinte.

Um dia, alunos e professores deixavam a escola. A partir de então, transformavam-se em lembranças, que ficavam cada vez mais vagas com o tempo. Anos depois, alguns retornavam para matar saudades e contavam um pouco do que tinham feito da vida. Hora de festa, mas só por dez ou 15 minutos, pois a próxima turma aguardava o início da aula. Em seguida, os agora visitantes desapareciam novamente, voltando a se esconder por trás dos pontos de interrogação que, em muitos casos, já os acompanhavam quando estavam ali, mesmo tão perto, mas no fundo tão longe. Onde vivem? Como se divertem? No que acreditam e o que mais desejam? Como são as suas famílias? Em quem planejam votar nas próximas eleições? O que pensam da escola e dos professores?

Nenhuma das situações descritas acima parece caber em escolas - de ensino fundamental, médio ou superior - do século 21. Menos por conta do que ocorre dentro delas, e muito mais em virtude das transformações provocadas por um braço imenso da "revolução digital", que tem na internet seu maior ícone: as redes sociais. Não se trata, evidentemente, de uma invenção recente, embora o nome soe para muitos como algo contemporâneo. Elas existem desde que um primeiro agrupamento de seres humanos decidiu manter contato regular, por motivos pessoais ou profissionais, para troca de informações, experiências, causos ou piadas. Praças, clubes, igrejas, bares e restaurantes sediavam os encontros dessas redes - cujos membros dispunham, a distância, dos correios (e, depois, do telefone) para mantê-las ativas.

leia na íntegra

fonte: REVISTA EDUCAÇÃO - EDIÇÃO 159

@ Perguntas de crianças

Por Rubem Alves

Cabeça de criança não é gaveta onde se guardam informações. É canteiro onde nascem perguntas. E nunca se sabe quais foram as sementes que um anjo misterioso plantou ali. Mas se sabe pelos brotos que são perguntas nascidas de olhos espantados, que foram pegos de surpresa, sem saber.

Alberto Caeiro disse bem: "Sei ter o pasmo essencial que tem uma criança se, ao nascer, reparasse que nascera deveras. Sinto-me nascido a cada momento para a eterna novidade do mundo."

Pois a pergunta que a Andréia, afilhada minha de oito anos, me fez nunca ninguém havia feito. Sei disso porque nunca me foi dada a resposta.

"-Na história da Cinderela, quando tocassem as 12 badaladas, não era para quebrar o feitiço e tudo voltar a ser o que era antes?"

Concordei e confirmei.

-"Isso. O vestido de baile virou vestido de cozinheira e a carruagem dourada virou abóbora madura."

"-Então", disse ela preparando o xeque-mate, "por que é que o sapatinho de cristal continuou a ser sapatinho de cristal, encantado, e não desencantou virando tamanco?"

Fiquei mudo.

Ela percebeu um erro na história: o sapatinho não desencantou. E o que foi que fez com que ela percebesse o erro? Seus olhos. Os meus olhos, que foram enganados, só repetiram a velha história já sabida. Viram aquilo que a memória me contava.

É isso que a memória faz: repetir o já sabido. Mas ela, se fosse recontar a história, teria de inventar outra que explicasse o sapatinho de cristal ou que o eliminasse.

O canteiro da memória é lugar onde só nascem pontos de exclamação. O canteiro da invenção é o lugar onde nascem os de interrogação. Como disse E. E. Cummings: "Sempre uma resposta bonita que pergunta uma pergunta mais bonita ainda."

Recebi da professora Edith Chacon Theodoro uma carta digna de uma educadora e, anexada a ela, uma lista de perguntas que seus alunos haviam feito, espontaneamente.

Impressionou-me, em primeiro lugar, o fato de ela ter dado tanta atenção às perguntas dos seus alunos. Note que elas foram feitas "espontaneamente", eram pontos de interrogação diferentes naqueles canteiros, totalmente diversas das respostas que estavam "presas" nas "grades curriculares". Talvez por elas não serem canteiros férteis para as interrogações que nascem nos alunos... Quem sabe cemitérios.

"Por que o mundo gira em torno dele e do sol? Por que a vida é justa com poucos e tão injusta com muitos? Por que o céu é azul? Quem inventou o português? Como os homens e as mulheres chegaram a descobrir as letras e as sílabas? Como a explosão do Big Bang foi originada? Será que existe inferno? Como pode ter alguém que não goste de planta?"

Continuam: "Quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha? Um cego sabe o que é uma cor? Se na arca de Noé havia muitos animais selvagens, por que um não comeu o outro? Para onde vou depois de morrer? Por que adoro instrumentos musicais se ninguém na minha família toca nada? Por que sou nervoso? Por que há vento? Por que as pessoas boas morrem mais cedo? Por que a chuva cai em gotas e não tudo de uma vez?"

Essas perguntas parecem tão ingênuas que nos fazem rir. Mas elas são revelações das funduras das almas e das inteligências das crianças e dos adolescentes. Revelam não só a sua curiosidade sobre o universo como também sua dimensão ética, a preocupação com a justiça, com a beleza, com o mundo dos valores religiosos, com a mitologia...

Da próxima vez vamos brincar com essas suas perguntas.

fonte

segunda-feira, 12 de julho de 2010

@ Afastamentos

Transtorno mental afeta mais professores

Problema cresce na rede municipal de São Paulo e já atinge 10% dos docentes

Transtornos mentais e comportamentais foram as principais causas de afastamento por doença dos professores da rede municipal de São Paulo no ano passado. Foram 4,9 mil afastamentos para uma categoria com 55 mil profissionais, o que equivale a quase 10% dos trabalhadores. Os dados são de um levantamento que está sendo feito pelo Departamento de Saúde do Servidor (DSS) da Secretaria Municipal de Gestão e Desburocratização.

leia na íntegra

Prefeitura afirma adotar ações para ajudar docente

De olho nas causas de afastamento

sexta-feira, 9 de julho de 2010

@ Jovens e adultos

Audiência pública

Documento define educação de adultos como acesso a cidadania

O conceito de educação de jovens e adultos como forma de acesso à cidadania, e não apenas como sistema de alfabetização, foi defendido por vários especialistas durante audiência pública sobre o tema, realizada no Senado, promovida pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte. O objetivo do evento, ocorrido nesta quarta-feira, 7, foi debater o Marco de Ação de Belém, documento final da 6ª Conferência Internacional de Educação de Adultos ( Confintea ), realizada em dezembro do ano passado, na capital paraense.

leia na íntegra

Acesse o Marco de Ação de Belém.

@ Astronomia e Astronáutica

Haddad diz que astronomia, astronáutica e clima devem ser mais discutidos nas escolas

leia na íntegra

Professores de todo o país recebem livros para aprimorar o ensino da astronomia e astronáutica nas escolas

leia na íntegra

Coleção Explorando o Ensino traz obra sobre astronáutica

leia na íntegra


Coleção Explorando o Ensino - Astronomia - Volume 11
Coleção Explorando o Ensino - Astronáutica - Volume 12
Coleção Explorando o Ensino - Mudanças Climáticas - Volume 13

mais coleções

quarta-feira, 7 de julho de 2010

@ História do Brasil

2ª Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB)

inscrições abertas até o dia 6 de agosto

acessar

regulamento

@ "zfkolprajwlitdaniurdx"

por Fernando Barros e Silva

No muro, pode-se ler, em letras de fôrma nítidas e garrafais: "UM NOVO NOME". O jovem, no entanto, se esforça em vão: "Umm....". Tenta prosseguir: "Ummma renova...". E desiste. Para o cinegrafista que o filma, ele explica: "Letra de fôrma, né mano. Mas eu não entendo, truta. Passei oito anos na escola, tipo oitava série. E tipo nessas daí eu não entendo. Eu só consigo ler picho só. Agora, essas letra aí não entendo". Ele então conclui: "Sou meio analfabeto, mas pichação dá pra entender". Logo a seguir, ele decifra diante da câmera, com fluência, o significado de siglas e palavras pichadas em outro muro, onde nós, alfabetizados, só conseguimos enxergar rabiscos
incompreensíveis. Essa cena faz parte do documentário "Pixo", dos irmãos João Wainer e Roberto T. Oliveira. O jovem pichador (ou pixador, na língua deles) se chama William, mora na periferia de Osasco, na Grande São Paulo, é casado e tem um filho. Tinha 18 anos quando foi filmado.

Na estreia do documentário, em Paris, no ano passado, franceses perguntavam a Wainer, estupefatos, como era possível que o garoto tivesse estudado até a oitava série e fosse, ainda assim, analfabeto. É difícil mesmo entender como alguém conclui o ensino fundamental sem saber ler. Será um exagero dizer que William é um retrato do país? Não sei. Mas o próprio filme mostra muito claramente que ele está longe de ser um caso isolado. Apenas começamos a perceber o tamanho da tragédia educacional brasileira, diante da qual não é preciso ser francês para perder a fala. Estamos agora às voltas com os resultados do Ideb -o índice que mede a qualidade do ensino básico (fundamental e médio) no país. Muito resumidamente, os números mostram e os especialistas dizem que o quadro ainda é ruim, ou muito ruim, mas está melhorando. Mas quantas gerações de jovens ainda vão escalar paredes como bichos e inventar sua própria língua para nos dizer que, sim, são gente?

publicado no jornal Folha de S.Paulo, 06/07/10

Assista a um trecho de Pixo

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segunda-feira, 5 de julho de 2010

@ Ensino Médio

Enem pode ser feito por adulto que não cursou o Ensino Médio

O Enem – Exame Nacional do Ensino Médio – pode ser feito por pessoas que estejam pleiteando certificação nesta etapa de ensino. Ou seja: pessoas que não cursaram ou não concluíram o Ensino Médio e que, agora, têm a chance de fazer a prova do Enem e, atingindo a pontuação mínima exigida – 400 pontos em cada uma das quatro áreas de conhecimento e 500 pontos na redação -, receberão seu certificado de conclusão.

leia na íntegra

edital

@ Estado do Mundo 2010

Um sexto da humanidade consome 78% de tudo que é produzido no mundo

Dado é do relatório "Estado do Mundo - 2010"; versão em português lançada na quarta-feira (30/6) já está disponível em PDF

O Instituto Akatu e o Worldwatch Institute (WWI), organização com sede em Washington, lançaram na manhã de quarta-feira (30/6), a versão em português do relatório “Estado do Mundo – 2010”. O documento é uma das mais importantes publicações periódicas mundiais sobre sustentabilidade.

leia na íntegra

Educação é estratégica para estabelecimento de consumo sustentável

Relatório ‘O Estado do Mundo 2010′ mostra que consumo mundial cresce seis vezes em 50 anos

sábado, 3 de julho de 2010

@ Desinteresse

Desinteresse dos alunos do ensino médio é 2º principal motivo de faltas

Pesquisa mostra que 21,5% dos estudantes que faltaram alegam não querer assistir à aula; Ideb confirma estagnação dessa etapa escolar

leia na íntegra

Baixa valorização do professor é entrave, afirmam docentes

Melhoria de rendimento não anima especialistas

Instituto Unibanco e Todos pela Educação promovem coletiva de imprensa sobre “A Crise na Audiência no Ensino Médio - Abandono e Evasão”

Apesar dos dados oficiais mostrarem certa melhora nos números nos últimos anos, com taxa de abandono escolar do Ensino Médio de 12,8% (MEC/INEP/Deed), grande parcela dos alunos brasileiros não conclui o Ensino Médio. Na avaliação dos especialistas, por diversos motivos não relacionados apenas às condições financeiras dos jovens, o Ensino Médio vem enfrentando uma crise de audiência no Brasil.

leia na íntegra

Acesse a publicação A Crise de Audiência no Ensino Médio

apresentação

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quinta-feira, 1 de julho de 2010

@ Sistemas de ensino

Sala de Aula Estruturada

O impacto do uso de sistemas de ensino nos resultados da Prova Brasil

Sistemas de ensino têm impacto positivo sobre o desempenho dos alunos

Pesquisa da Fundação Lemann mostra que uso de material estruturado aumenta em 5 pontos a nota dos estudantes na Prova Brasil

leia na íntegra

Sala de Aula Estruturada - O impacto do uso de sistemas de ensino nos resultados da Prova Brasil – um estudo quantitativo no estado de São Paulo

por Ilona Becskeházy e Paula Louzano

acessar apresentação

Educação com método

A constatação de que alunos de escolas públicas de São Paulo que usam apostilas de sistemas de ensino se saem melhor na prova de avaliação dos estudantes do ensino fundamental enseja reflexões sobre a educação no país.

Do lado das preocupações, o que o estudo realizado pelos pesquisadores Paula Louzano, Francisco Soares e Ana Carolina Zogbi sugere é que, de um modo geral, os professores não estão sendo capazes de estruturar suas aulas de forma eficaz. Basta oferecer-lhes um sistema que organiza um pouco melhor a disposição dos conteúdos -e o tempo em sala- para obter melhorias significativas no desempenho dos alunos.

De acordo com a pesquisa, que foi apresentada em seminário patrocinado pela Fundação Lemann, o ganho médio dos estudantes que se valiam de apostilas foi de cinco pontos na Prova Brasil. A escala utilizada por esse exame pressupõe uma progressão de 12 pontos a cada ano. Isso significa que a adoção de um sistema de ensino equivale, grosso modo, a meio ano de aulas.

Tais resultados mostram o quanto há a avançar na formação dos professores, em especial no que diz respeito à estruturação das aulas. Não é de hoje que se suspeita que as faculdades de pedagogia dedicam tempo demais a elucubrações teóricas e sacrificam aspectos mais essenciais da tarefa de ensinar a ensinar.

O lado positivo da história é que se abre um novo leque de opções para melhorar a qualidade do ensino público. As secretarias de educação e o próprio Ministério da Educação precisam estudar seriamente a possibilidade de adotar, pelo menos em algumas situações, sistemas padronizados.

Eles podem não ser a materialização dos mais elevados ideais pedagógicos, mas, se funcionam melhor do que os métodos hoje oferecidos, seria uma temeridade dispensá-los com base apenas em preferências ideológicas.

Editorial publicado no jornal Folha de S.Paulo, 01/07/10

@ Publicidade de alimentos

@ MINISTÉRIO DA SAÚDE (DOU 29/06/10, Seção 1)

Anvisa regula a publicidade de alimentos com altos níveis de açúcar e gordura

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
DIRETORIA COLEGIADA
RESOLUÇÃO-RDC Nº 24, DE 15 DE JUNHO DE 2010

Dispõe sobre a oferta, propaganda, publicidade, informação e outras práticas correlatas cujo objetivo seja a divulgação e a promoção comercial de alimentos considerados com quantidades elevadas de açúcar,de gordura saturada, de gordura trans, de sódio, e de bebidas com baixo teor nutricional, nos termos desta Resolução, e dá outras providências.

Art. 1º Fica aprovado o Regulamento Técnico que estabelece os requisitos mínimos para oferta, propaganda, publicidade, informação e outras práticas correlatas cujo objetivo seja a divulgação e a promoção comercial de alimentos considerados com quantidades elevadas de açúcar, de gordura saturada, de gordura trans, de sódio, e de bebidas com baixo teor nutricional, nos termos desta Resolução.

leia na íntegra

@ Maluquinhos pelo título!